Ação da Vale fecha em alta de 2,5% com minério; Santos Brasil ameniza, mas salta 5% após renovar acordo, e Hapvida sobe 3,9%

Confira os destaques da B3 na sessão desta quarta-feira (7)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Em um dia em que mais uma vez o Ibovespa ficou perto da estabilidade, quem se destacou entre as altas foi a Braskem (BRKM5, R$ 44,67, +5,95%), que foi um dos destaques de ganhos do primeiro trimestre de 2021. Em relatório do final do mês passado, o Santander reforçou otimismo com os ativos BRKM5 e reforçando recomendação equivalente à compra para os ativos com preço-alvo das ações de R$ 47.

De acordo com os analistas, os ativos devem continuar sendo apoiados por uma combinação de sólida demanda se traduzindo em fortes spreads para polietileno (PE), polipropileno (PP) e policloreto de vinila (PVC), cujos preços subiram mais rápido que a nafta, além de avanços positivos em Alagoas e México.

Também entre os ganhos, estiveram os ativos da Hapvida (HAPV3, R$ 15,22, +3,89%), que informou que vem estudando eventuais captações de recursos para financiar investimentos e aquisições, assim como fortalecer sua posição de caixa, incluindo a possibilidade de uma oferta de ações, segundo comunicado ao mercado da companhia na noite de terça-feira.

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Já as ações do IRB Brasil RE (IRBR3, R$ 6,22, +2,30%), que chegaram a saltar 6,88% na máxima do intraday, fecharam com ganhos bem mais modestos, de 2,30%. A companhia informou que a Superintendência de Seguros Privados (Susep), reguladora do setor, encerrou formalmente a fiscalização especial que mantinha sobre a resseguradora. A notícia foi vista como positiva. Contudo, conforme destaca a Guide Investimentos, o IRB ainda tem um longo caminho a percorrer em termos de recuperação de credibilidade e, consequentemente, dos seus resultados para voltar a ter uma performance positiva em bolsa. “Seguimos com visão negativa para a companhia, com recomendação neutra”, aponta Luis Sales. Veja mais clicando aqui.

Fora do índice, os ativos da Santos Brasil (STBP3, R$ 7,11, +5,02%) também subiram, mas ficaram bem longe das máximas de R$ 7,62, com ganhos de 12,56%, do intraday. A companhia informou ter fechado um novo acordo comercial para a prestação de serviços da operação de contêineres da Maersk, sua maior cliente, no Tecon, localizado no Porto de Santos. O acordo anterior havia expirado em 31 de março.

A CCR (CCRO3, R$ 12,96, -1,82%), que atua em concessões de rodovias, aeroportos e metrôs, chegou a registrar ganhos de cerca de 2%, mas depois zerou a alta e fechou em queda, em meio à sexta rodada de concessão de 22 aeroportos federais, em que a companhia foi um dos destaques.

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A CCR venceu a disputa pelos lotes Sul e Central no leilão de aeroportos na B3, enquanto a Vinci Airports arrematou o Bloco Norte. A subsidiária da CCR, Companhia de Participações em Concessões, ofereceu pagar R$ 754 milhões pelo Bloco Central, ante valor mínimo de outorga de R$ 8,1 milhões. A empresa também venceu a disputa pelo Bloco Sul, com oferta de outorga de R$ 2,128 bilhões, ante valor mínimo de R$ 130,2 milhões. A Vinci Airports venceu a concorrência pelo Bloco Norte, com oferta de R$ 420 milhões, ante valor mínimo de R$ 47,8 milhões.

Marco Cauduro, presidente da CCR, afirmou que o horizonte continua positivo mesmo em meio à crise gerada pela pandemia. “A pandemia pouco explica a trajetória de demanda nos próximos 30 anos. Estamos comprometidos com a agenda de infraestrutura do Brasil”, disse o executivo em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.

