IPCA, desdobramentos da crise política, BCE e mais assuntos que vão movimentar o mercado hoje

Pedidos de auxílio desemprego nos EUA também serão observados de perto pelos investidores

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Após a derrocada de 3,78% na véspera, na maior baixa diária em seis meses refletindo preocupações com a pauta econômica do país diante do aumento da tensão político-institucional, o Ibovespa deve seguir sendo impactado pelos desdobramentos da crise política no Brasil.

Na véspera, o ambiente de tensão após as declarações de Jair Bolsonaro no 7 de setembro aumentou, em meio a pontos de concentração de caminhoneiros em rodovias federais em 15 Estados, insuflado por bolsonaristas. O presidente enviou um áudio pedindo ao grupo que suspenda as paralisações porque podem provocar inflação e prejudicar a economia.

Os protestos dos caminhoneiros, aliados do governo, começaram um dia depois das manifestações do feriado. Em Brasília, o ato, patrocinado pelo presidente, foi marcado por presença significativa de caminhões na esplanada dos ministérios, sendo que muitos permaneceram no local ainda na quarta-feira.

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Na agenda econômica, será divulgado o dado de inflação medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, que deve desacelerar frente julho, mas com os preços em alta seguindo como uma fonte de preocupação.

No exterior, a sessão é de queda, com os investidores à espera da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e dados de pedido de auxílio desemprego nos EUA.

Confira os destaques:

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1. Bolsas mundiais

Os índices futuros americanos recuam nesta quinta, com investidores repercutindo números de emprego e à espera de novos dados do mercado de trabalho. Na Ásia, as bolsas recuam em meio a temores sobre regulação na China. E na Europa as bolsas têm quedas à espera da declaração de política monetária do Banco Central Europeu.

Estados Unidos

Na quarta, o Dow Jones e o S&P caíram pelo terceiro dia consecutivo. O Dow perdeu 68 pontos, e o S&P recuou 0,13%. O Nasdaq teve o pior resultado, de queda de 0,6%, com resultados negativos de Facebook, Apple, Netflix e Alphabet, dona do Google. Foi a quinta queda consecutiva do Nasdaq.

Na quarta, o Departamento de Emprego dos Estados Unidos divulgou o seu relatório sobre Abertura de Vagas e Rotatividade no Trabalho, que indicou a abertura de 10,9 milhões de vagas em julho, bem acima da expectativa do FacSet, de 9,9 milhões, e do patamar de 10,2 milhões de junho.

Este relatório costuma ser utilizado pelo Federal Reserve para observar sinais de sobras no emprego nos Estados Unidos. Nesta quinta, investidores aguardam a divulgação de dados sobre novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos.

Economistas ouvidos pela Dow Jones esperam 335 mil novos pedidos, frente a 340 mil na semana passada.

Divulgado na sexta passada, o relatório de empregos relativo a agosto nos Estados Unidos, havia indicado a criação de 235 mil vagas. O patamar ficou abaixo da expectativa de economistas ouvidos pela Dow Jones, de criação de 720 mil vagas. Em julho haviam sido criadas 1,053 milhão de vagas.

Ao mesmo tempo, o índice de desemprego recuou de 5,4% para 5,2%, em linha com as estimativas.

Além disso, em seu Livro Bege, divulgado na sessão  passada, o Federal Reserve afirmou que os negócios dos Estados Unidos estão passando por alta da inflação que vem sendo intensificada pela falta de mercadorias, e que provavelmente será repassada a consumidores em vários anos.

O Fed também reportou que o crescimento nos Estados Unidos se reduziu a um ritmo “levemente moderado”, em meio a preocupações com a saúde pública em julho e agosto.

A divulgação do Livro Bege ocorre em meio a discussões entre autoridades do Federal Reserve sobre a possibilidade de retirar algumas das políticas de estímulo, em especial reduzir o ritmo mensal de compra de títulos, atualmente em US$ 120 bilhões.

Ásia

Na Ásia, as bolsas têm em sua maioria quedas. Em Hong Kong, ações da Tencent recuaram 8,48%, e as da Netease, 11,03% após pressões regulatórias ressurgiram.

