US Bank prepara serviço de custódia de Bitcoin impulsionado por demanda institucional

Quinto maior banco de varejo dos EUA vai contar com um serviço de custódia de criptomoedas para gestores de fundos

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O U.S. Bank, quinto maior banco de varejo dos Estados Unidos, deve anunciar nesta terça-feira (5) um serviço de custódia de criptomoedas para gestores de fundos, segundo informações do site CNBC.

Segundo Gunjan Kedia, vice-presidente da divisão de gestão de fortunas e serviços de investimento do banco, a novidade ajudará os gerentes de investimento a armazenar chaves privadas para Bitcoin (BTC), Bitcoin Cash (BCH) e Litecoin (LTC) com a assistência do subcustodiante NYDIG.

Além disso, a executiva afirmou que no futuro deve haver ainda suporte para outras moedas digitais como o Ethereum (ETH).

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A decisão ocorre em um cenário de forte adoção institucional das criptomoedas, levando os grandes bancos a aceitarem esses ativos para conseguirem aproveitar oportunidades, o que ainda ajuda a dar mais segurança para que grandes empresas adotem as moedas digitais.

Essa é mais uma das grandes instituições financeiras dos EUA a entrarem para o mercado cripto, seguindo bancos como o Bank of New York Mellon, State Street e Northern Trust, que anunciaram planos para custodiar ativos digitais.

“Nossos clientes estão levando muito a sério o potencial da criptomoeda como uma classe de ativos diversificada”, disse Kedia para a CNBC. “Não acredito que haja um único gestor de ativos que não esteja pensando nisso agora”.

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De acordo com ela, o banco começou a pesquisas o interesse dos clientes nessa área após um documento do órgão regulador divulgado ano passado permitindo que os bancos americanos custodiem ativos digitais. Segundo Kedia, o que se verificou foi que o interesse realmente existia e não se limitava à participantes de nicho, sendo muito mais amplo.

Por enquanto, o produto é apenas para gestores institucionais com recursos privados nos EUA ou nas Ilhas Cayman, mas se a Comissão de Valores Mobiliários do país (SEC, na sigla em inglês) aprovar um fundo de índice (ETF) de Bitcoin, a demanda deverá aumentar.

“Temos muitos fundos que esperam investir em ETFs”, disse Kedia. “Alguns querem literalmente que os contratos de custódia sejam assinados no dia em que a SEC aprovar um ETF”. Hoje, o U.S. Bank é uma doa dez principais instituições em relação à custódia, com mais de US$ 8,6 trilhões em ativos sob administração.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.