Com um ágio de 9.156% no bloco Central e 1.534% no Sul, e lances somados de mais de R$ 2,8 bilhões no leilão, o presidente da CCR garantiu que a empresa está preparada e com fôlego para assumir essas obrigações. “Ágio nada mais é do que a possibilidades de desenvolvimento do negócio e nosso apetite para leilões em nada afeta a capacidade de execução do planejamento estratégico.”

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Vale (VALE3, R$ 104,75, +2,65%) e siderúrgicas como Usiminas (USIM5, R$ 17,90, +1,42%), Gerdau (GGBR4, R$ 30,67, +1,76%) e CSN (CSNA3, R$ 39,89, +1,84%) também registraram ganhos. Os futuros de referência do minério de ferro na Ásia subiram nesta quarta, com preços recorde do aço na China atraindo apostas de investidores na matéria-prima, apesar de restrições em um pólo siderúrgico do país que sinalizaram perspectivas negativas. O contrato mais ativo do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian DCIOcv1 encerrou o pregão diurno com alta de 1,7%, a 993,50 iuanes (US$ 151,94) por tonelada. O primeiro contrato do minério de ferro na bolsa de Cingapura SZZFK1, para maio, avançava 1,5%, para US$ 164,05 por tonelada.

Atenção ainda para as petroleiras. A Petrobras (PETR3, R$ 23,80, +0,46%; PETR4, R$ 24,00, -0,08%) fechou praticamente estável, apesar do noticiário movimentado para a companhia. O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que o aumento do preço do gás anunciado pela Petrobras nesta semana, de 39%, é “inadmissível” e, apesar de dizer que não irá interferir na estatal, afirmou que a política de preços da empresa pode mudar (veja mais clicando aqui).

Já a PetroRio (PRIO3, R$ 94,60, +1,19%) teve alta de cerca de 1% de suas ações. Os contratos futuros do petróleo avançaram nesta quarta-feira, apoiados por uma melhora no cenário econômico global, embora um aumento nos estoques de gasolina e temores de que novos surtos do coronavírus enfraqueçam a recuperação da demanda por combustíveis tenham limitado os ganhos. Os futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 0,7%, a US$ 63,16  por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançou também 0,7%, para US$ 59,77 o barril.

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Os estoques de petróleo dos EUA recuaram em 3,5 milhões de barris na última semana, mas as reservas de gasolina tiveram um salto de 4 milhões de barris, disse a Administração de Informação sobre Energia (AIE), ante expectativas de um recuo de 221 mil barris na gasolina, conforme pesquisa da Reuters.

Varejistas de e-commerce como B2W (BTOW3, R$ 61,27, -2,96%), Magazine Luiza (MGLU3, R$ 20,18, -2,04%), por sua vez, tiveram queda nesta sessão.

Confira os destaques:

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Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
BRKM5 5.95351 44.67
BEEF3 4.22397 10.61
HAPV3 3.89078 15.22
TIMS3 2.85948 12.59
GNDI3 2.56881 83.85

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
HGTX3 -3.34311 16.48
RAIL3 -3.24892 20.25
BTOW3 -2.96167 61.27
ENGI11 -2.26508 43.58
LAME4 -2.2467 22.19

Petrobras (PETR3, R$ 23,80, +0,46%; PETR4, R$ 24,00, -0,08%)

A Petrobras também enviou na terça-feira comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rechaçando acusações sobre possíveis irregularidades na mudança da Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) dos empregados da companhia.

De acordo com a estatal, a transição da operação do plano de saúde AMS para a Associação Petrobras de Saúde (APS) “foi realizada seguindo todas as normas de governança da companhia”.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP), representante de funcionários da estatal, abriu representações e processos na Justiça e em órgãos reguladores contra a mudança na AMS. Em algumas delas, cita supostos ganhos obtidos pelo ex-gerente executivo de Recursos Humanos da empresa, Claudio Costa, demitido na semana passada, por negociar ações da estatal em bolsa poucos dias antes do anúncio do lucro recorde do quarto trimestre do ano passado. Em nota, a Petrobras disse que esse foi um episódio pontual de insider trading, ou uso de informação privilegiada.

