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O Ibovespa futuro fechou com alta de 0,45%, aos 137.145 pontos, em um movimento de correção após a forte queda da véspera. A recuperação foi sustentada pela valorização de Petrobras e pelo ajuste dos bancos, que amenizaram parte das perdas recentes. Já o dólar comercial recuou 0,48%, a R$ 5,473, e os juros futuros também caíram, refletindo um alívio momentâneo nos mercados.
Para os traders de mini-índice (WINV25), o pregão mostrou trégua na pressão vendedora, mas sem sinal de retomada consistente. O cenário segue marcado pela cautela, diante das incertezas na relação entre Brasil e EUA e da expectativa pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole. Enquanto isso, no exterior, os índices em Nova York voltaram a mostrar fraqueza e volatilidade, mantendo a pressão sobre ativos de risco.
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Análise do gráfico de 15 minutos
O fechamento positivo trouxe alívio após o forte movimento vendedor da última terça-feira. Para dar sequência à recuperação, será necessária a entrada de fluxo comprador capaz de romper a resistência em 137.210/137.665 pontos. Caso essa faixa seja superada, os próximos alvos estarão em 137.965/138.450 pontos, com alvo mais longo em 138.695/138.955 pontos.
Por outro lado, se o fluxo vendedor voltar a pressionar, a perda do suporte em 136.820/136.250 pontos poderá intensificar a correção, levando o ativo a testar os níveis de 135.960/135.475 pontos, com alvo mais longo em 135.200/134.530 pontos.
No gráfico diário, mesmo com a recuperação pontual, o mini-índice segue negociando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que mantém a estrutura fragilizada.
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Para confirmar uma retomada de alta mais consistente, será necessário romper a região de 138.000/139.075 pontos, com objetivo em 140.200/140.820 pontos. Do lado vendedor, a perda de 136.250/135.200 pontos pode abrir espaço para quedas mais fortes em direção a 133.740/132.635 pontos. O IFR (14) está em 43,56, em região neutra, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.

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WINV25: Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o viés ainda é de cautela, já que o ativo segue abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos.
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Para que o movimento altista se sustente, será necessário romper a resistência em 137.665/137.945 pontos. Superando tal faixa, os próximos alvos ficam em 138.450/138.955 pontos e, em movimento mais amplo, em 140.460/140.855 pontos.
Caso contrário, se perder o suporte em 136.820/136.250 pontos, o ativo poderá renovar mínimas, mirando 135.365/135.200 pontos, com extensão até 133.740/132.635 pontos.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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