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Os contratos de minidólar (WDOF26), com vencimento em janeiro, encerraram a última sessão (11/12) em baixa de 1,19%, cotados a 5.431,5 pontos. O dólar caiu em um movimento de correção após as decisões do Copom e do Federal Reserve. O BC manteve a Selic em 15%, adotando tom duro, mas deixando aberta a possibilidade de corte já em janeiro. Lá fora, o Fed reduziu juros em 0,25 p.p., mas também evitou sinalizações claras sobre os próximos passos. Com isso, o dólar perdeu força no exterior e favoreceu moedas emergentes.
No Brasil, o mercado segue reavaliando quando o ciclo de cortes poderá começar, enquanto o câmbio ainda sofre influência do risco político após a confirmação da candidatura de Flávio Bolsonaro. Para os traders de dólar, o dia foi marcado por alívio externo, reprecificação da curva de juros e sensibilidade elevada ao noticiário local.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No gráfico de 15 minutos, observo que o minidólar encerrou o dia em baixa, negociando acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que mostra um leve alívio técnico, mas ainda sem força clara para retomar o fluxo comprador. Para que o ativo volte a ganhar tração de alta, será essencial romper a resistência em 5.439/5.448,5 pontos, o que poderia levar a novas regiões de teste em 5.452,5/5.479,5 e, posteriormente, 5.500/5.515 pontos.
Por outro lado, caso o preço rompa o suporte em 5.417,5/5.400 pontos, o fluxo vendedor pode ganhar intensidade, pressionando o ativo em direção a 5.378,5/5.362 pontos, com alvo mais longo em 5.347/5.334,5 pontos.
No gráfico diário, o movimento da última sessão resultou em um forte candle vendedor, sinalizando continuidade do fluxo de baixa no curto prazo. O minidólar perdeu força logo após o teste das resistências anteriores e, caso o suporte em 5.417,5/5.360 pontos seja rompido, o movimento tende a buscar 5.318,5 pontos como próximo alvo relevante.
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Por outro lado, uma reação compradora só seria confirmada com o rompimento da resistência em 5.500/5.522 pontos, o que poderia levar o preço até 5.549,5/5.614 pontos. O IFR (14) encerrou em 51,86, em zona neutra, refletindo o equilíbrio momentâneo entre compradores e vendedores, mas com leve viés negativo.
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Dólar futuro (WDOF26): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o minidólar também mostrou fraqueza, mantendo-se abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça o cenário de curto prazo mais vendedor.
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Para que o ativo volte a recuperar força, será necessária entrada consistente de fluxo comprador capaz de romper a região de resistência em 5.439/5.500 pontos. Se esse movimento ocorrer, os próximos alvos ficam em 5.522/5.549,5 pontos, e, em extensão, 5.560,5/5.580 pontos.
Caso contrário, a perda do suporte em 5.417,5/5.398 pontos pode acelerar o movimento corretivo, levando o preço a 5.378,5/5.360 pontos, com alvos mais longos em 5.326/5.318,5 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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