Tenda (TEND3) reduz prejuízo em 90,8% no segundo trimestre, para R$ 10,5 milhões

Receita líquida somou R$ 710,5 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 13,3% na comparação com igual etapa de 2022

Felipe Moreira

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A Tenda (TEND3) reportou prejuízo líquido de R$ 10,5 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 90,8% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a construtora nesta quarta-feira (2).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 47,7 milhões no 2T23, um crescimento de 247,6% em relação ao 2T22.

A margem Ebitda ajustada atingiu 6,7% entre abril e junho deste ano, alta de 11,9 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.

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Já o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi negativo em 48,3% no 2T23, piora de 13,3 p.p. na base anual.

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A receita líquida somou R$ 710,5 milhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 13,3% na comparação com igual etapa de 2022.

A alta foi decorrente da melhora nas vendas de imóveis e da subida dos preços que vem sendo praticada pela companhia há vários trimestres seguidos com o objetivo de recompor a sua rentabilidade após os estouros nos orçamentos de obras.

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O preço médio dos apartamentos da Tenda foi de R$ 203 mil no segundo trimestre ante R$ 177 mil um ano antes. No mês de julho, chegou a R$ 210 mil, já absorvendo os novos incentivos ao MCMV.

O lucro bruto ajustado atingiu a cifra de R$ 158,8 milhões no segundo trimestre de 2023, um aumento de 55,3% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta ajustada foi de 22,4% no 2T23, alta de 6 p.p. frente a margem do 2T22.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 15,9 milhões no segundo trimestre de 2023, uma elevação de 50,8% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

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Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 625,6 milhões, uma redução de 5,5% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/patrimônio líquido, ficou em 90,2% em junho/23, alta de 27 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

A Tenda finalizou o 2T23 com R$ 14,786 bilhões em VGV no seu banco de terrenos, redução de 2,1% em relação ao 1T23 e aumento de 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Em relação a Alea, o VGV no seu banco de terrenos atingiu R$ 2,521 bilhões, aumentos de 51,4% e 295,2% em relação ao 1T23 e 2T22, respectivamente.