Prêmios de títulos do Tesouro Direto têm alta nesta terça-feira; confira preços e taxas

Sessão foi marcada por notícia de prorrogação do estado de calamidade para 2021; no exterior, foco recaiu sobre falas do presidente dos EUA sobre tributação

Mariana Zonta d'Ávila

(Rmcarvalho/Getty Images)

SÃO PAULO – Os prêmios pagos pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentam alta na tarde desta terça-feira (11).

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Entre os destaques do dia, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que cortou a Selic em 0,25 ponto percentual, para 2,00% ao ano.

No documento, a autoridade monetária destaca que o momento atual exige um “estímulo monetário extraordinariamente elevado”, mas que um eventual novo corte será com “gradualismo adicional” e demandaria maior clareza sobre a atividade econômica.

No âmbito político, os mercados monitoram a notícia do jornal Valor Econômico de que o governo estuda a prorrogação do estado de calamidade para 2021, o que permitiria descumprir as regras fiscais também no próximo ano.

Segundo a reportagem, a área econômica considera que uma eventual prorrogação só será adotada se a pandemia ainda for um grave problema de saúde no próximo ano, que demande dotações orçamentárias extras para enfrentar as consequências sociais e econômicas.

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Investidores também acompanham hoje a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento virtual “O Futuro da Securitização no Crédito Imobiliário”, organizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), às 16h30.

Mercado hoje

No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2026 pagava uma taxa de 6,18% ao ano, ante 6,13% a.a. na tarde de segunda-feira (10). O prêmio pago pelo mesmo papel com juros semestrais e vencimento em 2031, por sua vez, subia de 6,81% para 6,87% ao ano.

Entre os títulos indexados à inflação, o papel com prazo em 2026 pagava uma taxa anual de 2,15%, frente 2,09% a.a. anteriormente, enquanto o prêmio pago pelo Tesouro IPCA+2035 subia de 3,54% para 3,67% ao ano.

Com um ambiente de menor aversão ao risco no exterior, o dólar operava em queda de 1,2% ante o real por volta das 16h, negociado a R$ 5,39.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta terça-feira (11):

Fonte: Tesouro Direto

Cena externa

No cenário internacional, a atenção recaiu sobre a afirmação do presidente americano Donald Trump de que ele considera cortar os impostos sobre ganho de capital para estimular a economia e a geração de empregos.

Os investidores seguiram no aguardo pela definição nas negociações entre republicanos e democratas para um pacote de estímulos de mais de US$ 1 trilhão nos EUA de forma a minimizar os impactos da pandemia.

Hoje, o coronavírus atingiu a marca de 20 milhões de infectados no mundo todo, com 739 mil mortos.

Destaque ainda para a declaração do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de que o país é o primeiro do mundo a aprovar a regulamentação para uma vacina contra a Covid-19.

Segundo ele, a aprovação abre caminho para a imunização em massa da população russa, ainda que o estágio final de ensaios clínicos para testar a segurança e eficácia prossiga.

Devido à ausência de estudos ou dados científicos sobre os testes da vacina em questão, ela vem sendo questionada por especialistas internacionais.

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