Tesouro Direto: confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta “super quarta-feira”

Investidores monitoraram o corte nos juros americanos e aguardam por decisão do Copom, que também deve cortar a Selic

Mariana Zonta d'Ávila

Crédito: Shutterstock

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SÃO PAULO – Em dia de Comitê de Política Monetária (Copom), as taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, operaram sem movimento definido.

O mercado segue de olho na decisão do Banco Central, que deve sair no fim do dia desta quarta-feira (30). A expectativa é de um corte de 0,50 ponto percentual na Selic, levando a taxa básica de juros para 5% ao ano.

Levantamento feito pela XP Investimentos com gestores de fundos macro, mostra que o corte em meio ponto percentual da Selic já é uma aposta unânime. A pesquisa indica ainda, uma redução na previsão mediana para os juros básicos brasileiros no fim do ano, de 5,00% para 4,50%, o que implicaria em mais um corte na próxima reunião, em dezembro.

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Apenas duas gestoras dentre as consultadas apostam em uma ação mais agressiva por parte do BC, levando a Selic a 4% ou a 4,25% ao fim do ano.

No Tesouro Direto, papéis com vencimentos curtos seguiram com viés de queda em suas taxas, amarradas à expectativa de corte da Selic. É o caso do Tesouro Prefixado 2022, que viu seu prêmio cair de 4,86% para 4,84% ao ano. O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 902,99 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 36,11 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

Nos demais títulos públicos, as taxas apresentaram leve alta. Os títulos atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimentos em 2035 e 2045 pagavam a inflação mais 3,07% ao ano, ante 3,06% a.a. anteriormente. Já o Tesouro IPCA+2024 ficou com sua taxa inalterada em 2,10% ao ano.

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Nos EUA, investidores acompanharam o corte de 0,25 ponto percentual nos juros pelo Federal Reserve, o banco central americano, para a faixa de 1,50% e 1,75%, em linha com o esperado pelo mercado. Em discurso, os dirigentes sinalizaram uma pausa no ciclo de cortes.

Mais cedo, a primeira prévia do PIB americano do terceiro trimestre mostrou um crescimento de 1,9%, superando as projeções, de 1,6%. Já o número de empregos do setor privado americano, indicou a criação de 125 mil vagas em outubro – acima das expectativas dos analistas consultados pela Bloomberg.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

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Fonte: Tesouro Direto

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

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