Banco Central deve liberar a volta dos testes do WhatsApp Pay no país, diz revista

A medida havia sido proibida em 23 de junho pela autoridade monetária, que alegou preocupação com o ambiente competitivo do setor

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O Banco Central deve liberar a volta dos testes do WhatsApp Pay, ferramenta que permite pagamentos dentro do aplicativo de conversas, pelas empresas de adquirência, segundo informações da Veja. A medida havia sido proibida em 23 de junho pela autoridade monetária.

Ainda segundo a revista, a autorização deve ser formalizada ainda nesta sexta-feira (31).

A nova funcionalidade foi anunciada em 15 de junho em parceria com a adquirente Cielo, com liberação para cartões de débito ou crédito do Banco do Brasil, Nubank e da Sicredi das bandeiras Visa e Mastercard.

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No entanto, pouco tempo depois, o BC determinou a suspensão do sistema de pagamento dentro do app, alegando preocupação em preservar um ambiente competitivo do setor. A autoridade monetária explicou que busca assegurar o funcionamento de um sistema transparente e seguro.

O BC explicou que avaliaria eventuais riscos para o funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

À época, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também se posicionou após a medida do BC e impôs uma medida cautelar para suspender a operação de parceria entre Facebook e Cielo por meio qual as empresas devem viabilizar pagamentos por meio do WhatsApp.

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A liberação vai permitir a volta das negociações para operacionalizar o WhatsApp Pay no Brasil.

Vale lembrar que no período em que a operação de pagamentos no app chegou ao país, o BC avançava com sua agenda de implementação do PIX, sistema que permitirá transações como transferências e pagamentos em tempo real, e instituiu o provedor de Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e a Conta de Pagamentos Instantâneos (Conta PI). A chegada do sistema ao público foi antecipado para outubro.

O InfoMoney entrou em contato com o WhatsApp e o Banco Central, mas até o momento de publicação desta matéria, não obteve um retorno.

A Cielo, por sua vez, informou que, por enquanto, não recebeu nenhuma informação sobre a liberação.