Taxas de títulos do Tesouro Direto recuam em primeiro dia de reunião do Copom

De acordo com a Bloomberg, mercado de juros futuros aponta para corte de 0,50 p.p. da Selic como iminente; decisão sai amanhã

Mariana Zonta d'Ávila

SÃO PAULO – Em mais um dia de forte volatilidade, com os mercados buscando digerir as medidas anunciadas nos últimos dias para minimizar os impactos do coronavírus nas economias mundiais, o Tesouro Direto retomou suas operações e apresenta queda nas taxas dos títulos públicos nesta terça-feira (17). O programa estava suspenso desde as 15h, após forte oscilação nos juros.

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Hoje, investidores monitoram o início da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que irá decidir amanhã o rumo da taxa básica de juros no Brasil. De acordo com a Bloomberg, o mercado de juros futuros aponta para um corte de 0,50 ponto percentual da Selic, ainda que alguns economistas defendam um alívio ainda mais agressivo.

Entre os papéis indexados à inflação, o Tesouro IPCA+2026 oferecia um prêmio anual de 3,40%, ante 3,49% a.a. na tarde de segunda-feira (16). O investidor podia adquirir o título integralmente por R$ 2.673,11 ou aplicar uma quantia mínima de R$ 53,46 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação).

Os papéis com vencimentos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam uma taxa de 4,01% ao ano, ante 4,05% a.a. anteriormente.

Na categoria prefixada, o título com prazo em 2026 pagava 7,08% ao ano, ante 7,49% a.a. no pregão anterior. Já o retorno do Tesouro Prefixado 2023 recuava de 5,92% para 5,37% ao ano.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis nesta terça-feira (17):

Fonte: Tesouro Direto

Em meio a uma série de iniciativas para reduzir os impactos da Covid-19 na atividade brasileira, Paulo Guedes, ministro da Economia, anunciou ontem um pacote de medidas de R$ 147,1 bilhões para atender grupos mais vulneráveis da população e setores específicos da economia.

Após um dia de fortes perdas para as bolsas mundiais, os mercados têm hoje um dia misto, refletindo o fechamento das fronteiras dos países da União Europeia por 30 dias e a afirmação do presidente americano Donald Trump, de que a economia americana está caminhando para uma recessão.

Hoje, o Ibovespa fechou com alta de 4,9%, aos 74.617 pontos. O dólar comercial, contudo, teve queda de 0,87%, a R$ 4,9994.

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