Central de FIIs

Ifix fecha a sessão com queda de 0,17%; BZLI11 sobe 1,99% e é destaque de alta

O fundo Brazil Realty ([ativo=BZLI11]) liderou a lista de maiores altas do dia, com elevação de 1,99%

Por  Wellington Carvalho -

 

O IFIX – índice que reúne os FIIs mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta segunda-feira (25) em queda de 0,17%, aos 2.805 pontos. Na sessão anterior, o índice subiu 0,07%. O fundo Brazil Realty (BZLI11) liderou a lista de maiores altas do dia, com elevação de 1,99%. Confira os demais destaques do pregão de hoje ao longo do Central de FIIs.

Fundo imobiliário com melhor desempenho no primeiro trimestre de 2022, o Autonomy Edifícios Corporativos (AIEC11) fechará abril como o maior pagador de dividendos do período, de acordo com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras. Os fundos de recebíveis também mantiveram o protagonismo da relação.

O estudo leva em conta os 104 fundos imobiliários que compõem o Ifix. Todos os fundos já anunciaram a distribuição de dividendos previstas para este mês.

De acordo com o levantamento, 37 fundos tiveram um retorno mensal com dividendos acima de 1% em abril. Os FIIs de “papel” – que investem em títulos de renda fixa que acompanham a variação dos juros e da inflação – dominam as primeiras posições da lista. Em média, o segmento apresentou uma taxa de retorno de 1,09%. Os fundos de shopping têm o menor percentual, 0,69%.

SegmentoRetorno com dividendos – Abril (%)
Títulos e Valores Mobiliários1,09
Agências0,92
Outros0,91
Híbrido0,81
Lajes Corporativas0,81
Logística0,75
Shoppings0,69

Fonte: Economatica

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Individualmente, o Autonomy Edifícios – do segmento de escritórios – superou os fundos de “papel” e encabeça a lista dos FIIs que mais pagaram dividendos em abril, com um retorno mensal de 1,62%. Riza Arctium ( ARCT11) e NCH Recebíveis ([ativo=NCHB11]) aparecem na sequência, com 1,54% e 1,49%, respectivamente. Confira a lista dos dez maiores pagadores do mês:

TickerFundoSetor Retorno com dividendos – Abril (%)
AIEC11Autonomy Edifícios CorporativoLajes Corporativas1,62
ARCT11Riza Arctium Real EstateOutros1,54
NCHB11NCH High Yield RecebíveisTítulos e Valores Mobiliários1,49
VGIP11Valora CRITítulos e Valores Mobiliários1,40
URPR11Urca Prime RendaTítulos e Valores Mobiliários1,40
OUJP11Ourinvest JPPHíbrido1,38
AFHI11AF Invest CriTítulos e Valores Mobiliários1,35
RECR11REC RecebíveisTítulos e Valores Mobiliários1,35
VGHF11Valora Hedge FundTítulos e Valores Mobiliários1,34
KNIP11Kinea Índices de PrecosTítulos e Valores Mobiliários1,33

Fonte: Economatica

Em janeiro, a Dow Brasil, empresa da indústria de produtos químicos, teve negado pedido de mudança do indexador do contrato de locação assinado pela companhia com o Autonomy Edifícios.

Em 2021, o contrato de locação havia sido reajustado em aproximadamente 23%, percentual correspondente ao então Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acumulado em 12 meses.

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Insatisfeita com o aumento, a Dow Brasil solicitou a uma corte arbitral a troca do indexador do contrato, do IGP-M para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O fundo alegou que, pelas características do contrato, a mudança não seria permitida.

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A corte teve o mesmo entendimento e deu parecer favorável ao fundo, além de desbloquear parte dos R$ 3,5 milhões, montante retido durante a tramitação do processo.

Após liderar a lista dos maiores pagadores em março e fevereiro, o Valora Hedge Fund (VGHF11) ficou na nona posição da relação de abril, com retorno de 1,34% no período.

Maiores altas desta segunda-feira (25)

TickerNomeSetorVariação (%)
BZLI11Brazil RealtyTítulos e Val. Mob.1,99
BLMR11Bluemacaw Renda+ FOFTítulos e Val. Mob.1,62
VIFI11Vinci Instrumentos FinanceirosTítulos e Val. Mob.1,24
MGFF11MOGNOTítulos e Val. Mob.1,05
RVBI11VBI ReitsTítulos e Val. Mob.0,86

 

Maiores baixas desta segunda-feira (25):

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TickerNomeSetorVariação (%)
RCRB11Rio Bravo Renda CorporativaLajes Corporativas-3,91
VISC11Vinci Shopping CentersShoppings-1,97
BLMG11Bluemacaw LogísticaLogística-1,75
XPSF11XP SelectionOutros-1,4
XPCM11XP Corporate MacaéLajes Corporativas-1,33

Fonte: B3

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VBI Real Estate (CVBI11) realizará oferta de R$ 100 milhões

O fundo VBI Real Estate aprovou, na última quarta-feira (20), a realização da sétima emissão de cotas da carteira, que pretende captar até R$ 100 milhões.

