Vamos (VAMO3) adquire frota de caminhões da Petrópolis, Enauta (ENAT3) aprova emissão de R$ 1,1 bi em debêntures

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta sexta-feira (8)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta sexta-feira (8) traz aquisição da frota de caminhões da Petrópolis pelo Grupo Vamos (VAMO3). A Enauta aprovou a 2ª emissão de debêntures simples, não conversíveis, da espécie com garantia real, em até 3 séries, no valor de R$ 1,1 bilhão.

Já a Aura Minerals (AURA33) aprovou o início da construção do Projeto Borborema e autorizou a Cascar do Brasil Ltda, subsidiária integral indireta da Aura, a contratar uma linha de crédito de aproximadamente US$ 100 milhões com o Banco Santander.

No mais, a BRF (BRFS3) aprovou recompra de até US$ 200 milhões e resgate de US$ 295 milhões em dívida. Enquanto isso, a Minerva (BEEF3) captou US$ 900 milhões com títulos externos de dez anos. Por fim, a Vale (VALE3) e H2 Green Steel assinaram acordo para estudar desenvolvimento de hubs industriais.

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Confira mais destaques:

Vamos (VAMO3)

O Grupo Vamos (VAMO3) anunciou a celebração de acordo para aquisição da frota de caminhões do Grupo Petrópolis por meio de proposta vinculante. A aquisição ocorre no contexto do plano de recuperação judicial da Petrópolis.

Em um fato relevante enviado ao mercado, a companhia divulgou que, para a aquisição dos ativos, deverão ser desembolsados R$ 576,2 milhões, à vista, à medida que as garantias sejam constituídas e atingidas todas as condições precedentes.

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A operação envolve a aquisição de 2.926 caminhões, dos quais 2.392 ativos – 76% modelos de fabricação a partir de 2019 – serão locados pela Petrópolis da Vamos em contratos de locação de longo prazo, corrigidos anualmente por inflação.

Os demais 534 caminhões a serem adquiridos, no contexto dessa operação, serão vendidos no mercado secundário pela Vamos, somados a outros 589 caminhões, que serão substituídos por ativos 0 km, majoritariamente em estoque da companhia, que farão parte da frota de 2.392 ativos locados, totalizando, dessa forma, 1.123 ativos seminovos, que deverão ser vendidos ao longo dos próximos meses.

Cervejaria Petrópolis

grupo Petrópolis, dono das marcas de cerveja Itaipava, Crystal e Petra, apresentou na quarta-feira (6), uma segunda proposta de plano de recuperação judicial. O documento, entregue à 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro, prevê o pagamento de dívidas na casa dos R$ 5,5 bilhões com continuidade das operações.

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Segundo fontes, uma primeira versão já havia sido apresentada no prazo legal de 60 dias após a Justiça autorizar a Recuperação Judicial (RJ) em 13 de abril. Mas, em assembleia de credores realizada na semana passada, os próprios representantes do grupo solicitaram adiamento para apresentação de um novo documento até quarta. Com a nova proposta em mãos, os credores vão apreciar e votar pelo acolhimento ou não na próxima segunda-feira (11).

Enauta (ENAT3)

A Enauta aprovou a 2ª emissão de debêntures simples, não conversíveis, da espécie com garantia real, em até 3 séries, no valor de R$ 1,1 bilhão.

Os recursos líquidos obtidos por meio da emissão das debêntures da primeira e da terceira série serão utilizados exclusivamente para reembolso e/ou pagamento futuro de gastos, despesas ou dívidas relacionadas à implementação e desenvolvimento do Sistema Definitivo do Campo de Atlanta.

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Já os recursos relacionados às debêntures da segunda série captados pela emissora serão utilizados exclusivamente para o reforço do capital de giro da companhia, bem como outros propósitos corporativos gerais.

Aura Minerals (AURA33)

O Conselho de Administração da Aura Minerals (AURA33) aprovou o início da construção do Projeto Borborema e autorizou a Cascar do Brasil Ltda, subsidiária integral indireta da Aura, a contratar uma linha de crédito de aproximadamente US$ 100 milhões com o Banco Santander para financiar parcialmente a construção do Projeto.

Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura, comenta: “Nossa prioridade é desenvolver os nossos projetos o mais rápido possível, garantindo o maior retorno para os nossos acionistas. Adquirimos Borborema, um projeto disruptivo, e em apenas 9 meses de estudos já avançamos em sua construção e seu financiamento. O sucesso que tivemos no projeto de Almas, construído dentro do orçamento e prazo previstos, nos dá confiança de que teremos resultados ainda melhores em Borborema. Assim como em Matupá, onde o processo de licenciamento já está avançado e a construção deve ser iniciada no ano que vem”.