A mídia estatal chinesa afirmou que as duas empresas que atuam no setor de videogames foram convocadas a uma reunião com reguladores. Entre os assuntos discutidos, elas foram lembradas sobre restrições sobre o tempo de videogame liberado a crianças.

Na quinta à tarde, o South China Morning Post publicou uma reportagem afirmando que o governo chinês suspendeu temporariamente a aprovação de todos os jogos on-line no país.

Ações do setor de educação privado também foram prejudicadas pelo veto aulas de tutores privados on-line ou em locais não registrados. Os papéis da New Oriental Education & Technology recuaram 5,45%, e os da rival Koolearn Technology perderam 4,66%.

Em Hong Kong, os papéis do China Evergrande Group caíram 4,31%, à medida que incertezas continuam a cercar a situação financeira do incorporador.

O índice Hang Seng, de Hong Kong perdeu 2,3%; na China continental, o Shanghai composto avançou 0,49%.

No mês, o índice de preços ao consumidor na China avançou 0,8% em agosto em comparação com o mês anterior, frente à expectativa de alta de 1% de analistas ouvidos pela agência internacional de notícias Reuters.

Além disso, o índice de preços ao produtor avançou 9,5% em relação a um ano antes, frente à expectativa de 9% levantada pela Reuters.

No Japão, o Nikkei perdeu 0,57%; na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 1,53%.

Europa

Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, perde 0,4%, com destaque negativo para ações dos setores de viagem e lazer. Quase todos os setores e as principais bolsas operam em território negativo.

Nesta quinta, investidores aguardam pelas previsões do Banco Central Europeu sobre inflação, juros e sinais sobre quando o banco passará a reduzir seu enorme programa de recompra de títulos, apesar da incerteza sobre crescimento econômico e Covid.

Veja os principais indicadores às 7h40 (horário de Brasília):

Estados Unidos

*Dow Jones Futuro (EUA), -0,24%
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,25%
*Nasdaq Futuro (EUA), -0,21%

Europa

*FTSE 100 (Reino Unido), -1,13%
*Dax (Alemanha), -0,16%
*CAC 40 (França), -0,32%
*FTSE MIB (Itália), -0,31%

Ásia

*Nikkei (Japão), -0,57% (fechado)
*Shanghai SE (China), +0,49% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), -2,3% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -1,53% (fechado)

Commodities e Bitcoin

*Petróleo WTI, +0,07%, a US$ 69,34 o barril
*Petróleo Brent, +0,19%, a US$ 72,74 o barril
*Bitcoin, 0,42%, a US$ 46.270,51
*Sobre o minério: **Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian registram queda de 2,73%, cotados a 730 iuanes, equivalente hoje a US$ 113,07 (nas últimas 24 horas).
USD/CNY = 6,46

2. Agenda

O grande destaque da sessão fica para os dados de inflação no Brasil, além de pedidos de auxílio desemprego nos EUA. Confira abaixo:

Brasil

9h: Inflação relativa a agosto medida pelo IPCA, com expectativa Refinitiv de alta de 0,71% na base mensal e alta de 9,5% na comparação com agosto de 2020

Estados Unidos

9h30: Pedidos contínuos por seguro-desemprego, com projeção de 335 mil pedidos
11h30: Estoques semanais de petróleo pela AIE, com projeção de queda de 3,832 milhões, segundo consenso Refinitiv
14h: Michelle Bowman, do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed realiza um discurso
15h: John Williams do Fomc realiza um discurso

Europa

8h30: Andrea Enria, do Banco Central Europeu, realiza um discurso
8h45: Banco Central Europeu divulga sua declaração de política monetária e sua decisão sobre a taxa de juros
9h30: Coletiva de imprensa do BCE

3. Covid no Brasil e vacinação

Na quarta (8), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 461, patamar 34% abaixo daquele de 14 dias antes. Em apenas um dia, foram registradas 250 mortes. As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

A média móvel de novos casos em 7 dias foi de 17.461, queda de 33% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 14.320 novos casos. Contudo, cabe ressaltar que o feriado prolongado da Independência pode ter  influenciado para baixo os dados divulgados nos últimos dias.

Chegou a 136.028.080 o número de pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 63,77% da população. A segunda dose ou a vacina de dose única foi aplicada em 68.944.846 pessoas, ou 32,32% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 21.471 pessoas, ou 0,01% da população.

