Telefônica Brasil (VIVT3) lucra R$ 1,472 bilhão no terceiro trimestre, alta anual de 2,2%

Lucro da Vivo veio acima das expectativas do mercado, com consenso LSEG apontando número de R$ 1,18 bilhão

Felipe Moreira

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A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, reportou lucro líquido de R$ 1,472 bilhão no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 2,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, devido à forte evolução do Ebitda no período.

O consenso de mercado LSEG apontava para um lucro líquido de R$ 1,18 bilhão no período.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 5,539 bilhões no 3T23, um crescimento de 11,7% em relação ao 3T22 e acima do consenso de mercado, que previa resultado de R$ 5,27 bilhões.

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Segundo a Vivo, o crescimento do Ebitda foi em função do forte desempenho das receitas core (+9,6% ano a ano) e do controle de custos (+4,6% na base anual) no trimestre, incluindo o efeito líquido positivo de R$ 175 milhões no 3T23, referente ao ajuste de preço pós-fechamento da compra de parte dos ativos da Oi Móvel.

A margem Ebitda ajustada atingiu 42,2% entre abril e junho deste ano, alta de 1,6 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 570 milhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de R$ 532 milhões na comparação anual, principalmente em função do menor nível de receitas com atualização monetária.

Os Custos dos Serviços e Produtos Vendidos cresceram 5,9% na comparação ano a ano, em função das maiores receitas com serviços digitais e venda de aparelhos e eletrônicos.

Linhas de receita da Vivo

A receita líquida somou R$ 13,112 bilhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 7,5% na comparação com igual etapa de 2022.

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Já a receita líquida móvel totalizou R$ 9,279 bilhões no período, um incremento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita líquida fixa cresceu 3,1% na base anual, em função do crescimento de duplo dígito da Receita Core Fixa (+10,1% ano a ano), que corresponde a 79,7% (+5,1 p.p. na base anual) da receita líquida fixa.

A receita de FTTH (Fiber to the Home, ou “fibra para casa”) aumentou 15,1% na base anual no 3T23, devido ao crescimento da base de clientes e ao efeito do reajuste anual de preço.

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A receita de IPTV, produto associado à conectividade de fibra, aumentou 0,7% na base anual no 3T23, em função do reajuste anual de preço, mesmo com uma ligeira redução na base de acessos.

A receita de dados corporativos, TIC e outros, cresceu +14,7% no comparativo anual em decorrência dos serviços digitais para empresas que já representaram 57,0% (+4,8 p.p. na base anual) desta linha de receita.

Investimentos e endividamento

Os Investimentos realizados no 3T23 alcançaram R$ 2,626 bilhões, o que representa 20,0% da receita líquida do trimestre, uma redução de 1,2 p.p. na comparação anual.

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Os aportes foram direcionados ao reforço da nossa rede móvel, com destaque para a ativação do 5G em cidades com mais de 200 mil habitantes, além do investimento na expansão da rede de fibra.

Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 12,748 bilhões, um recuo de 5,8% na comparação com a mesma etapa de 2022.