Após casos positivos de ômicron, Doria reavalia liberar uso de máscaras em SP

O item de proteção não seria mais obrigatório, a partir de 11 de dezembro, para ambientes externos em todo o estado

Dhiego Maia

Máscara é segurada por pessoa na pandemia de Covid-19 (Getty Images)

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Os dois casos confirmados de contaminação nesta terça-feira (30) por ômicron, nova variante do coronavírus Sars-Cov-2, podem atrasar o cronograma de flexibilização da pandemia em São Paulo.

Um casal procedente da África do Sul teve resultado positivo para a nova cepa antes do embarque, no aeroporto de Guarulhos (Grande SP), em voo de retorno ao país africano. Eles estão isolados e monitorados por equipes de saúde na capital paulista.

Com esse novo cenário, a promessa de flexibilizar o uso de máscaras está comprometida. O item de proteção não seria mais obrigatório, a partir de 11 de dezembro, para ambientes externos em todo o estado.

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A medida, agora, será reavaliada após o governador João Doria (PSDB) abrir consulta sobre o tema junto ao Comitê Científico do governo paulista, que é responsável por criar e revisar os procedimentos que precisam ser adotados para a redução de infecções e óbitos por coronavírus.

Em coletiva recente à imprensa, Doria anunciou o fim da obrigatoriedade do uso da máscara, mesmo sem atingir as metas estipuladas de redução dos indicadores na pandemia.

O item, que precisa cobrir o nariz e a boca, continuaria obrigatório apenas em ambientes fechados e no transporte público em geral. “O nosso parâmetro sempre foi o cenário epidemiológico em São Paulo. E, por isso, precisamos saber o impacto da nova variante com a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos”, disse Doria.

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“É necessário ter cautela e avaliar esse novo elemento. O nosso compromisso é com a saúde da população”, complementou, nesta terça, o governador.

Segundo o governo paulista, o parecer do comitê, formado por infectologistas e especialistas em saúde pública, ficará pronto na próxima semana, após reunião do grupo.

Até o momento, o estado de São Paulo tem 75,8% de sua população com o esquema vacinal completo, com uma (caso da Janssen) ou duas doses (demais imunizantes disponíveis) aplicadas.

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Dhiego Maia

Subeditor de Finanças do InfoMoney. Escreve e edita matérias sobre carreira, economia, empreendedorismo, inovação, investimentos, negócios, startups e tecnologia.