Atualização Merge pode deixar a mineração de criptos no esquecimento, diz cofundador do Ethereum

Anthony Di lorio, um dos fundadores da Ethereum, destacou o tempo e o esforço que a Ethereum Foundation investiu na mudança

CoinDesk

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A tão esperada atualização da rede Ethereum, chamada de “Merge” (ou “Fusão”, em português), deve fazer com que muitas pessoas tentem aproveitar ao máximo os benefícios dessa mudança, avalia Anthony Di lorio, um dos cofundadores da Ethereum.

“Você verá muitas pessoas saindo da toca e tentando capitalizar de alguma forma, impulsionando uma agenda ou um fork [bifurcação] específico, ” afirmou Di lorio ao CoinDesk na sexta-feira (9).

Os comentários de Di lorio vieram poucos dias antes da migração esperada da blockchain Ethereum, que abandona a mineração em prova de trabalho (proof-of-work, ou PoW) e adota um protocolo de prova de participação (proof-of-stake, ou PoS), mais rápido e com maior eficiência energética.

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Embora alguns defendam que os dias do modelo “PoW” estejam contados, há quem defenda que ainda há um amplo espaço para seu uso.

O fundador da Tron, Justin Sun, por exemplo, comprou milhões de dólares em Ethereum (ETH) antes da Fusão e está fazendo campanha por um hard fork (bifurcação) da blockchain que sustentaria o consenso de PoW.

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Di lorio, que agora é CEO e fundador da Decentral e da Jaxx, disse que a prova de trabalho pode não ter o suporte necessário para continuar sendo amplamente usado, considerando “a quantidade de tempo e energia que foi gasto pela Ethereum Foundation” e o número de “players importantes que consideram o PoS um sistema superior”.

Di lorio acrescentou que, desde a criação da Ethereum, ficou claro que a rede um dia mudaria para um protocolo PoS. “Isso foi uma coisa muito importante que foi discutida desde o início e que agora está sendo realizada.”

Segundo ele, a “bomba de dificuldade” que os desenvolvedores colocaram no código foi um sinal de alerta para os mineradores de que um dia a transição aconteceria.

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A “bomba de dificuldade”, conforme explicado pelo Ethhub, visa “congelar” a cadeia aumentando “o nível de dificuldade dos quebra-cabeças” para o algoritmo de prova de trabalho, o que resultaria em tempos de produção de blocos reduzidos e menores recompensas para os mineradores.

“[A prova de trabalho] ficará no esquecimento, mas não antes que as pessoas possam capitalizar dessa situação”, disse Di lorio.

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