Tesouro Direto: após dispararem ontem, taxas de títulos públicos registram queda nesta 5ª feira

Título prefixado voltou a apresentar retorno acima de 9% ao ano, mas taxa caiu ao fim do dia

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – Em mais um dia de forte volatilidade nos mercados mundiais e na sequência de um corte de meio ponto percentual na Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira (18), o Tesouro Direto registrou novas suspensões e encerrou os negócios desta quinta-feira com taxas menores que no dia anterior.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

No mercado acionário, o Ibovespa fechou com alta de 5,15%, aos 68.331 pontos, enquanto o dólar comercial registrou queda de 1,8%, a R$ 5,102 na compra e R$ 5,1041 na venda.

No fim da tarde, o título prefixado com prazo em 2023 pagava 6,96% ao ano, ante 7,02% a.a. no pregão anterior, enquanto o retorno do Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031 caía de 8,98% para 8,92% ao ano.

Entre os indexados à inflação, o Tesouro IPCA+2026 oferecia um prêmio anual de 4,13%, ante 4,16% a.a. na tarde de quarta-feira (18). Já os papéis com vencimentos em 2035 e 2045 pagavam uma taxa de 4,37% ao ano, ante 4,58% a.a. anteriormente.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta quinta-feira (19):

Noticiário

No comunicado divulgado ontem após a decisão do Copom, o Banco Central falou em “cautela” e disse que, neste momento, vê como adequada a manutenção da taxa Selic em seu novo patamar.

Em relatório, o Credit Suisse diz ver a autoridade monetária agindo de forma mais sensível à evolução do cenário macroeconômico em suas próximas reuniões. O banco não descarta, contudo, algum espaço para novos cortes da Selic, como resultado da alta probabilidade de deterioração dos indicadores de atividade econômica nos próximos meses.

Leia também

De olho no impacto recessivo da Covid-19, JP Morgan e Goldman Sachs voltaram a revisar suas expectativas para a expansão do PIB brasileiro.

Hoje, os mercados seguiram acompanhando os esforços para combater o coronavírus. Na noite de ontem, o Banco Central Europeu (BCE) lançou um pacote de 750 bilhões de Euros para prover liquidez aos mercados.

Hoje o Bank of England (banco central da Inglaterra) cortou os juros em 15 pontos-base, para 0,1% ao ano. A autoridade monetária também elevou sua compra de títulos da dívida britânica em 200 bilhões de libras, para 645 bilhões de libras.

No Brasil, por conta do avanço no número de casos da doença, a Câmara aprovou o decreto que reconhece calamidade pública até 31 de dezembro e permite o descumprimento da meta fiscal. Também foi aprovada a MP 899, que permite a renegociação de dívidas. O Senado precisa votá-la na semana que vem para manter a eficácia da medida.

Invista a partir de R$ 100 no Tesouro Direto com taxa ZERO: abra uma conta gratuita na Rico!