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Brasil recebe a maior conferência de seguros da América Latina

Encontro promoverá debates sobre temas que impactam o consumidor, como transformação digital, cibersegurança, longevidade e mudanças climáticas

Jamille Niero

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O Rio de Janeiro será palco da maior conferência de seguros da América Latina entre os dias 24 e 26 de setembro de 2023. O evento é organizado a cada dois anos pela FIDES (Federação Interamericana de Empresas de Seguros), entidade sem fins lucrativos que agrega atualmente as associações de seguros privados de 20 países membros (incluindo nações da América Latina, além de Estados Unidos e Espanha).

Esta é a terceira vez que a FIDES é promovida no país – o Rio de Janeiro já recebeu a conferência em 1954 e novamente em 1979 – e é a primeira edição após a pandemia de Covid-19. “O evento fortalece a posição do país como maior mercado segurador da América Latina ao reunir 2 mil participantes, de 41 países, para falar sobre as tendências e transformações do mercado segurador, além de explorar uma ampla agenda de negócios”, avalia Dyogo Oliveira, presidente CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), entidade fundadora da FIDES e representante do Brasil, além de anfitriã desta edição.

“A Conferência do Rio será a mais concorrida da história da FIDES”, comenta Rodrigo Bedoya, presidente de FIDES. Ele destaca que os encontros da entidade são realizados de forma rotativa entre todos os países membros, para que tanto os grandes como os pequenos mercados tenham a oportunidade de organizar o evento.

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“No caso da versão 2023 do evento, o fato de ter sido a vez do Brasil ser o organizador do evento não poderia ser mais adequado, dada a magnitude e a relevância que este mercado tem no contexto latino-americano, uma vez que concentra mais de 40% do total de prêmios [valor pago à seguradora pelo cliente para ter seu risco garantido] da região”, acrescenta Bedoya.

O encontro promoverá debates sobre temas atuais do setor e que impactam o consumidor no seu dia a dia, como transformação digital, cibersegurança, longevidade e mudanças climáticas.

Só neste ano, por exemplo, o país encarou eventos climáticos que deixaram rastros de destruição, vítimas e prejuízos materiais, como as chuvas acima da média registradas em fevereiro no litoral paulista e os ciclones que atingiram o Rio Grande do Sul em agosto e setembro. Esses eventos climáticos extremos deverão ser cada vez mais frequentes não só no mundo, mas também no território brasileiro, portanto é essencial o debate sobre o papel do seguro no apoio à população.

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Segundo Oliveira, a proposta do encontro é justamente mostrar como o Brasil pode ser o motor dos debates do mercado segurador e provocar mudanças relevantes para tornar o setor mais acessível, gerando efeitos práticos para o consumidor. “O tema desta edição será ‘Seguros para um mundo mais sustentável’, logo, faremos uma reflexão sobre os impactos das transformações climáticas no Brasil e, em consequência, no universo do seguro. Para além disso, quando discutimos a transformação digital e a segurança cibernética, estamos buscando, em conjunto, a criação de soluções com foco no consumidor e nos impactos econômicos do mercado”, acrescenta Oliveira.

Estão confirmados palestrantes de renome internacional, como o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair; Luis Alberto Moreno, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento; e Paul Krugman, Prêmio Nobel de Economia (2008), entre vários outros especialistas de destaque no mercado segurador global e brasileiro.

Segundo o presidente da FIDES, a expectativa em relação ao evento é proporcional ao tamanho e relevância do país nesse contexto regional. “Se levarmos em consideração que esta será a primeira Conferência Hemisférica da FIDES após a pandemia, somada à qualidade das agendas acadêmica e social do evento e às ótimas facilidades oferecidas aos visitantes pela cidade do Rio de Janeiro, alcançamos o nível muito elevado de interesse e expectativa que foram gerados”, reforça Bedoya.

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Jamille Niero

Jornalista especializada no mercado de seguros, previdência complementar, capitalização e saúde suplementar, com passagem por mídia segmentada e comunicação corporativa.