Ainda segundo a Petrobras, a criação da APS foi precedida de um amplo estudo realizado pela companhia ao longo de dois anos, tendo como base as melhores e mais eficientes práticas do mercado corporativo de saúde suplementar.

“A adoção desse novo modelo de gestão para os planos de saúde dos empregados, aposentados e dependentes passou por diversas instâncias de aprovação, incluindo a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração da Petrobras, e está de acordo com as exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)”, afirmou a Petrobras no comunicado à CVM.

Bradesco (BBDC3, R$ 22,35, -0,67%;BBDC4, R$ 25,32, -1,09%)

Em resposta a questionamento feito pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Bradesco se posicionou sobre a notícia sobre a aquisição da marca Elo pela própria bandeira de cartões, por R$ 400 milhões, dada pela Coluna do Broadcast.

Segundo o banco, as conversas com os demais acionistas sobre uma eventual operação envolvendo a Elo continuam, mas não há uma decisão até agora. “O assunto como um todo, incluindo eventual transferência de titularidade da marca ‘bandeira Elo’ para a Elo Serviços, depende de discussões e estudos que ainda estão sendo desenvolvidos”, diz o Bradesco.

No mesmo comunicado, a instituição financeira ressalta que um eventual recebimento de recursos pela venda da marca Elo caberia à Elopar, que detém a marca. O Bradesco receberia uma proporção do valor, mas que segundo o banco, não seria relevante.

O Bradesco esclarece ainda que o acordo de acionistas da Elo Serviços prevê a possibilidade de ajustes periódicos das participações acionárias, conforme a contribuição de cada um nos resultados. “De qualquer modo, eventuais ajustes são realizados considerando o valor patrimonial das ações de emissão da Elo Serviços, não representando materialidade de valor para o Bradesco”.

Hoje a marca Elo pertence à holding Elopar. A Elopar, por sua vez, pertence ao Bradesco, que tem 50,01% do capital social, e ao BB, com 49,99%. A holding Elopar tem 56,96% da Elo, enquanto o Bradesco tem outros 6,14%, e a Caixa 36,88%.

Enauta (ENAT3, R$ 16,69, +0,91%)

A Enauta, que atua na exploração e produção de petróleo e gás, anunciou seu resultado operacional do primeiro trimestre do ano. O total no período foi de 1,05 milhão de barris de óleo equivalente (boe), o que equivale a uma produção média diária de 11,7mil boe.

A companhia produz participação de 50% no Campo de Atlanta, localizado em águas profundas na Bacia de Santos, e 45% do Campo de Manati, na região nordeste, dedicado à extração de gás.

Santos Brasil (STBP3, R$ 7,11, +5,02%) 

A Santos Brasil informou que fechou um novo acordo comercial para a prestação de serviços da operação de contêineres da Maersk no Tecon, localizado no Porto de Santos. O acordo anterior havia expirado em 31 de março.

O contrato vale para todas as subsidiárias e marcas afiliadas à Maersk, que incluem a Hamburg Süd, e Aliança.

A companhia ainda informou que foram estabelecidos novos preços de serviços. A vigência do atual contrato vai de 1º de abril de 2021 a 31 de março de 2023.

Além disso, a Santos Brasil atualizou suas projeções para o ano de 2021. A expectativa é que a movimentação de contêineres fique entre 1,2 milhão e 1,3 milhão, o equivalente a um crescimento entre 11% e 20%. Já o Ebitda deve ficar entre R$ 400 milhões e R$ 450 milhões, alta entre 89% e 112%.

O Bradesco BBI mantém avaliação de outperform para a Santos Brasil, e elevou o preço-alvo para 2021 de R$ 10 para R$ 12, frente aos R$ 6,77 negociados na terça, incorporando as mudanças na guidance. O banco diz que a alta se deve a volumes de contêineres maiores e ao aumento dos preços maior do que o esperado.