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Alliança Saúde (AALR3)

A Alliança Saúde (AALR3) celebrou com a Unimed Nacional memorando de entendimentos com efeito vinculante.

O memorando formaliza os contratos que disciplinarão a associação entre a companhia e a Unimed Nacional para a criação de laboratórios para o processamento de exames de análises clínicas, conhecidos no segmento de saúde como Núcleo Técnico Operacional (NTO) e a constituição de uma nova sociedade para tal finalidade, em que a Alliança Saúde deterá a participação de 51% e a Unimed Nacional de 49% no capital social votante.

O primeiro NTO será constituído na região metropolitana de Salvador, local de atuação da companhia em que há crescimento expressivo em exames de análises clínicas.

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Loja Quero-Quero (LJQQ3)

O fundo Alaska e a LAPB Gestao De Recursos Financeiros aumentaram a participação que administram em ações ordinárias de emissão da Loja Quero-Quero, atingindo participação correspondente a 20,27% do total de ações ordinárias de emissão da companhia, totalizando 37.968.725 Ações ON.

Telefônica Brasil (VIVT3)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) prevê julgar na próxima quarta-feira, 13, o acordo firmado entre Winity e Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), para compartilhamento de frequência de rede. A análise pelo órgão é feita após a operação ser inicialmente aprovada pela Superintendência-Geral do Cade.

O caso é relatado pelo conselheiro Sérgio Ravagnani, que aceitou recursos apresentados à decisão da SG, publicada em maio, e entendeu ser necessário aprofundar a avaliação concorrencial sobre o negócio.

Minerva (BEEF3)

A Minerva (BEEF3) informou levantou nesta quarta-feira (6) US$ 900 milhões por meio de oferta de notas com vencimento em 2033. As notas serão emitidas pela Minerva Luxembourg, controlada da companhia.

Os recursos líquidos decorrentes da oferta deverão ser destinados ao financiamento das parcelas do saldo remanescente relacionados às a aquisição, pela companhia e sua controlada Athn Foods Holdings S.A., de determinados estabelecimentos comerciais e industriais e ativos da Marfrig Global Foods S.A. ou para a recompra das notas, sendo que os recursos líquidos remanescentes serão destinados para fins corporativos gerais.

Itaú Unibanco (ITUB4)

O Itaú Unibanco (ITUB4) aprovou nesta quarta-feira (6) o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP), no valor de R$ 0,2693 por ação, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$ 0,228905 por ação.

O pagamento será realizado até 30 de abril de 2024, conforme usualmente feito pelo banco, tendo como base de cálculo a posição acionária final registrada no dia 18 de setembro de 2023.

Vale (VALE3)

A Vale e a produtora de aço verde H2 Green Steel assinaram um acordo para estudarem em conjunto o desenvolvimento de hubs industriais no Brasil e na América do Norte. Nesses complexos industriais, a H2 Green Steel pretende fabricar produtos da cadeia siderúrgica de baixo carbono, como hidrogênio verde e hot briquetted iron (HBI), tendo como insumos briquetes de minério de ferro produzidos pela Vale e eletricidade de fontes renováveis para suprir a produção de hidrogênio verde.

Nos hubs espera-se que a Vale construa e opere plantas de briquete, que alimentarão reatores de redução direta para a produção de HBI (conhecido em português como ferro-esponja) e outros metálicos. O número de hubs que serão construídos, sua localização e capacidade de produção serão definidos após os estudos de viabilidade a serem desenvolvidos em conjunto pelas duas empresas.

BRF (BRFS3)

A BRF anunciou nesta quarta-feira uma oferta de recompra de até 200 milhões de dólares em títulos de dívida com vencimento em 2026 e 2030, e um resgate antecipado total de nota com prazo em 2024, com valor de principal de 295,4 milhões de dólares, conforme comunicado ao mercado.

Os títulos com vencimento em 2024 e 2030 são da própria BRF, enquanto a nota de 2026 foi emitida pela BRF GmbH.

O período de ofertas de recompra será encerrado em 4 de outubro de 2023, a menos que seja prorrogado ou encerrado antecipadamente pela BRF, e os detentores das notas que desejam retirar suas ofertas de recompra podem fazê-lo até 19 de setembro de 2023, disse a companhia.