Procon-SP notifica Mercado Livre após ataque hacker e acesso a dados usuários

Empresa disse na segunda que foi alvo de 'acesso não autorizado' e que dados de 'aproximadamente 300 mil usuários' foram acessados

Equipe InfoMoney

Centro de distribuição do Mercado Livre em Extrema, Minas Gerais (Divulgação)
Centro de distribuição do Mercado Livre em Extrema, Minas Gerais (Divulgação)

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O Procon-SP notificou na terça-feira (8), o Mercado Livre (MELI34) pedindo explicações sobre o ataque hacker que a empresa sofreu e os dados dos cerca de 300 mil usuários da plataforma que foram acessados.

O órgão de defesa do consumidor quer explicações sobre um possível vazamento dos dados de usuários e quais foram as providências tomadas pela gigante do e-commerce. A empresa tem até sexta-feira (11) para informar:

O Procon-SP afirmou que o Mercado Livre também deverá explicar quais providências e protocolos de segurança foram implementados, esclarecer quantas reclamações foram registradas nos canais da empresa e se esses consumidores estão sendo direcionados para canal específico de atendimento.

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A entidade quer ainda que a empresa informe – e comprove – se adota medidas de segurança técnicas e administrativas para proteger os dados pessoais de clientes de acessos não autorizados, “conforme disposto no art. 46 da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”.

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O ataque hacker

O Mercado Livre confirmou na segunda-feira (7) ter sofrido um ataque hacker e que os dados de “aproximadamente 300 mil usuários” foram acessados. A empresa disse, no entanto, não ter encontrado nenhuma evidência até o momento de que “as senhas de qualquer usuário, conta saldos, investimentos, informações financeiras ou informações de cartão de crédito” foram comprometidos.

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Em comunicado enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), a empresa afirmou ter detectado que “parte do código-fonte do MercadoLibre, Inc. foi objeto de acesso não autorizado”.

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