Ifix fecha sessão com leve queda; FII GTWR11 é destaque de alta

O fundo imobiliário Green Towers (GTWR11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 2,31%

Wellington Carvalho

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O Ifix – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou a sessão desta terça-feira (13) com leve queda de 0,01%, aos 2.973 pontos. O fundo Green Towers (GTWR11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 2,31%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.

O FII XP Malls ( XPML11) aprovou, nesta segunda-feira (12), a realização da sétima emissão de cotas do fundo, que pretende captar até R$ 250 milhões, aponta fato relevante divulgado pela carteira.

O valor unitário de emissão foi fixado em R$ 101,97 e a taxa de distribuição será de R$ 0,76, totalizando um preço de subscrição de R$ 102,73 por cota.

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Na abertura do mercado nesta terça-feira (13), os papéis do XP Malls estavam sendo negociados a R$ 105,97, queda de 1,3%. O valor patrimonial da cota está atualmente em R$ 99,31.

Os cotistas com posição no final da sessão de quinta-feira (15) terão direito de preferência na oferta, que poderá ser exercido entre os dias 19 e 29 de setembro de 2022.

De acordo com o comunicado ao mercado, os recursos captados na nova emissão serão usados para pagamento de dívidas de operações anteriores, expansão dos shoppings Cidade Jardim e Catarina Fashion Outlet, ambos em São Paulo, e outras aquisições de imóveis.

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Atualmente, a carteira imobiliária do XP Malls é composta por 15 shopping centers, que somam uma área bruta locável (ABL) própria de aproximadamente 142 mil metros quadrados.

No mês passado, o fundo distribuiu dividendos de R$ 0,70 por cota, equivalente a um retorno mensal de 0,67%. Em 12 meses, o percentual está em 7,16%.

Maiores altas desta terça-feira (13):

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Ticker Nome Setor Variação (%)
GTWR11 Green Towers Lajes Corporativas 2,31
SARE11 Santander Renda Híbrido 1,88
VCJR11 Vectis Juros Real Títulos e Val. Mob. 1,86
JSRE11 JS Real Estate Híbrido 1,35
KNHY11 Kinea HY Títulos e Val. Mob. 1,29

Maiores baixas desta terça-feira (13):

Ticker Nome Setor Variação (%)
RBRF11 RBR Alpha Títulos e Val. Mob. -2,34
XPPR11 XP Properties Outros -2,07
HGFF11 CSHG FoF Títulos e Val. Mob. -1,86
RZTR11 Riza Terrax Híbrido -1,61
BLMR11 Bluemacaw Renda+ FOF Títulos e Val. Mob. -1,53

Fonte: B3

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CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11) define data de corte da nona emissão de cotas do fundo

Os cotistas do FII CSHG Recebíveis Imobiliário com posição no final da sessão desta segunda-feira (12) terão direito de preferência na nona emissão de cotas do fundo, confirma comunicado da carteira ao mercado.

A data atualiza as regras da oferta que foi anunciada no início de setembro e que pretende captar até R$ 500 milhões.

O valor unitário para a subscrição das novas cotas é de R$ 102,72. Na abertura da sessão desta terça-feira (13), o papel é negociado a R$ 104,48.

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O CSHG Recebíveis Imobiliário está na lista dos cinco fundos mais recomendados pelos analistas para comprar em setembro. Em sua análise sobre a carteira, a BB Investimentos lembra que, em julho, o FII apresentou um resultado total de cerca de R$ 16,2 milhões (R$ 1,11/cota) e detinha cerca de R$ 6,9 milhões (R$ 0,47/cota) de ganhos ainda não distribuídos.

Além do resultado acumulado em semestres anteriores, diz a corretora, o portfólio detém aproximadamente R$ 25,9 milhões (R$ 1,77/cota) em inflação “acruada” [retida] nos certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) indexados ao IPCA, que ainda não viraram resultado caixa – o que deverá acontecer, gradualmente, ao longo dos próximos meses.

Dividendos hoje

Confira quais fundos que distribuem rendimentos nesta terça-feira (13):

Ticker Fundo Rendimento
CRFF11 Caixa Rio Bravo FoF II  R$  0,61
CXRI11 Caixa Rio Bravo FoF  R$  0,55

Giro Imobiliário: FII XPCM11 sobe mais 9,87%; preços dos aluguéis já têm maior alta anual desde 2011

FII XPCM11 volta a subir após reduzir vacância do portfólio

O XP Corporate Macaé (XPCM11) opera com forte alta na sessão desta terça-feira (13), um dia depois de assinar contrato para a locação de seis conjuntos do edifício homônimo, localizado na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro. Às 11h07, as cotas do fundo registravam alta de 16%.  Ao longo do dia, os papéis reduziram a alta e fecharam a sessão com ganhos de 9,87%. Ontem, as cotas subiram 5%.

O espaço é o único imóvel da carteira do fundo e estava totalmente desocupado desde dezembro de 2020, quando a Petrobras (PETR4) rescindiu contrato com a carteira.

Diante da vacância total do portfólio, o FII XP Corporate Macaé fechou 2021 com queda de 48%, a maior entre as carteiras que faziam parte do Ifix – índice dos fundos mais negociados na B3 – na época.

Para complicar ainda mais a situação do FII, o edifício Corporate Macaé, localizado na avenida Prefeito Aristeu Ferreira da Silva, no bairro Novo Cavaleiros, foi reavaliado no final do ano passado e teve o valor justo reduzido em 20%.

Os conjuntos recém-alugados – na semana passada – representam uma área bruta locável (ABL) de pouco mais de 3 mil metros quadrados e o contrato tem prazo de vigência de 60 meses, conforme aponta fato relevante divulgado na sexta-feira (9).

Com a nova locação, o fundo reduz a taxa de vacância do portfólio de 100% para 85%.

Preços dos aluguéis já têm maior alta anual desde 2011, mostra índice FipeZap+

Na contramão dos principais índices de inflação do Brasil, que têm recuado nos últimos meses devido à redução nos preços dos combustíveis, o mercado imobiliário segue aquecido e vê os preços dos aluguéis residenciais atingirem o maior crescimento em mais de uma década.

O índice FipeZap+ de locação residencial subiu 1,30% em agosto e já acumula alta de 12,42% no ano e de 15,31% nos últimos 12 meses. Foi o quinto mês consecutivo de alta acima de 1 ponto percentual, após valores ainda maiores em abril (+1,84%), maio (+1,70%), junho (+1,58%) e julho (+1,37%).

Faltando menos de 4 meses até o fim do ano, os 12,42% de inflação nos preços dos aluguéis já superam os de todos os anos “cheios” da última década. Desde o início da série histórica do indicador, em 2009, a forte alta só não supera os anos de 2010 (+18,56%) e 2011 (+17,30%).

Além disso, desde 2014 o indicador não fica acima dos 5% no acumulado do ano e durante esse período ele inclusive ficou no negativo (ou seja, houve deflação) por três anos consecutivos: 2015, 2016 e 2017. Veja outros dados.

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Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.