​​Na quarta, a Aliança de Vacinas Gavi disse que o esquema de compartilhamento de vacinas Covax deve receber 1,425 bilhão de doses de imunizantes contra Covid-19 de países doadores neste ano, menos do que os 2 bilhões estimados em julho.

Entre as razões do corte estão restrições de exportação do Instituto Serum da Índia (SII), um fornecedor essencial, disse a Gavi em um comunicado conjunto com a Coalizão de Inovações para a Prontidão Epidêmica (Cepi), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas (Unicef).

Problemas de fabricação da Johnson & Johnson e da AstraZeneca, assim como atrasos na análise regulatória de vacinas desenvolvidas pela empresa de biotecnologia norte-americana Novavax e pela chinesa Clover Biopharmaceuticals, são outros fatores limitantes, disseram as organizações.

4. Inflação e noticiário político

Em palestra virtual promovida pelo banco Credit Suisse na quarta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que o núcleo da inflação está muito mais alto do que a autoridade monetária gostaria e voltou a mencionar a diferença existente entre as expectativas de mercado e do BC para a inflação, com os agentes econômicos projetando IPCA mais alto.

Segundo Campos Neto, o BC começou a ver as expectativas do mercado para inflação em 2022 subindo também, e está focando maior parte da sua atenção nessa frente.

As edições do Boletim Focus indicam que agentes de mercado têm piorado suas projeções para inflação, agora em 7,58% para este ano e 3,98% para o ano que vem. O centro da meta oficial em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Já o BC, em sua última estimativa pública, feita em agosto, previu a inflação exatamente no centro da meta para 2022, a 3,5%, com uma alta de 6,5% neste ano.

“O que precisa ser dito é que nós temos autonomia, vamos agir de maneira independente com os instrumentos que temos, achamos que os instrumentos que temos vão fazer o trabalho e precisamos nos certificar que vamos comunicar isso com sabedoria”, afirmou Campos Neto.

A mensagem vem em meio ao forte avanço de preços na economia neste ano, embalado pela crise hídrica que catapultou o custo da energia elétrica e pela alta observada em preços de commodities.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, o nível médio de água nos principais reservatórios está atualmente abaixo de 20%. Por medida de segurança, é recomendado o desligamento das usinas quando a concentração de água chega a 10%.

O dólar também vem subindo, afetado por temores fiscais e institucionais. Analistas vêm apontando que a postura de enfrentamento do presidente Jair Bolsonaro em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF) vem contribuindo para elevar incertezas.

Na quarta, o presidente do Supremo, Luiz Fux, afirmou que configura crime de responsabilidade o descumprimento de decisões judiciais. No ato de 7 de setembro, Bolsonaro ameaçou não acatar mais determinações do ministro do STF Alexandre de Moraes. A manifestação de Fux é tema de reportagens de capa dos jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo.

A piora do ambiente político com a escalada dos ataques de Bolsonaro ao STF contribuiu para a forte queda do Ibovespa, alta do dólar e disparada dos juros.

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Um possível impeachment do presidente Jair Bolsonaro passou a ser discutido por diversos partidos que até o momento não fazem oposição sistemática ao governo, mas que condenaram os discursos de Bolsonaro no dia 7 de Setembro, nos quais o presidente elevou o tom dos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçou descumprir decisões judiciais.

Após reunião de sua Executiva e das bancadas na Câmara e Senado, o PSDB anunciou que parte para a oposição ao governo de Jair Bolsonaro e que irá começar discussões internas sobre eventual prática de crime de responsabilidade por parte do chefe do Executivo federal, o que ensejaria um pedido de impeachment.

A bancada do partido tem 33 deputados e sete senadores. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um dos pré-candidatos da sigla à Presidência, posicionou-se favoravelmente ao impeachment e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que também disputará as prévias tucanas para o Palácio do Planalto, disse que foi um erro colocar Bolsonaro no poder e é um erro mantê-lo lá. Ambos os políticos apoiaram Bolsonaro nas últimas eleições.

