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Após quatro sessões consecutivas de queda, o Ibovespa enfim respirou. Fechou o dia em alta de 0,54%, aos 136.436 pontos, com mínima em 135.716 e máxima em 137.369 pontos. Ainda que o movimento positivo tenha vindo após uma sequência de correção, o cenário técnico sugere que o índice está tentando retomar o viés comprador no curto prazo — mas ainda sem força decisiva.
No gráfico semanal, sigo observando uma estrutura de alta em 2025, mesmo após três semanas de realização. O Ibovespa continua respeitando as médias de 9 e 21 períodos, com destaque para a recuperação após o teste da média curta, o que tecnicamente preserva o controle dos compradores.
O topo histórico em 140.381 pontos segue como marco relevante. Foi ali que o fluxo vendedor ganhou força, e é justamente a superação dessa faixa que pode renovar a tendência altista. Para isso, será necessário romper as resistências em 137.450, 138.796 e, em seguida, 140.381 pontos. Se isso ocorrer, os alvos técnicos projetam-se em 140.420 e 144.550 pontos.
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Por outro lado, a retomada da pressão vendedora exigiria a perda dos suportes em 135.300/134.118. Abaixo desses níveis, o índice pode buscar 132.870 pontos, com extensões em 132.215 e 130.875/130.100 pontos. O IFR (14) semanal está em 60,75.
No diário, o movimento de ontem merece atenção. Tivemos alta após quatro quedas, e o candle conseguiu superar momentaneamente a média de 9 períodos, mas fechou o dia abaixo dela — o que sugere ainda alguma fragilidade no movimento de recuperação.
Para que essa possível reversão ganhe corpo, o índice precisará superar 136.750/137.930 pontos, abrindo espaço para alvos em 138.800, 139.540 e, eventualmente, 140.381 pontos.
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Do lado oposto, caso perca os 135.716/134.118, a pressão vendedora deve voltar, com alvo em 132.870 e suporte mais robusto em 130.875.
O IFR diário voltou à linha dos 50,02, região neutra, o que indica equilíbrio momentâneo entre compradores e vendedores.
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Gráfico de 60 minutos
O intraday mostra que o Ibovespa tentou engatar recuperação. Voltou a operar acima das médias de 9 e 21 períodos, mas a média de 200 períodos impôs resistência.
Para consolidar o movimento altista no curtíssimo prazo, será essencial romper a faixa de 137.145/137.450 pontos. Acima disso, os alvos passam por 138.315, 138.800 e podem seguir até 139.540/140.381 pontos.
Se perder 135.715/135.000, o movimento de baixa pode se acelerar, mirando 134.118, 132.870 e níveis inferiores.
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Minicontratos
Após quatro sessões consecutivas de baixa, o mini-índice (WINM25) encerrou a terça-feira com recuperação e alta de 0,59%, aos 137.045 pontos.
Depois de uma sequência de perdas, o mini-índice esboçou reação, fechando acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, o que pode abrir espaço para continuidade do movimento altista — desde que haja rompimento da resistência em 137.145/137.535. Por outro lado, a perda do suporte em 137.000/136.785 pode trazer de volta a pressão vendedora.
No gráfico de 60 minutos, o cenário também é construtivo: o ativo fechou acima das médias curtas, mas ainda encontra resistência relevante na faixa dos 137.885/138.250, que precisa ser rompida para dar sequência ao fluxo comprador.

Após uma sequência de seis sessões no vermelho, os contratos do minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerraram a última terça-feira (10) com alta de 0,15%, aos 5.592,5 pontos.
O minidólar ensaiou uma recuperação depois de seis quedas consecutivas, fechando a última sessão com leve valorização. No gráfico de 15 minutos, o contrato passou a negociar entre as médias de 9 e 21 períodos, o que ainda não configura reversão, mas demanda atenção. A região de 5.601/5.607,5 pontos deve ser rompida para validar qualquer tentativa de retomada da alta. No contraponto, a zona de suporte em 5.591/5.577,5 pontos precisa se sustentar para evitar nova pressão vendedora.
Já no gráfico de 60 minutos, a estrutura é mais construtiva: o ativo voltou a operar acima das médias móveis, mas também depende do rompimento da resistência imediata para ganhar tração.

Depois de duas sessões consecutivas em alta, os contratos futuros de Bitcoin (BITM25), com vencimento em junho, registraram leve correção. O ativo fechou a última sessão com queda de 0,98%, aos 613.480 pontos, ainda sustentado acima das médias curtas — o que, por ora, preserva a leitura positiva no curto prazo.
Apesar do recuo, o BTC futuro segue negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que indica manutenção da tendência de recuperação iniciada no início da semana. Para dar continuidade ao movimento de alta, será preciso romper a faixa de resistência imediata em 621.945/638.725 (1). Se esse nível for superado, o ativo pode avançar rumo a 652.935/655.685 (2) e 683.730/706.585 (3).
Do lado oposto, os principais suportes estão em 603.990/584.420 (1). Caso esse nível seja perdido, o mercado pode buscar alvos mais baixos em 564.700/540.535 (2) e 523.750/504.650 (3).
O Índice de Força Relativa (IFR 14) está em 56,10, o que sugere uma condição ainda neutra, sem sobrecompra nem sobrevenda.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (11).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.