Taxas de títulos do Tesouro Direto operam sem direção definida nesta quarta-feira

Investidores monitoraram decisão de política monetária nos EUA e aguardaram por novos estímulos econômicos para combater a pandemia

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – Os prêmios oferecidos pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto operavam sem direção definida na tarde desta quarta-feira (29).

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Hoje, a atenção do mercado recaiu sobre o último dia de reunião do comitê de política monetária nos Estados Unidos, que decidiu por manter os juros na faixa entre 0% e 0,25% ao ano, patamar mantido desde 15 de março.

No comunicado, o banco central dos EUA destaca que o crescimento econômico está melhor do que nos piores momentos da pandemia, mas ainda não voltou a patamares anteriores aos efeitos do isolamento social utilizado para evitar maior contágio da Covid-19.

Ontem, o Federal Reserve (o banco central americano) estendeu a maior parte dos programas emergenciais de empréstimos por até três meses. O pacote trilionário de estímulos anunciado nesta semana pelos Republicanos, contudo, segue em impasse no Congresso.

“Há estímulo e apoio suficientes no mercado do ponto de vista da política monetária, mas também do fiscal, e isso mantém um bom piso no mercado”, disse, à Bloomberg, Amanda Agati, estrategista-chefe do PNC Financial Services.

Investidores também monitoraram nesta quarta-feira a temporada de balanços corporativos no exterior e no ambiente doméstico. O grupo Santander reportou prejuízo de 11,13 bilhões de euros no segundo trimestre, ante estimativas de lucro de 838 milhões de euros. A unidade brasileira teve lucro de R$ 2,02 bilhões no período, queda de 40,7% em bases anuais.

No Brasil o governo tenta encontrar uma forma de financiar suas promessas e espera enviar no próximo mês para o Congresso Nacional a proposta de criação de um imposto, aos moldes da CPMF, para financiar a desoneração da folha de pagamentos e a atualização do Bolsa Família, que passaria a se chamar “Renda Brasil”.

Mercado hoje

No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2023 pagava uma taxa de 3,89% ao ano, nesta tarde, ante 3,93% a.a. na terça-feira (28). O juro do mesmo papel com vencimento em 2026, por sua vez, se mantinha em 6,01% ao ano.

Entre os títulos indexados à inflação, o papel com prazo em 2026 pagava uma taxa anual de 2,14%, frente 2,11% a.a. anteriormente, enquanto o prêmio pago pelo Tesouro IPCA+ com juros semestrais e vencimento em 2055 cedia de 3,79% para 3,78% ao ano.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta quarta-feira (29):

Fonte: Tesouro Direto

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