Barros lista reformas como prioridades do governo para o Legislativo em 2021

Líder do governo diz que ano promete "votações duras, mas necessárias", e defende que é preciso "dar sinal ao mercado de compromisso com o ajuste fiscal"

Reuters

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, durante sessão em plenário (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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BRASÍLIA – O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta terça-feira que a agenda prioritária para 2021 envolve os temas de reorganização do Estado e das contas públicas e aproveitou para repetir o que chamou de “mantra” do Executivo de rigor fiscal para o próximo ano.

Dentre as propostas citadas pelo líder como essenciais estão as reformas tributária e administrativa, a PEC emergencial, a autonomia do Banco Central e o pacto federativo, além das privatizações.

“Então, nós temos, sim, que ter coragem de modernizar o Estado, de extinguir privilégios e pensar no contribuinte em primeiro lugar. Temos que seguir o mantra do nosso presidente (Jair) Bolsonaro: ‘Não tem aumento da carga tributária, não tem fura teto e não tem prorrogação do orçamento de guerra'”, afirmou Barros, em plenário.

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Ao comentar que o próximo ano promete “votações duras, difíceis, mas necessárias”, defendeu que é preciso “dar o sinal ao mercado de que o Brasil tem compromisso com o ajuste fiscal”.

“Vamos ter que enfrentar um ano difícil, de orçamento justo, de rigor fiscal”, disse.

A pauta da Câmara sofreu atrasos no decorrer deste ano, seja pelas dificuldades de reunião e negociação por conta das medidas de segurança devido à pandemia de Covid-19, seja pelo clima de disputa que tomou a Casa envolvendo seu comando para o próximo biênio.

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Os grupos do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do candidato do bloco que ficou conhecido como centrão, Arthur Lira (PP-AL), preferido pelo governo, travam um cabo de guerra na Casa. O conflito resultou em uma rara obstrução promovida pela própria base do governo.

Outro fator que atrasou as negociações sobre temas como as reformas diz respeito à descoordenação do Executivo, em que equipe econômica e ala política do governo bateram cabeça.

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