Anvisa recomenda uso de máscara para adiar chegada da varíola dos macacos no Brasil

Agência defende medidas 'não farmacológicas' em aeroportos e aeronaves, como distanciamento físico, uso de máscaras e higienização frequente das mãos

Agência Brasil

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Diante do aumento no número de casos da varíola de macaco, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota reforçando a necessidade de adoção de medidas “não farmacológicas”, como distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequente das mãos, em aeroportos e aeronaves, para retardar a entrada do vírus no Brasil.

A varíola de macaco é uma doença cuja incidência é maior na África, mas dezenas de casos têm sido registrados pelo mundo nas últimas semanas. Já foram confirmados 131 casos fora do continente africano e há outros 106 casos suspeitos desde o primeiro relato, no dia 7, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população”, diz a nota divulgada na segunda-feira (23).

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Anvisa ressalta que recomendações protegem não só contra a varíola dos macacos e a Covid-19, mas também contra muitas doenças infectocontagiosas.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, diz a agência.

Diante da alta de casos no mundo, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da doença e elaborar um plano de ação para o rastreamento de eventuais casos suspeitos e na definição do diagnóstico clínico e laboratorial para a doença.

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“Até o momento, não há notificação de casos suspeitos da doença no país”, afirmou o Ministério da Saúde em nota. A pasta diz que encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento sobre a doença.

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