SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, recuam na tarde desta terça-feira (10).
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Hoje, a atenção esteve no primeiro dia da última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A expectativa do mercado é de um corte adicional de 0,50 ponto percentual, o quarto do ano, para 4,50% ao ano. A decisão será anunciada amanhã (11).
Também no radar, começou nesta terça-feira a reunião de política monetária do Federal Reserve, o banco central americano. Após três cortes dos juros em 2019, é esperado que a taxa permaneça estável, na faixa entre 1,50% e 1,75% ao ano, dando fim ao ciclo de reduções.
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No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2025 pagava uma taxa anual de 6,35%, ante 6,36% a.a. na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 36,66 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação) para investir no papel, ou adquirir o título integralmente por R$ 733,24.
O Tesouro Prefixado com juros semestrais e vencimento em 2022, por sua vez, pagava 5,18% ao ano, ante 5,20% a.a. anteriormente.
Nos títulos atrelados à inflação, o com prazo em 2024 oferecia um prêmio anual de 2,22%, ante 2,24% a.a. mais cedo, enquanto o retorno dos títulos com vencimentos em 2035 e 2045 cedia de 3,33% para 3,32% ao ano.
No ambiente internacional, a notícia de que as autoridades chinesas veem como provável que os Estados Unidos adiem as tarifas que entrariam em vigor neste domingo (15) animam os mercados.
Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:
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Baixo risco, liquidez e acessibilidade
O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.
O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.
O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.
Entenda tudo sobre Tesouro Direto neste guia completo:
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