Com uma bancada de 34 deputados federais e 11 senadores, o PSD anunciou que criará uma comissão nesta quarta para acompanhar as próximas manifestações de Bolsonaro e avaliar eventual apoio a um processo de impedimento contra ele.
Também em nota na terça, o Cidadania –que tem sete deputados e três senadores com posição frequente contrária ao governo– defendeu o impeachment de Bolsonaro e prestou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, principal alvo dos ataques desferidos pelo presidente em seus discursos da véspera.

O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, também defendeu o impeachment de Bolsonaro após os discursos do 7 de Setembro. A sigla tem 14 deputados federais e nenhum senador.

Apesar de ser um indicador importante, o posicionamento de lideranças partidárias não implica necessariamente em alinhamento das bancadas na Câmara e no Senado, embora seja um indicativo importante.

Na quarta, o vice-presidente, general da reserva Hamilton Mourão, minimizou, no entanto, o risco de um impeachment do presidente Jair Bolsonaro, afirmando que não há clima nas ruas e que o governo tem uma maioria confortável na Câmara dos Deputados para barrar processos. “Não é uma maioria para aprovar grandes projetos, mas é uma maioria capaz de impedir que prosperem processos contra o presidente”, disse.

5. Radar corporativo

Santander Brasil (SANB11)

O Santander Brasil anunciou na quarta-feira a compra da imobiliária online Apê11, ampliando a aposta no segmento de financiamento de imóveis.

O acordo, por valor não revelado, envolve compra de ações e aumento de capital e dará ao banco uma fatia de 90% na startup. “A plataforma digital nos permitirá acelerar o desenvolvimento de soluções integradas do mercado imobiliário”, afirmou o diretor de negócios imobiliários do Santander Brasil, Sandro Gamba, em nota.

Minerva (BEEF3)

A Minerva anunciou na quarta-feira que pretende investir US$ 3 milhões na fintech agrícola Traive, como parte da nova rodada de captações da startup. Ao todo, a Traive espera captar  US$ 15 milhões no mercado com a rodada, informou a Minerva.

A fintech atua no desenvolvimento de modelos de crédito para o setor agrícola, para facilitar acesso dos produtores rurais a produtos financeiros.

Atualmente, a startup opera no Brasil e nos Estados Unidos, com soluções para cadeias de commodities como soja, milho, algodão, cana, café e trigo.

Aeris (AERI3)

A Aeris  anunciou ter firmado contrato para fornecimento de pás eólicas à Nordex. O contrato engloba a instalação de nova linha de produção, deve entrar em vigor em 2023.

Movida (MOVI3)

A Movida precificou sua oferta de títulos no mercado externo totalizando US$ 300 milhões com remuneração à taxa de 5,25% ao ano e com vencimento em 2031. As notas representam uma emissão adicional e irão se unir às de fevereiro deste ano, quando levantou US$ 500 milhões. A captação será usada para investimentos e no refinanciamento de dívidas.

Suzano (SUZB3)

A Suzano confirmou a emissão de bonds sustentáveis com valor principal de US$ 500 milhões pela sua subsidiária Suzano Austria. Os títulos têm taxa de 2,70% ao ano e cupom de 2,50% ao anos, pagos semestralmente, nos dias 15 dos meses de março e setembro de cada ano, a partir de 15 de março de 2022 e com vencimento em 15 de setembro de 2028. A liquidação da operação está prevista para 13 de setembro deste ano.

Azul (AZUL4)

A Azul divulgou prévia operacional de agosto, registrando alta no tráfego de passageiros de voos domésticos em 176,9% frente igual mês de 2020. Já o segmento internacional teve queda do número de passageiros, 78,6% abaixo do de agosto de 2019. Em relação a agosto do ano passado, porém, o volume de passageiros foi 125% maior.

CCR (CCRO3)

A CCR prestou esclarecimento ao mercado sobre notícia publicada no jornal Valor Econômico, chamada “Invepar busca sócio para o aeroporto de Guarulhos”. A companhia informou que “o Grupo CCR está sempre analisando novas oportunidades de negócios que permitam o fortalecimento de sua posição de liderança e o seu crescimento qualificado”.

“Nesta data, entretanto”, afirmou em comunicado ao mercado na noite da véspera, “não há nenhuma negociação em andamento entre a companhia, a Invepar e seus acionistas com relação ao tema objeto da referida notícia, bem como não foi feita qualquer proposta pela companhia”.

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