Eletrobras (ELET3, R$ 35,68, +1,94%;ELET6, R$ 35,97, +1,67%)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na terça que os estudos acerca da privatização da Eletrobras devem levar até nove meses para serem concluídos e projetou que, no máximo até o início de 2022, a companhia já deve estar capitalizada. “A Eletrobras, eu acho, já está na lista de privatização. Acho que estudos vão levar seis, sete, oito, nove meses. Ao fim do ano, ou no máximo no início do ano que vem, deve estar capitalizada, como dizem aqui”, disse o ministro em videoconferência promovida pelo Itaú com investidores estrangeiros.

CPFL(CPFE3, R$ 30,64, -1,54%) e Energisa (ENGI11, R$ 43,58 -2,27%)

A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu em reunião na terça adiar reajustes tarifários previstos para algumas distribuidoras, enquanto avalia saídas para conter uma tendência de forte aumento de custos para os consumidores neste ano. Com isso, as tarifas atuais da CPFL Paulista, controlada pela CPFL Energia, e de empresas da Energisa que atuam no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, serão prorrogadas até uma segunda avaliação do regulador.

IRB Brasil RE (IRBR3, R$ 6,22, +2,30%)

O IRB Brasil  informou em comunicado nesta quarta-feira que a Superintendência de Seguros Privados (Susep), reguladora do setor, encerrou formalmente a fiscalização especial que mantinha sobre a resseguradora.

Segundo o IRB, a Susep reconheceu que a companhia apresentou os ativos exigidos para garantir as provisões técnicas definidas pelo órgão regulador.

Dessa forma, foram encerradas as atividades de fiscalização na companhia que tiveram início em 11 de maio de 2020.

O IRB diz que, nas demonstrações financeiras de 2020, informou que havia atingido o enquadramento regulatório dos índices de liquidez e cobertura de provisões técnicas.

A resseguradora afirma que entre julho e dezembro, realizou ações de aumento de capital e emissão de debêntures, entre outras. Assim, levantou R$ 4,8 bilhões para garantir as provisões técnicas.

B2W B2W (BTOW3, R$ 61,27, -2,96%)

A B2W comunicou nesta quarta-feira a aquisição da plataforma móvel de entrega de alimentos e conveniência Shipp pela sua subsidiária Supermercado Now, o que, segundo a empresa, permitirá a entrada no modelo de entrega em poucos minutos.

A Shipp é uma startup de “delivery on demand” que iniciou suas atividades em 2017, no estado do Espírito Santo. Atualmente, conta com 10 mil entregadores cadastrados e realiza entregas em aproximadamente 36 minutos.

A B2W não divulgou o valor da operação no comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Magazine Luiza (MGLU3, R$ 20,18, -2,04%)

O Magazine Luiza concluiu a aquisição da SmartHint Tecnologia, empresa de sistemas de busca e de recomendação de compra para comércio eletrônico, segundo comunicado da varejista ao mercado nesta quarta-feira.

O valor do negócio não foi informado. Fundada em 2017, a SmartHint atua por meio de ferramentas no modelo de software como serviço mais de 1.000 clientes. A tecnologia da empresa gerou 620 milhões de reais em vendas em 2020.

A aquisição foi realizada pelo Luizalabs, uma empresa controlada pelo Magazine Luiza.

Mercado Livre (MELI34, R$ 72,50, 0,00%)

O Mercado Livre afirmou na terça que vai investir US$ 1,1 bilhão em 2021 para expandir sua estrutura logística no México, diante de um boom de vendas online durante a pandemia de Covid-19. O valor é quase o triplo dos US$420 milhões que o Mercado Livre investiu ano passado no país, onde a empresa está tentando ficar à frente da gigante Amazon e de outros rivais.

Hapvida (HAPV3, R$ 15,22, +3,89%)

A operadora de saúde Hapvida informou que vem estudando novas captações para financiar os seus investimentos, realizar novas aquisições e fortalecer o caixa.

Segundo a companhia, essa captação pode ocorrer por meio de uma oferta subsequente de ações (follow-on) ou dívida, mas que não há decisão tomada sobre o assunto.

