Motoristas e cobradores de São Paulo aprovaram, em assembleia, a realização de greve entre as duas categorias. A paralisação está marcada para acontecer a partir da próxima segunda-feira (6).
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Após o anúncio dos atos, a SPTrans (órgão responsável pelo setor na capital paulista) ingressou com uma liminar para desacelerar o movimento grevista.
Nesta terça-feira (31), a Justiça do Trabalho de São Paulo concedeu decisão favorável à SPTrans e determinou a manutenção de 80% da frota de ônibus nos horários de pico em caso de paralisação da categoria. Nos demais horários, devem circular 60% dos coletivos.
A decisão do desembargador Davi Furtado Meirelles estipulou ainda multa de R$ 50 mil por dia ao Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Urbano (Sindimotoristas) em caso de descumprimento.
Valdevan Noventa, presidente do Sindimotoristas, afirmou que mesmo com a decisão, a categoria deve se mobilizar com greve ou protestos a partir da próxima segunda-feira (6).
“A direção do Sindmotoristas sempre se mostrou aberta ao diálogo para a solução do conflito, mas, infelizmente, não houve cooperação do outro lado, os patrões continuam intransigentes”, disse Noventa, em nota publicada pelo sindicato. Ele confirmou à Agência Brasil que a proposta de 10% de reajuste parcelado em três vezes foi rejeitada.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss ) disse estar tentado buscado evitar o impasse com os trabalhadores.
“O SPUrbanuss reafirma a intenção de manter as negociações, buscando solucionar o impasse com a categoria dos trabalhadores e evitar qualquer problema na prestação dos serviços de transporte urbano, essenciais à mobilidade da população”, diz o comunicado.
*Com Agência Brasil.