Vivo/TIM/Claro com exclusividade pela Oi móvel, Odebrecht começa processo para venda da Braskem, estreias na B3 e mais

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta segunda-feira (10)

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta segunda-feira (10) tem como destaque a repercussão dos resultados de Sanepar e M.Dias Branco, enquanto repercute a notícia de que Telefônica Brasil, TIM e Claro confirmaram acordo de exclusividade com a Oi. Já a Odebrecht iniciou o processo para venda da Braskem. Atenção ainda para duas estreias na Bolsa, de d1000 e Quero-Quero.

Após o fechamento dos mercados, Cosan, Guararapes, Itaúsa, Linx, São Martinho e Vulcabrás divulgam seus balanços do segundo trimestre.

Confira os destaques do noticiário corporativo:

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Vale (VALE3)

O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmou na sexta-feira à noite que o governo federal reduzirá em 100% a sua participação na mineradora Vale, frisando não ser objetivo do poder público ser acionista de companhias.

No início da última semana, O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) levantou R$ 8,1 bilhões com a venda de um bloco de ações da mineradora Vale.

Mattar pontuou que o governo tem ainda ações da companhia próximas desse valor e que podem ser vendidas.

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Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras informou na sexta-feira à noite que avançou na venda das participações de 35% no campo de Manati, na Bahia, e do chamado Polo Ceará, ambos em águas rasas.

Para os ativos na Bahia, potenciais compradores classificados em fase anterior receberão carta-convite com instruções para “due diligence” e envio de ofertas vinculantes, enquanto os campos no Ceará ainda estão na chamada etapa não-vinculante.

No campo de Manati, na bacia de Camamu, a Petrobras é operadora e tem como sócias a Enauta (com 45%), a Geopark Brasil E&P (10%) e a Brasoil Manati (10%). Já o polo no Ceará pertence 100% à estatal e compreende os campos de Atum, Curimã, Espada e Xaréu.

Oi (OIBR3;OIBR4), TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro 

Telefônica Brasil, dona da Vivo, TIM e Claro confirmaram acordo de exclusividade com a Oi para negociar a aquisição da Oi Móvel. O acordo é válido até a próxima terça-feira (11).

O acordo daria às empresas, principais operadoras de telefonia celular do país, o direito exclusivo de igualar qualquer outra oferta mais alta que outras partes possam fazer posteriormente.

Em julho, as três operadoras apresentaram uma oferta conjunta de R$ 16,5 bilhões pelos ativos.

Segundo as companhias, o acordo visa garantir segurança e rapidez às negociações, e permitir que elas possam ser qualificadas como “stalking horse” (primeiro proponente) no processo de competição pela Oi Móvel, o que vai permitir a cobertura de outras propostas que eventualmente surgirem.

Veja mais clicando aqui. 

Por outro lado, integrantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) avaliam que o caminho para garantir a sobrevivência da Oi, no horizonte pós-recuperação judicial, ainda é de “alto risco”, afirma o Valor Econômico. As principais fontes de incerteza são o passivo de multas devidas à Anatel, incluídas no plano de recuperação judicial, e o tratamento dos bens da concessão, que traz implicações sobre a estratégia de separação da companhia em unidades produtivas isoladas (UPIs).

Braskem (BRKM5)

Outra alienação que tem o seu processo iniciado é o da participação da Odebrecht na Braskem.

A petroquímica, em comunicado ao mercado, contou que foi informada que a Odebrecht “deu início aos atos preparatórios para estruturar um processo de alienação privada de até a totalidade da participação de sua titularidade na Companhia”.

M.Dias Branco (MDIA3)

A M. Dias Branco registrou lucro líquido de R$ 152,4 milhões no segundo trimestre do ano, uma alta de 51,5% na comparação com o mesmo período de 2019.

A companhia se beneficiou do aumento do consumo de massas durante a pandemia do novo coronavírus. A receita líquida no período somou R$ 1,89 bilhão, alta de 22,2%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da empresa subiu 23,5% no comparativo anual, para R$ 225,6 milhões.

Os analistas do Itaú BBA destacaram o crescimento das vendas acima do esperado. No entanto, destacaram margens menores causadas pelo aumento dos custos com o trigo. A empresa é classificada pelo Itaú BBA como “market perform”, com preço-alvo de R$ 39.

“Apesar dos fortes números de volume, a maior inflação de custos reduziu a margem Ebitda em 2 pontos percentuais no trimestre, para 12%”, avaliaram em relatório, mas destacando que essa margem veio em linha com as estimativas.