O jornal Valor Econômico divulgou que a empresa estaria preparando um “follow-on” para levantar R$ 3 bilhões.

Aliansce Sonae (ALSO3, R$ 27,04, -1,31%)

A Aliansce Sonae Shopping informou que as operações do Shopping da Bahia foram retomadas nesta terça-feira e que na quarta-feira ocorre a reabertura do Boulevard Shopping Vila Velha.

O fechamento dos estabelecimentos comerciais foi uma das medidas adotadas por diferentes governos estaduais e prefeituras para lidar com a nova onda de infecções da Covid-19.

Considerando essas duas reaberturas, a Aliansce está com 11 de seus shoppings em operação, o que corresponde a 43,1% da área bruta locável (ABL).

Iochpe Maxion (MYPK3, R$ 11,99 -3,54%) e Tupy (TUPY3, R$ 21,48, -0,69%)

O Bradesco BBI comentou os dados divulgados na terça pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), que indicou venda de cerca de 189,4 mil unidades em março de 2021, alta de 16% na comparação anual. O banco destaca que a venda de veículos cresceu 13% na comparação mensal, o que indica recuperação do setor.
A venda de trailers subiu 94% na comparação anual, enquanto a de caminhões cresceu 66%. A de veículos leves subiu 14% e a de ônibus, 16%, ambas na comparação anual.

O Bradesco BBI destaca que, apesar dos dados positivos em março, várias fabricantes de veículos anunciaram no final do mês a parada das fábricas devido à falta de componentes e também para lidar com a pandemia. A fabricação menor e estoques baixos podem prejudicar as vendas em abril, diz o banco. O Bradesco BBI mantém a preferência para a Iochpe Maxion, com peço-alvo de R$ 19, frente aos R$ 12,43 negociados na terça; e para a Tupy, com preço-alvo de R$ 33, frente aos R$ 2163 de fechamento na terça, destacando a grande abrangência geográfica das empresas. Para ambas, o Bradesco mantém avaliação de outperform (perspectiva de valorização acima da média do mercado).

Ecorodovias (ECOR3, R$ 11,82, -1,09%)

O Bradesco BBI comentou os dados operacionais da Ecorodovias, que reportou tráfego de 4,7 milhões de veículos equivalentes para a semana de 29 de março a 4 de abril, alta de 27% na comparação anual, frente à alta da semana anterior de 42%. Os resultados excluem as rodovias Eco 135, Eco 050 e Ecovias do Cerrado. Se incluídas, o tráfego seria de 6,7 milhões de veículos equivalentes, alta de 38% na comparação anual.

Rede D’Or (RDOR3, R$ 67,56, +1,50%)

O Morgan Stanley iniciou a cobertura da Rede D’Or com recomendação overweight (expectativa de valorização acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 81, frente aos R$ 66,56 de fechamento na terça. O banco avalia que se trata de um negócio de alta qualidade, com forte execução orgânica e bom histórico de fusões e aquisições, que devem impulsionar ganhos das ações. O banco prevê CAGR (taxa composta anual de crescimento) de 19% entre 2020 e 2030, e margens em 33% no longo prazo.

Dasa (DASA3, R$ 71,99, -50,01%)

A Diagnósticos da América levantou R$ 3,3 bilhões em oferta de ações subsequente precificada a R$ 58 por papel na véspera, de acordo com fato relevante do grupo de medicina diagnóstica nesta quarta-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O preço ficou abaixo da faixa indicativa estimada para o follow on entre R$ 64,90 e R$ 84,50 por ação. Também representa um forte desconto em relação à cotação de fechamento do papel na véspera, de R$ 144,01. A operação era considerada um re-IPO dada a baixa liquidez das ações.

A oferta consistiu na distribuição primária de 57.010.786 ações. Não foram exercidos o lote adicional de ações, de 20%, tampoucou a distribuição secundária de 2.081.636 papéis.

Bradesco BBI, BTG Pactual, Bank of America, Credit Suisse, Morgan Stanley, Safra, Santander Brasil e Itaú BBA foram os coordenadores.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.