O valor unitário das novas ações foi fixado em R$ 99,76 e a taxa de distribuição será de R$ 0,12, totalizando o preço de subscrição de R$ 99,88.

No início do pregão desta segunda-feira (25), as cotas do VBI Real Estate estavam sendo negociadas a R$ 101,24, com leve baixa de 0,01%

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Os cotistas com posição no final desta terça-feira (26) terão direito de preferência na oferta, que poderá ser exercido entre os dias 28 de abril e 10 de maio de 2022.

Atualmente, o patrimônio líquido do fundo – R$ 1,04 bilhão – está totalmente investido em certificados de recebíveis imobiliários (CRI). 81% dos títulos estão indexados ao CDI (certificado de depósito interbancário) e 19% ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Dividendos de hoje

Confira quais são os 25 fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta segunda-feira (25):

TickerFundoRendimento
TSNC11Transinc R$  37,56
ELDO11BEldorado R$    5,20
CORM13Core Metropolis R$    3,01
CORM14Core Metropolis R$    2,88
ARCT11Riza Arctium R$    1,64
AFHI11AF Invest CRI R$    1,35
SNCI14Suno CRI R$    1,30
SNCI11Suno CRI R$    1,30
RZAK11Riza Akin R$    1,20
BLMC11Bluemacaw Crédito Imobiliário R$    1,15
BARI11Barigui Rendimentos Imobiliários I R$    1,10
AFOF11Alianza FoF R$    1,01
OURE11Ourinvest Renda Estruturada R$    0,90
FCFL11Campus Faria Lima R$    0,86
SNCI13Suno CRI R$    0,82
CORM11Core Metropolis R$    0,81
RECX11REC FoF R$    0,80
ALZR11Alianza Trust RI R$    0,77
BTLG11BTG Pactual Logística R$    0,72
OUFF11Ourinvest FoF R$    0,70
XPML11XP Malls R$    0,66
SNFF11Suno FoF R$    0,65
XPIN11XP Industrial R$    0,61
JSRE11JS Real Estate Multigestão R$    0,49
WTSP11BOurinvest RE I R$    0,32
BPML11BTG Pactual Shoppings R$    0,30
SNCI15Suno CRI R$    0,22
OULG11Ourinvest Logística R$    0,17
GAME11Guardian Multiestratégia Imobiliária I R$    0,13
CORM15Core Metropolis R$    0,03

Fonte: InfoMoney

Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.

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Giro Imobiliário: Ex-diretor do BC prevê inflação alta por mais tempo do que o esperado; o que mudou no FII HCTR11?

Mário Torós, ex-diretor do BC: “Teremos inflação alta por um par de anos a mais”

Ex-diretor de Política Monetária do Banco Central, Mário Torós diz que a inflação alta pode continuar surpreendendo e que o processo de desinflação será mais difícil e longo do que se imaginava. “Podemos falar em pelo menos um par de anos a mais”, prevê.

Ele avalia que mudou o cenário que existia desde 2016, com a política fiscal andando junto com a política de juros. Enquanto a primeira pisa no acelerador, a outra tem de pisar no freio. Sócio da Ibiuna Investimentos, com R$ 27 bilhões de recursos sob sua gestão, Torós diz que a mensagem dos investidores, hoje, é de grande incerteza e de vontade de ter o dinheiro mais protegido.

“Os bancos centrais, tanto do Brasil quanto dos mercados lá fora, falavam que era meio transitório”, relembra. Mas estamos vendo que a inflação tem um caráter mais persistente no mundo todo e vai ficar por mais tempo. O processo de desinflação, que todo mundo achava que ia ser muito rápido, será mais lento”, projeta.

O que mudou no FII HCTR11? Gestor da Quatá Imob fala sobre o fundo que chegou a cair 16% em quatro sessões

Famoso pelos altos dividendos que distribui, o Hectare CE (HCTR11) ganhou destaque nos últimos dias por um motivo bem menos agradável: a forte desvalorização das cotas, que chegaram a cair mais de 16% em quatro sessões. Perda de fundamentos ou apenas especulação? O que motivou a queda e a desconfiança no Hectare?

O assunto foi destaque da edição desta terça-feira (19) do Liga de FIIs, que tem apresentação de Maria Fernanda Violatti, analista da XP, Thiago Otuki, economista do Clube FII, e de Wellington Carvalho, repórter do InfoMoney. O programa também recebeu Felipe Ribeiro, gestor e sócio da Quatá Imob, que foi categórico: o Hectare permanece o mesmo.

“O fundo não mudou nada”, afirma o gestor. “Não houve nenhum fato relevante e os pontos que estão sendo discutidos atualmente já estavam no relatório gerencial da carteira”, diz.

Para Ribeiro, o episódio envolvendo o Hectare é uma espécie de choque de realidade. Segundo ele, investidores não sabiam no que estavam investindo e, quando souberam do risco embutido, se assustaram.

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