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Com um desempenho negativo em 2024 na Bolsa, as ações do Santander (SANB11) passam, neste momento, por um “movimento corretivo”, segundo a análise técnica, às vésperas do balanço do 4º trimestre, que será publicado nesta quarta-feira (30), antes da abertura do mercado.
Em janeiro, as ações do Santander recuam 9,2%, desempenho semelhante ao do Bradesco (BBDC4). Ambos ativos têm pior resultado, em 2024 e antes do começo da safra de resultados de bancos, do que Itaú (ITUB4), que recua 3,7%, e Banco do Brasil (BBAS3), único a acumular desempenho positivo no ano, com mais 1,9%.
Por volta das 10h40, do pregão desta terça-feira (30), as ações do Santander (SANB11) tem leve alta, de 0,24%, cotadas a R$ 28,95.
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Santander: Análise técnica
Segundo o analista técnico Rodrigo Paz, no médio prazo, com base no gráfico semanal, se nota que as ações do Santander buscam uma recuperação compradora, após período de baixa.
“No gráfico (veja logo abaixo), observa-se que a faixa de suporte nos R$ 25,00 é uma fortíssima região. No último toque nessa região, em outubro de 2023, impulsionou forte alta, quando buscou a resistência nos R$ 32,11, e iniciou movimento corretivo.”
Paz reforça que, caso feche esta semana no negativo, o ativo completará sequência de 5 semanas consecutivas em baixa.
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A partir disso, acrescenta, vale muita atenção a faixa de médias nos R$ 28,75, que, se rompida, “pode seguir movimento baixista, a fim de buscar média nos R$ 25,50, com alvo mais longo na região de R$ 25,00/ R$ 24,00.”
Para seguir o movimento de alta dos últimos meses de 2023, é importante o ativo não perder a faixa de médias, região onde pode entrar fluxo comprador, completou o analista.
“Retomando as compras, SANB11 deve superar a média de 9 períodos na região de R$ 29,90, para então mirar resistência na faixa de R$ 32,00 e alvo mais longo nos R$ 33,70/ R$ 36,70.”
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SANB3: curto prazo
Enquanto isso, no gráfico diário, o “movimento corretivo” também fica claro. “Aqui, notamos as médias curtas cruzadas para baixo e próximas de testar a faixa de média de 200 períodos, região candidata a repique comprador.”
Dessa forma, explica, a atenção se volta à faixa da média nos R$ 29,20, pois tal rompimento pode dar continuidade às baixas, podendo levar o ativo a buscar suporte na faixa de R$ 26,40, e suportes mais longos nos R$ 25,00/ R$ 24,00.
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“Para retomar movimento altista, deverá superar médias curtas (MME9 e MMA21) nos R$ 29,50/ R$ 30,30, para então mirar resistência nos R$ 32,00, com alvo mais longo na faixa de R$ 33,70”, finalizou.
Confuso sobre o que é suporte e o que é resistência? Confira nosso guia sobre análise técnica
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