Tesouro Direto: taxas de títulos públicos recuam nesta quarta-feira

Investidores monitoraram avanço da Covid-19, pacote de estímulos nos EUA e noticiário político no Brasil

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – As taxas pagas pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentavam queda na tarde desta quarta-feira (23).

O título prefixado com vencimento em 2023 pagava um prêmio anual de 4,39%, ante 4,49% ontem. A taxa paga pelo mesmo papel com vencimento em 2026, por sua vez, cedia de 6,57% para 6,44% ao ano.

Entre os papéis indexados à inflação, o com vencimento em 2026 pagava uma taxa anual de 2,42% nesta tarde, ante 2,46% pagos anteriormente. Já o juro pago pelo Tesouro IPCA+2045 era de 3,48%, ante 3,50% ao ano no pregão anterior.

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta quarta-feira (23):

Fonte: Tesouro Direto

Coronavírus

Entre os destaques do dia, os mercados monitoraram o aumento no número de casos de coronavírus, além das dúvidas sobre a aprovação de um acordo comercial pós-Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia.

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Ontem, o negociador-chefe da União Europeia, Michel Barnier, que trabalha no acordo pós-Brexit, disse que o bloco estava em um “esforço final” para chegar a um resultado. Ainda há, contudo, discordâncias sobre o tema da pesca.

No Reino Unido, onde uma variante mais contagiosa do coronavírus foi descoberta, foram diagnosticados 36.803 novos casos de Covid-19 ontem, mais um recorde para a região.

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump sugeriu ontem que pode não assinar a lei que estabelece o pacote de estímulo econômico no valor de US$ 900 bilhões, aprovada nesta semana pelo Congresso americano.

Ele classificou a medida como uma “desgraça” inadequada, e exortou os legisladores a fazerem mudanças, incluindo pagamentos mais generosos aos americanos.

Entre as alterações pleiteadas, o líder da Casa Branca pede que o valor do pagamento direto a americanos seja ampliado dos atuais US$ 600 para US$ 2 mil. “Também peço ao Congresso que retire os itens desnecessários dessa legislação e que me mande uma lei adequada”, publicou Trump, em sua conta no Twitter.

Quadro doméstico

No Brasil, as atenções recaíram sobre o âmbito político.

Ontem, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que a agenda prioritária para 2021 envolve temas de reorganização do Estado e das contas públicas.

Entre as propostas citadas como essenciais por Barros estão as reformas tributária e administrativa, a PEC emergencial, a autonomia do Banco Central e o pacto federativo, além das privatizações.

O Congresso Nacional ainda enviou o texto do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para sanção do presidente Jair Bolsonaro. Agora, o Planalto tem até o dia 12 de janeiro para sancionar a lei, podendo vetar itens do projeto. A sanção, porém, deve ocorrer ainda neste mês, em função da urgência para o governo executar despesas em 2021.

Com relação ao coronavírus, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, detalhou que o Ministério da Saúde negocia com o Instituto Butantan a expansão do contrato de aquisição da vacina CoronaVac para 100 milhões de doses, a serem entregues no primeiro semestre de 2021. De acordo com o secretário, o contrato com o Butantan está praticamente fechado.

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