Vale destacar que, na agenda do InfoMoney, a série Por Dentro dos Resultados entrevista a M.Dias Branco: Gustavo Theodozio, CFO, e Fabio Cefaly, diretor de relações com investidores, falam sobre os resultados do segundo trimestre e a estratégia da companhia em meio à crise econômica brasileira. A entrevista será transmitida pelo Youtube às 18h30.

Sanepar (SAPR11)

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) informou lucro líquido de R$ 284,4 milhões no segundo trimestre de 2020, número 22,3% maior que os R$ 232,6 milhões apresentados no mesmo período de 2019, segundo balanço divulgado na noite desta sexta-feira. O resultado foi impactado principalmente pelo crescimento da receita líquida de 4,6% e pela redução de 1,7% dos custos e despesas operacionais, de acordo com a empresa.

O Ebitda entre abril e junho foi de R$ 472,1 milhões, elevação de 17,4% na comparação com o ano anterior, que foi de R$ 402,2 milhões. A margem Ebitda subiu de 36,6% para 41,1% no período.

O resultado financeiro melhorou 28,9% no período, passando de R$ 44,6 milhões negativos para R$ -31,7 milhões, decorrente da redução das despesas financeiras em 21,6%, principalmente em despesas com variações monetárias de empréstimos e financiamentos.

A receita operacional bruta cresceu 4,5%, passando de R$ 1,1 bilhão em 2019 para R$ 1,2 bilhão em 2020. Este crescimento decorre do Reajuste Tarifário Anual (IRT) de 8,37%, que começou a vigorar em 24/05/2019, do reestabelecimento do Reajuste Tarifário Anual (IRT), no porcentual de 3,76%, a partir de 11/11/2019, da ampliação dos serviços de água e esgoto e do aumento no número de ligações.

A Sanepar informou que devido à declaração de situação de emergência hídrica do governo do Paraná, em maio, e com o baixo volume de reservação e escassez de chuvas, a empresa está praticando, como ação mitigadora, rodízio de 24 horas a partir da interrupção até a retomada do abastecimento de água, com prazo de normalização para o cliente em até mais 12 horas, embora o decreto permita até 24 horas.

O Credit Suisse considerou como positivo o resultado da Sanepar, que se beneficiou do aumento das tarifas, adição de conexões e uma melhora no custo total (embora as despesas administrativas tenham frustrado).

“As provisões foram levemente pressionadas neste segundo trimestre, mas com impactos da Covid-19 abaixo do esperado”, destacaram.

Já o Itaú BBA considerou a receita mais fraca que o esperado e ainda destacaram os custos não recorrentes de R$ 16,4 milhões relacionados ao programa de demissão voluntária.

Além disso, há a preocupação com o nível de reservatórios da empresa. “Os baixos níveis dos reservatórios são uma grande preocupação. A Sanepar reportou um volume médio dos reservatórios de 36%, abaixo do nível do primeiro trimestre de 2020, de 63%, e muito abaixo do valor do segundo trimestre de 2019, de 99%.”

d1000 (DMVF3)

A ação da d1000 estreia na Bolsa. A empresa realizou seu IPO na última semana, captando cerca de R$ 400 milhões. O valor de cada ação saiu a R$ 17, no piso da faixa indicativa de preço que ia até R$ 20,32.

A d1000 é uma rede de drogarias formada pelas aquisições das bandeiras Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário, com atuação no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

Quero-Quero (LJQQ3

A ação varejista de materiais de construção Quero-Quero estreia na B3. A companhia realizou na última semana uma oferta inicial de ações de R$ 1,94 bilhão na B3, a Bolsa paulista, em meio à pandemia de covid-19.

O êxito da oferta foi a porta de saída do fundo de private equity norte-americano Advent Internacional do ativo. Com a operação, o Advent colocou R$ 1,66 bilhão no caixa.

A ação foi precificada em R$ 12,65, no centro da faixa indicativa de preço, que variava de R$ 11,30 a R$ 14.

Iguatemi (IGTA3)

A Iguatemi aprova programa de recompra de até 1,3 milhão de ações ordinárias. O programa de Recompra de Ações de emissão da Companhia foi aprovado com unanimidade, de acordo com um
comunicado ao mercado.

O montante de ações representa 1,50% do total de ações da empresa em circulação no mercado. A empresa tem até 7 agosto de 2021 para realizar a operação.

JSL (JSLG3)

A JSL anunciou contrato para a compra de 100% da Transmoreno, que tem sede em São José dos Pinhais (PR). O valor da aquisição é de R$ 310 milhões, valor que será ajustado com base na dívida líquida e capital de giro.

A JSL pagará R$ 100 milhões no fechamento da transação e o restante em parcelas semestrais ao longo de cinco anos. Os vendedores ainda receberão um prêmio de R$ 10 milhões em 2025 caso determinadas condições sejam atingidas até o final de 2024.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

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