JBS Foods pede registro para IPO, Petrobras e mais 6 empresas no radar

Entre os destaques, Saraiva se une a Walmart.com para e-commerce e ex-OGX adia apresentação de resultado para 4 de junho

Paula Barra

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SÃO PAULO – A terça-feira (21) inicia agitada no mercado brasileiro em meio a uma série de notícias corporativas. A Petrobras confirmou mais uma descoberta no pré-sal da Bacia de Santos.

Na noite da véspera, a empresa anunciou que concluiu o teste de formação do poço 1-SPS-98, informalmente conhecido como Sagitário, localizado em águas ultraprofundas no pré-sal. Os resultados obtidos comprovaram a boa produtividade da descoberta que já havia sido informada ao mercado no dia 25 de fevereiro de 2013, quando o poço ainda estava em fase de perfuração. O teste também indicou tratar-se de reservatórios carbonáticos de boa permeabilidade. 

Esse é o primeiro poço perfurado no bloco BM-S-50 e está situado a 194 km do litoral de São Paulo, em profundidade de água de 1.871 metros.

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JBS Foods pede registro para IPO
A JBS Foods, unidade de alimentos processados da JBS (JBSS3), pediu registro para uma oferta inicial de ações, a primeira de uma empresa brasileira em 2014, que pode movimentar cerca de R$ 5 bilhões, segundo uma fonte. 

A empresa informou na terça-feira que pretende listar-se no Novo Mercado, nível mais alto de governança corporativa da BM&FBovespa. A operação inclui ofertas primária (ações novas) e secundária (papéis detidos por atuais acionistas) no Brasil e com esforços de colocação no exterior, informou a JBS, em fato relevante. 

A emissão tem potencial de movimentar cerca de R$ 5 bilhões, disse uma fonte a par do assunto à Reuters, que falou na condição de anonimato, avaliando que o montante a ser levantado leva em consideração o valor estimado da unidade, de aproximadamente R$ 20 bilhões.

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Saraiva se une a Walmart.com para e-commerce
A Saraiva (SLED3) anunciou nesta manhã parceria com o Walmart.com para comercializar cerca de 1,5 milhão de produtos que integram o acervo de livros, CDs, DVDs e itens de papelaria da varejista.  Com o acordo, toda a experiência de compra e serviço dos consumidores será realizada dentro da loja do Walmart.com, já a disponibilidade dos produtos e o processo logístico serão de responsabilidade da Saraiva.

Esta é a primeira vez que a Saraiva vai operar o modelo marketplace reverso, dispondo seus produtos no site do parceiro. “A iniciativa de operar as categorias de livros, música, filmes e papelaria no Walmart.com reforça o nosso compromisso de oferecer ainda mais conveniência ao consumidor que poderá usufruir de toda experiência logística da Saraiva neste setor”, comenta Michel Levy, CEO do Grupo Saraiva.

STJ decide sobre perdas de poupadores em planos econômicos
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) retoma hoje à tarde o julgamento sobre a contagem de juros de mora em casos de perdas na poupança causadas por planos econômicos passados. A corte decidirá se os juros de mora – a taxa que incide sobre o atraso de pagamento – serão contados a partir da citação coletiva ou a partir da citação na execução individual. 

Em nota, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) defendeu a contagem da taxa a partir da citação coletiva. De acordo com o Idec, uma decisão contrária prejudicaria os poupadores, que deixariam de computar vários anos de juros, corridos desde a citação coletiva.

Serão julgados dois recursos de poupadores beneficiados por ações civis públicas movidas, respectivamente, contra o Banco do Brasil (BBAS3) e o Banco Bamerindus (atual HSBC).

Ex-OGX adia apresentação de resultado para 4 de junho
A petroleira Óleo e Gás (OGXP3), ex-OGX, informou na noite de terça-feira que adiou para até 4 de junho a apresentação do formulário de informações trimestrais, o ITR, referente ao primeiro trimestre do ano, por necessidade de prazo adicional por parte dos auditores independentes. 

Em nota, a empresa afirmou que os profissionais foram contratados recentemente para entrega do relatório de revisão das informações que compõem o ITR.

Renar Maçãs projeta receita líquida de R$ 50 mi a R$ 54 mi em 2014
A Renar Maçãs (RNAR3) anunciou na véspera seu guidance para este ano. A meta da empresa é atingir uma receita líquida de R$ 50 milhões a R$ 54 milhões em 2014, o que representaria um crescimento na faixa de 13% a 22%. A companhia espera terminar o ano com uma dívida líquida de R$ 38 a R$ 42 milhões, configurando uma redução de 27% a 34% na comparação com 2013, com prazo médio de 7 anos.

Tarpon reduz participação na Coteminas
A Coteminas (CTNM4) informou na véspera que a Tarpon Gestora de Recursos reduziu sua participação na empresa. Segundo comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a gestora cortou para menos de 5% sua fatia no total de ações preferenciais de emissão da companhia. 

Perimeter reduz participação na Mangels
Já a Mangels (MGEL4) disse, por meio de comunicado ao mercado, que os fundos de investimento geridos pela Perimeter venderam, em conjunto, ações preferenciais de emissão da empresa. No fim da semana passada, os fundos passaram a deter 1.215.200 ações preferenciais da Mangels, representando 10,9% das ações preferenciais de emissão da empresa.  

(Com Reuters)