Rússia diz que acusações ucranianas de crimes de guerra são propaganda

Governo russo diz que corpos mostrados em algumas imagens não apresentavam sinais característicos de degradação que seriam esperados após vários dias

Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa da sua conferência anual de imprensa em Moscou, em 19 de dezembro de 2019 (Foto por Mikhail Svetlov/Getty Images)

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A Rússia rebateu mais uma vez nesta terça-feira (5) as alegações ocidentais de que seus soldados cometeram crimes de guerra na Ucrânia, classificando tais afirmações como propaganda falsa encenada por forças especiais ucranianas para manchar a imagem de Moscou.

Desde que as tropas russas se retiraram das cidades e vilarejos ao redor da capital ucraniana, Kiev, as tropas ucranianas têm mostrado aos jornalistas cadáveres do que dizem ser civis mortos pelas forças russas, casas destruídas e carros incendiados.

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Países ocidentais dizem que os civis mortos são evidências de crimes de guerra. A Reuters viu cadáveres na cidade de Bucha, mas não conseguiu verificar de forma independente quem foi o responsável pelos assassinatos.

“Estas são falsidades que amadureceram na imaginação cínica da propaganda ucraniana”, afirmou Dmitry Medvedev, que foi presidente de 2008 a 2012 e agora é vice-secretário do Conselho de Segurança da Rússia, no Telegram.

O Ministério da Defesa da Rússia disse ter evidências de que o 72º Centro Principal de Operações Psicológicas da Ucrânia ajudou a organizar tal propaganda em um vilarejo a 23 km a noroeste de Kiev, bem como em Sumy, Konotop e outras cidades.

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“Soldados do 72º Centro Principal de Operações Psicológicas da Ucrânia realizaram outra filmagem encenada de civis supostamente mortos pelas ações violentas das Forças Armadas russas”, disse o ministério, sem dar mais detalhes.

A Rússia questionou por que, se suas forças se retiraram de Bucha em 30 de março e o prefeito de Bucha declarou a área livre de forças russas em 31 de março, os corpos de civis mortos só foram mostrados pela primeira vez em 3 de abril.

A Rússia também diz que os corpos mostrados em algumas imagens não apresentavam sinais característicos de degradação que seriam esperados após vários dias.