Marfrig eleva participação na BRF, ataque de hackers russos à JBS e mais notícias

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Equipe InfoMoney

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*Notícia atualizada às 9h48 (horário de Brasília) para acréscimo de informações.

SÃO PAULO – As compras em bloco de ações da BRF (BRFS3) pela Marfrig (MRFG3) seguem no radar conforme a participação da companhia especializada em proteína bovina atinge mais de 30% de participação no capital da empresa conhecida por seus processados de carne de aves.

Já outro frigorífico, a JBS (JBSS3) informou que suas instalações voltaram a ficar totalmente operacionais depois de um ataque hacker sobre suas plantas no dia 30 de maio. As investigações ligam o crime a um famoso grupo da Rússia.

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Por fim, a B3 (B3SA3) poderá ampliar seu programa de listagem de ações de empresas dos Estados Unidos por meio de BDRs.

Confira os destaques:

JBS (JBSS3)

A JBS informou na quinta-feira que todas as suas instalações globais estão totalmente operacionais depois que um “ataque cibernético criminoso” em 30 de maio provocou a suspensão de muitas de suas operações nos Estados Unidos e na Austrália. Na quarta, a empresa havia anunciado que pretendia retomar as operações nesta quinta.

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Um famoso grupo hacker ligado à Rússia está por trás do ataque, que interrompeu a produção de carne da companhia na América do Norte e na Austrália, segundo uma fonte familiarizada com o assunto ouvida pela agência internacional de notícias Reuters. A secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse na quarta que o caso deverá ser discutido em uma cúpula com o presidente russo, Vladimir Putin, em meados de junho.

Marfrig (MRFG3)

A processadora de carnes Marfrig Global Foods elevou sua participação na empresa de alimentos BRF para aproximadamente 31,66%, conforme fato relevante divulgado na quinta. No mês passado, a Marfrig havia comprado cerca de 24,23% no capital da BRF.

O Bradesco BBI afirma que a compra de mais papéis da BRF pela Marfrig não causa surpresa, porque já era antecipada pelos jornais. Agora, o espaço para a compra de mais ações é limitado. Na avaliação do banco, para que a Marfrig fizesse uma oferta de compra da BRF seria necessário desembolsar cerca de R$ 18 bilhões, um desafio já que a empresa tinha apenas R$ 11 bilhões no primeiro trimestre de 2021.

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Assim, o banco mantém avaliação neutra para a BRF, com perspectiva de valorização de 9%, a partir dos R$ 29,38 atuais. Para a Marfrig, o Bradesco mantém avaliação outperform devido à perspectiva atrativa de valorização e de fusões e aquisições, e preço-alvo inalterado em R$ 25, frente aos R$ 18,96 atuais.

Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam

O Bradesco BBI comentou a notícia de que a Azul continua a buscar a consolidação no setor aéreo brasileiro, conversando com credores para uma compra agressiva da operação brasileira do Grupo Latam. A Azul também está considerando a compra da Gol, alternativamente, mas os acionistas controladores da empresa não pretendem vendê-la.

Na avaliação do banco, a consolidação deve ser positiva para ambas as empresas. Para a Azul, o banco mantém avaliação neutra (perspectiva de valorização dentro da média do mercado), e preço-alvo de R$ 38, frente aos R$ 45,85 negociados na quinta. Para a Latam, underperform (abaixo da média), com preço-alvo de US$ 1, frente aos US$ 2,8 negociados pelos papéis LTMAQ na OTC Markets.

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Embraer (EMBR3)

O Bradesco BBI comentou a notícia de que a aeronave E190-E2 da Embraer obteve um certificado para operar no Aeroporto de Londres. O banco vê a notícia como positiva para a Embraer, para a qual mantém avaliação neutra e preço-alvo de US$ 5, frente aos US$ 13,55 negociados na terça pelos papéis ERJ na Bolsa de Nova York.

Localiza (RENT3), Unidas (LCAM3), Movida (MOVI3)

O Bradesco comentou a informação da Rakuten Intelligence, segundo as quais Uber e Lift elevaram seus preços em 37% em março e 40% em abril. Em maio, o Uber afirmou que o número de motoristas registrados caiu 22% na comparação anual, atingindo 3,5 milhões de motoristas. Para atrair motoristas, a empresa distribuiu US$ 250 milhões em bônus.

O banco avalia a notícia como positiva para empresas de locação de carros, já que o Uber pode elevar os preços no Brasil para aumentar a renda disponível dos motoristas, em meio aos preços mais altos do aluguel de carros e da gasolina. O banco mantém avaliação outperform para Localiza, com preço-alvo de R$ 90, frente R$ 64,73 negociados na quinta; Unidas, com preço-alvo de R$ 39; e Movida, com preço-alvo de R$ 31, frente aos R$ 19,2 de quinta.

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Weg (WEGE3)

A WEG está nos estágios finais de desenvolver a primeira turbina eólica brasileira, com 4,2 megawatts de potência. A empresa assinou seu primeiro contrato com a Aliança Energia no início de 2020, e as primeiras entregas devem ocorrer em 2021. O Bradesco BBI vê a notícia como positiva para a Weg, para a qual mantém avaliação neutra e preço-alvo de R$ 42, frente aos R$ 33,45 negociados na quinta.

Raízen

A empresa brasileira de energia Raízen comunicou na quinta que protocolou pedido de registro para a realização de uma oferta inicial pública de ações. No começo da semana, a joint venture entre o grupo brasileiro de infraestrutura Cosan e a petroleira anglo-holandesa Shell havia divulgado a intenção de entrar com o pedido.

B3 (B3SA3)

A CVM autorizou a B3 a ampliar o programa BDR (Brazilian Depositary Receipt), que se refere a um certificado de depósito emitido e negociado no Brasil, mas representando ações de empresas listadas em bolsas de outros países.

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XP (NASDAQ: XP)

A XP fechou um acordo com a Monte Bravo a partir do qual a XP será acionista minoritária, com 45% de uma nova corretora a ser criada, similar ao acordo anunciado dias antes com a Messem Investimentos e ao movimento de outros atores do setor. O Bradesco BBI avalia que a consolidação deve continuar a ocorrer no setor, com atores fortes e consolidados.

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