Ripple começa a testar integração com contratos inteligentes do Ethereum

O projeto, dividido em três etapas, será concluido em 2023

CoinDesk

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A Ripple, criadora da criptomoeda XRP, anunciou nesta segunda-feira (17) que está testando uma maneira de facilitar a implantação de smart contracts (contratos inteligentes) da rede Ethereum (ETH) na sua blockchain.

A XRP é a sexta maior criptomoeda do mundo por valor de mercado, ou a quarta se forem excluídas as stablecoins. A moeda é criticada há muitos anos por não oferecer funcionalidades extras, para além de remessas internacionais, pela falta de compatibilidade com contratos inteligentes.

Para mudar isso, a Ripple pretende adicionar compatibilidade com o Ethereum Virtual Machine (EVM), software que executa smart contracts do Ethereum. A Ripple disse que uma blockchain secundária compatível com EVM está ativa na rede de testes da empresa, onde os desenvolvedores podem experimentar implementações antes de antemão, antes do lançamento da rede principal.

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A Ripple e sua rede, chamada de XRP Ledger (XRPL), podem se beneficiar bastante porque o trabalho que os desenvolvedores já dedicaram à construção de contratos inteligentes de Ethereum podem ser aproveitados no ecossistema da empresa.

A solução é similar à adotada por projetos como a BNB Smart Chain (BSC), maior do mundo em volume de usuários, e que tem a terceira maior cripto do mundo, a BNB.

O anúncio de hoje da Ripple é apenas o primeiro passo de um processo de três partes. A segunda fase será lançada no início de 2023, quando a nova rede se tornará pública, o que significa que qualquer pessoa poderá participar dela. A terceira fase está prevista para acontecer no segundo trimestre o próximo ano, quando a Ripple implantará totalmente o software.

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“Nosso objetivo em 2023 é ter uma sidechain Ethereum conectada à rede principal XRPL”, disse o diretor de tecnologia da Ripple, David Schwartz, ao CoinDesk. “A bridge (ponte de conexão) na solução final será descentralizada e todos os componentes estarão prontos para lidar com casos de uso do mundo real.”

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