Taxas de títulos prefixados recuam após dados fracos da atividade industrial

Em novembro, a produção industrial teve queda de 1,2% na comparação mensal, ante estimativa de recuo de 0,7%

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos prefixados negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentavam queda na tarde desta quinta-feira (9), ainda refletindo os dados fracos da indústria divulgados mais cedo.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Em novembro, a produção industrial brasileira teve queda de 1,2% ante outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O recuo foi mais acentuado do que previsto pela mediana dos analistas consultados pela Bloomberg. Em outubro, o indicador cresceu 0,8%. Na comparação anual, a taxa caiu 1,7%, ante projeções de contração de 0,8%.

No cenário internacional, o tom do dia foi de alívio após o discurso do presidente Donald Trump, na véspera, em que preferiu evitar uma escalada no conflito e optou por mais sanções econômicas ao Irã. Durante a noite de ontem, houve um novo ataque no Iraque contra a ‘Zona Verde’ da cidade, onde está localizada a embaixada americana. Não houve, contudo, vítimas e não há evidências de que o governo iraniano esteja por trás do ocorrido.

Também deu suporte ao otimismo a confirmação pela China da assinatura na próxima semana da primeira fase do acordo comercial com os Estados Unidos.

Leia também:
Após valorização de até 58% em 2019, o Tesouro Direto ainda vale a pena?
Participe do Onde Investir 2020 e veja as recomendações de alguns dos maiores especialistas do país

No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2025 oferecia uma taxa anual de 6,36%, ante 6,38% ao ano na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 36,82 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 736,49.

O Tesouro Prefixado com juros semestrais 2029, por sua vez, pagava 6,74% ao ano, ante 6,77% a.a. anteriormente.

Nos títulos com rendimento atrelado à inflação, por outro lado, as taxas apresentavam alta. No Tesouro IPCA+2024, a taxa avançava de 2,34% para 2,36% ao ano, enquanto o retorno do título com prazo em 2035 subia de 3,40% para 3,41% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

Saia da poupança e faça seu dinheiro render mais: abra uma conta gratuita na Rico

Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Entenda tudo sobre Tesouro Direto neste guia completo:

Guias InfoMoney

Tesouro Direto  Tesouro Direto