Central de FIIs

Ifix tem oitava semana seguida de ganhos; FII XPPR11 é destaque da sessão

O fundo XP Properties (XPPR11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 2,67%

Por  Wellington Carvalho -

O Ifix – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou a sessão desta sexta-feira (09) com alta de 0,19%, aos 2.980 pontos. Na semana, o indicador acumulou alta de 0,08%. Foi a oitava semana seguida de ganhos do índice. O fundo XP Properties (XPPR11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 2,67%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.

O FII CSHG Logística (HGLG11) finalizou, nesta quinta-feira (8), a venda dos galpões Lusíadas, Onix e Albatroz, todos na região de Atibaia, no estado de São Paulo. O fundo recebeu R$ 20,3 milhões referente ao último pagamento do negócio, iniciado em 2020.

De acordo com comunicado ao mercado, o montante total recebido pelo fundo na transação dos três imóveis foi de R$ 91,9 milhões, equivalente a R$ 2.984,73 o metro quadrado. O valor do negócio é 25% superior ao total investido pelo fundo nos espaços.

A operação gerou um lucro de R$ 18,6 milhões, ou aproximadamente R$ 0,80 por cota, montante que deverá ser distribuído aos cotistas ao longo do semestre, considerando as demais transações feitas pelo CSHG Logística no período.

No final de julho, a carteira assinou contrato para a compra de dois imóveis na cidade de Betim, em Minas Gerais. Os espaços pertencem à Log Comercial Properties e Participações (LOGG3) e vão custar ao fundo um total de R$ 453 milhões.

Maior FII do segmento logístico em número de cotistas – 314,4 mil –, o CSHG Logística tem um portfólio de 19 imóveis que, juntos, somam uma ABL de 823 mil metros quadrados.

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Os galpões estão localizados nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Atualmente a taxa de vacância dos espaços está em 7,8%, de acordo com o último relatório gerencial do fundo.

No próximo dia 15, o CSHG Logística depositará R$ 1,10 por cota, o equivalente a um retorno mensal com dividendos de 0,63%. Em 12 meses, o percentual está em 9,5%.

Maiores altas desta sexta-feira (9):

TickerNomeSetorVariação (%)
XPPR11XP PropertiesOutros2,67
VINO11Vinci OfficesLajes Corporativas2,04
CACR11Cartesia Recebíveis ImobiliáriosTítulos e Val. Mob.1,91
XPML11XP MallsShoppings1,82
VILG11Vinci LogísticaLogística1,7

Maiores baixas desta sexta-feira (9):

TickerNomeSetorVariação (%)
RBFF11Rio Bravo IfixTítulos e Val. Mob.-3,65
NCHB11NCH High YieldTítulos e Val. Mob.-2,49
RECR11REC RecebíveisTítulos e Val. Mob.-2,34
HCTR11HectareTítulos e Val. Mob.-2,1
RECT11REC Renda ImobiliáriaHíbrido-1,91

Fonte: B3

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TORD11 volta a pagar dividendos; VGIR11 desdobra cotas

Tordesilhas EI (TORD11) retoma distribuição de dividendos.

Após cancelar a distribuição de dividendos em agosto, o FII Tordesilhas EI retomará em setembro o repasse dos rendimentos aos cotistas. No próximo dia 15, o fundo pagará R$ 0,08 por cota, equivalente a um retorno mensal de 0,98%.

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O último repasse do fundo ocorreu no final de julho, quando o FII distribuiu R$ 0,06 por cota, montante que representou um retorno mensal com dividendos de 0,71%.

De acordo com relatório gerencial da carteira, a suspensão dos dividendos em agosto foi motivada pelo aumento da inadimplência e cancelamento de negócios ligados à operação do fundo. Como medida preventiva, a gestão decidiu reter os dividendos para uma eventual necessidade de recursos no curto prazo.

Atualmente, 39,5% do portfólio do Tordesilhas EI está concentrado em equities – participação do fundo no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários para a futura venda de unidades ou cotas. Além de ainda não gerarem receitas para o fundo – e, consequentemente, dividendos para os cotistas – os projetos têm demandado mais recursos da carteira.

Valora CRI (VGIR11) aprova desdobramento das cotas

As cotas do FII Valora CRI passaram a ser negociadas na forma desdobrada na sessão desta sexta-feira (9), de acordo com fato relevante divulgado pelo fundo.

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A carteira aprovou o desdobramento dos papéis na proporção de 1 para 10, ou seja, para cada cota existente serão atribuídas ao titular nove novas cotas, totalizando 10 papéis.

Com a mudança, o fundo que contava com 7,570 milhões de cotas passará a ter 75,707 milhões e o valor unitário do papel, que estava na casa dos R$ 100,00, cai para R$ 10,00.

Focado no investimento em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), o VGIR11 tem atualmente uma base de 36.351 cotistas.

Dividendos hoje

Confira quais fundos que distribuem rendimentos nesta sexta-feira (9):

TickerFundoRendimento
FIIB11Industrial Do Brasil R$          3,55
VERE11Vereda R$          2,11
EDFO11BEd. Ourinvest R$          1,68
TGAR11TG Ativo R R$          1,59
CACR11Cartesia Recebíveis Imobiliários R$          1,54
GGRC11GGR Covepi Renda R$          0,90
RBLG11RB Capital Logístico R$          0,88
VTLT11Votorantim Logística R$          0,83
AIEC11Autonomy Edifícios Corporativos R$          0,73
VSHO11Votorantim Shopping R$          0,59
PATL11Pátria Logística R$          0,58
FVPQ11Via Parque Shopping R$          0,52
QAGR11Quasar R$          0,41
PATC11Pátria Edifícios Corporativos R$          0,34
NVHO11Novo Horizonte R$          0,08
RBVO11Rio Bravo Crédito Imobiliário II R$          0,04

Giro Imobiliário: IPCA cai 0,36% em agosto, tem 2ª deflação seguida e desacelera para 8,73% em 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,36% em agosto na comparação com julho, a segunda deflação consecutiva, e com isso desacelerou para 8,73% no acumulado em 12 meses. No ano, a inflação caiu para 4,39%.

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O resultado ficou em linha com a expectativa do mercado, que era de uma deflação de 0,39% no mês passado e uma desaceleração do IPCA para 8,72% em 12 meses, segundo o consenso Refinitiv.

Com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (9), o IPCA acumulado em 12 meses voltou a ficar abaixo dos dois dígitos pela primeira vez em um ano (em agosto de 2011 ele estava em 9,68% e já preocupava economistas).

A queda nos preços no mês passado foi novamente impulsionada pela redução no preço dos combustíveis, na esteira da desoneração do ICMS, da queda recente nos preços internacionais do petróleo e dos cortes que a Petrobras (PETR3;PETR4) tem feito nos preços da gasolina nas refinarias.

Assim como aconteceu em julho, quando o IPCA teve a maior deflação da história, o resultado de agosto foi puxado pela redução nos preços dos transportes (-3,37%). Sozinho, o grupo foi responsável por “retirar” 0,72 ponto percentual (p.p.) do índice no mês.

Também houve retração no grupo comunicação (-1,10%), com impacto de -0,06 p.p. no IPCA, devido à redução nos preços dos planos de telefonia fixa (-6,71%) e de telefonia móvel (-2,67%) — que também foi causada pela lei que limitou a alíquota do ICMS.

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