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Na terça-feira, 10 de junho, o dólar comercial encerrou praticamente estável, registrando leve alta de 0,11% e cotado a R$ 5,5689, mantendo-se próximo das mínimas do ano. Externamente, predominou a cautela nos mercados globais, com os investidores aguardando desdobramentos das negociações entre EUA e China sobre controles de exportações de tecnologia. Já no Brasil, o foco se voltou ao pacote fiscal do governo Lula, especialmente à expectativa de que propostas mais estruturais substituam o recente aumento do IOF, o que tem mantido o real sob breve pressão.
Para os traders de mini-dólar, o momento exige atenção. A dispersão do dólar, que se mantém em torno de R$ 5,56–5,57, sugere mercado esperando por catalisadores claros — como anúncios sobre o pacote fiscal ou sinais concretos das tratativas EUA-China. A volatilidade deve continuar moderada, mas com eventuais picos técnicos caso surjam novidades relevantes.
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Após uma sequência de seis sessões no vermelho, os contratos do minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerraram a última terça-feira com alta de 0,15%, aos 5.592,5 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
No intraday, observa-se que o WDON25 conseguiu reagir após seis sessões de queda, formando um candle de alta que reposicionou o preço entre as médias curtas no gráfico de 15 minutos. Essa movimentação indica um possível ponto de inflexão, mas ainda exige confirmação técnica.
A primeira resistência está em 5.601/5.607,5 pontos, faixa decisiva para validar a continuidade do movimento comprador. Caso o contrato consiga romper esse patamar, o próximo alvo passa a ser 5.624,5/5.645,5 pontos, com possível extensão até 5.658,5/5.684 pontos.
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Do lado oposto, uma perda da região de suporte em 5.591/5.577,5 pontos tende a acionar nova onda vendedora. Com isso, os próximos pontos de defesa dos compradores estão mais abaixo: 5.561/5.535 pontos, e posteriormente, 5.515/5.495 pontos.
No gráfico diário, o movimento de alta da última sessão sugere alguma tentativa de respiro, mas vale lembrar que o contrato renovou recentemente sua mínima do ano em 5.561,5 pontos, o que ainda imprime viés negativo ao ativo. O WDON25 continua abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos — outro indicativo de fraqueza estrutural.
Para que o movimento de recuperação ganhe consistência, será necessário romper a região de 5.601/5.624,5 pontos. Se isso acontecer, os compradores podem mirar o patamar de 5.645,5/5.687 pontos, zona que serviria como próximo teste técnico relevante.
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Por outro lado, um eventual retorno da pressão vendedora e a perda dos 5.561,5 pontos pode levar o ativo a novas mínimas, com alvos projetados em 5.535/5.492 pontos.
O IFR (14) em 38,30 mostra leitura ainda neutra.
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Dólar futuro (WDON25): Gráfico de 60 minutos
Na leitura de 60 minutos, o minidólar deu sinais técnicos mais favoráveis. O fechamento positivo recolocou o contrato acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que representa melhora de curto prazo. No entanto, ainda falta tração.
O primeiro desafio está na faixa de resistência entre 5.601/5.624,5 pontos. O rompimento dessa região abriria espaço para testes em 5.645,5/5.684 pontos, e se superada, as próximas metas seriam 5.701,5 e 5.745 pontos — faixas que ganham peso como potenciais zonas de exaustão.
Caso o contrato volte a cair, atenção ao suporte em 5.591/5.561 pontos. A perda desse nível pode atrair fluxo vendedor mais intenso, com potenciais alvos nas regiões de 5.535/5.515 pontos e, posteriormente, 5.488/5.470 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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