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Nesta terça-feira, 10 de junho, o Ibovespa subiu 0,54%, atingindo 136.436,07 pontos, encerrando uma sequência de quatro quedas consecutivas. O suporte veio da divulgação de um IPCA de maio mais contido que o esperado (0,26%), com queda nos preços da gasolina e bens duráveis, reforçando a ideia de juros estáveis no Copom. No front externo, o movimento foi amparado por ganhos nas bolsas americanas maranhado pela continuidade das negociações entre EUA e China, embora o mercado espere o CPI dos EUA nesta quarta (11). Internamente, a Petrobras se destacou com forte valorização ante o alívio inflacionário, enquanto a novela do IOF ainda paira como alerta, mesmo após o recuo do governo.
Para os traders de mini-índice, o cenário abre espaço para operações táticas com atenção aos desdobramentos do IPCA e à agenda externa. A continuidade da tendência dependerá do volume e da confirmação de rompimentos técnicos. A volatilidade pode se intensificar caso surjam novidades nas tratativas entre Washington e Pequim, ou atualizações relevantes sobre a condução da política monetária doméstica.
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Após quatro sessões consecutivas de baixa, o mini-índice (WINM25) encerrou a terça-feira com recuperação e alta de 0,59%, aos 137.045 pontos.
Análise do gráfico de 15 minutos
O fechamento positivo no 15 minutos devolve algum alívio ao curto prazo, mas o cenário técnico ainda é sensível a rompimentos. Para dar continuidade ao movimento de alta iniciado na última sessão, será necessário romper a resistência em 137.145/137.535 (1). Caso supere essa faixa, os alvos seguintes estão em 137.940/138.250 (2) e, posteriormente, em 138.575/138.840 (3).
Por outro lado, a perda do suporte em 137.000/136.785 (1) poderá devolver força ao fluxo vendedor. Rompida essa faixa, o ativo deve mirar 136.495/136.130 (2), com alvo mais longo projetado para 135.475/134.895 (3).
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A estrutura de médias está a favor da continuidade compradora, mas o comportamento nas primeiras horas do pregão será decisivo para definir se haverá fôlego para romper os topos recentes.
Apesar da alta do dia anterior, o gráfico diário ainda inspira cautela. O WINM25 segue abaixo das médias de 9 e 21 períodos, que seguem inclinadas para baixo. Durante a sessão anterior, o índice até testou a média de 9, mas encontrou resistência e devolveu parte da valorização.
Para retomar um movimento de alta mais consolidado, será necessário romper a faixa entre 137.535/137.885, com alvos em 139.000/139.570. Já na ponta vendedora, a atenção recai sobre a média de 200 períodos em 135.735. Se perder esse patamar, o suporte mais imediato será 134.520, com risco de aceleração na pressão vendedora. O IFR (14) em 47,56 reforça um cenário neutro, ainda indefinido.
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WINM25: Gráfico de 60 minutos
O gráfico de 60 minutos confirma o alívio técnico visto na última sessão, com o ativo voltando a negociar acima das médias de 9 e 21 períodos. Essa configuração sugere possibilidade de continuidade altista — desde que o índice consiga romper a resistência em 137.885/138.250 (1). Se isso ocorrer, os próximos alvos serão 138.575/138.840 (2) e, em uma projeção mais longa, 140.110/140.600 (3).
No cenário de baixa, a atenção volta-se ao suporte em 136.515/136.130 (1). Se o índice perder essa faixa, pode buscar 135.200/134.520 (2), e, abaixo disso, o movimento poderá se estender até 134.110/133.335 (3).
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(Rodrigo Paz é analista técnico)
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