ETF que acompanha “big techs” começa a ser negociado na B3 a partir desta quarta-feira

Produto buscará replicar o desempenho da carteira teórica do índice NYSE FANG+ e terá taxa de administração de 0,25% ao ano

Mariana Zonta d'Ávila

(Getty Images)

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SÃO PAULO –  A partir desta quarta-feira (28), um novo fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) focado em empresas de tecnologia estará disponível para investimento na B3.

Denominado “It Now Teck”, o novo ETF, lançado pela Itaú Asset Management, será negociado sob o código “TECK11” e buscará replicar o desempenho do índice “NYSE FANG+”, composto por ações de dez grandes empresas de tecnologia, como Facebook, Amazon, Netflix, Google, Alibaba, Tesla e Twitter. Este é o primeiro produto com essa estratégia no mercado brasileiro.

Com exposição à variação cambial, o ETF terá aplicação mínima inicial de R$ 50 e taxa de administração de 0,25% ao ano. Assim como na maioria dos fundos de índice (a exceção parte do ETF de fundos imobiliários), a alíquota de Imposto de Renda é de 15% sobre o ganho obtido nas negociações, independentemente do período aplicado.

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Segundo o Itaú, o rebalanceamento dos papéis será trimestral, de forma a acompanhar mudanças no mercado e aproveitar novas oportunidades.

“Dado o momento que estamos vivendo, não é uma questão oportunista, mas estratégica. Faz sentido, sim, olhar para temas internacionais”, afirmou Renato Eid, head de estratégia beta e integração ESG da Itaú Asset, em entrevista ao InfoMoney em março. “Buscamos suprir a necessidade do nosso investidor, e ela passa por aumentar sua diversificação de portfólio.”

Atualmente, há 25 ETFs de renda variável disponíveis para investimento na B3 e sete de renda fixa.

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Na segunda-feira (26), a B3 passou a negociar o primeiro ETF de criptomoedas do Brasil, o Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HASH11), que replica o índice Nasdaq Crypto Index (NCI). Ele é composto por seis criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink.

Em seu primeiro pregão, o ETF teve valorização de 12,93%, cotado a R$ 53,10.

Com os investidores brasileiros buscando diversificar mais o portfólio diante dos juros baixos, gestoras têm apostado ainda em BDRs de ETFs. Eles também são negociados em Bolsa e contam com uma estratégia passiva, buscando replicar o desempenho do índice de referência.

A BlackRock já lançou 39 BDRs de ETFs, por meio dos quais o investidor consegue acessar índices de ações globais, de setores específicos, como financeiro, aeroespacial e biotecnologia, e temáticos, como o ouro e a prata, entre tantos outros.