Ação do Nubank fecha em alta de 14,8% em estreia na NYSE; BDR NUBR33 salta 20% na Bolsa brasileira

Os ativos da classe A foram precificados na noite da última quarta a US$ 9 cada em sua oferta inicial de ações, enquanto o BDR foi precificado a R$ 8,36

Equipe InfoMoney

(Imagem: Reprodução/ Facebook/ Nubank)

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As ações do banco digital Nubank (NYSE:NU) fizeram a sua estreia na Bolsa de Nova York nesta quinta-feira (9) em forte alta.

Nos EUA, os papéis abriram em disparada da ordem de 35%, negociados acima dos US$ 12, mas amenizaram, ainda que seguindo com um salto bastante expressivo. Os ativos fecharam com ganhos de 14,77%, a US$ 10,33, na NYSE.

Às 15h40 (horário de Brasília), cerca de meia hora depois da abertura dos ativos do Nubank nos EUA, foi a estreia dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts) NUBR33 na B3. O leilão de abertura dos ativos começou cerca de 15 minutos após a primeira negociação ter sido gerada na NYSE e, durante boa parte do pregão, os papéis NUBR33 tiveram expressiva alta. Os BDRs fecharam com disparada de 20,10%, a R$ 10,04, após chegarem a subir 22% na máxima do dia (a R$ 10,20).

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No mercado americano, os ativos da classe A foram precificados na noite da última quarta (8) a US$ 9 cada, em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no topo da faixa indicativa entre US$ 8 e US$ 9. Vale ressaltar, na semana passada a fintech havia cortado a faixa indicativa de preço, que inicialmente ia de US$ 10 a US$ 11, em 20%, em meio à cautela de investidores com fintechs bancárias. Já os BDRs foram precificados a R$ 8,36.

Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citigroup coordenaram a oferta.

O Nubank foi fundado no Brasil em maio de 2013 pelo colombiano David Vélez, o americano Edward Wible e a brasileira Cristina Junqueira.

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A empresa surgiu como uma fintech e recebeu oito rodadas de investimento e mais duas extensões, com a participação de fundos de investimento e empresas de venture capital, tendo entre seus investidores a Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett.

O primeiro cartão de crédito da marca foi lançado em 2014 na cor roxa, símbolo do Nubank, e, a partir de 2018, a empresa começou a disponibilizar a conta digital para clientes.

No ano seguinte, o Nubank expandiu suas operações para o México e em 2020, para a Colômbia.

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A empresa possui hoje mais de 48 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia, com escritórios ainda na Alemanha e nos Estados Unidos.

Segundo o Nubank, o banco digital recebe em média, 2,1 milhões de novos clientes por mês (média do terceiro trimestre de 2021) e possui mais de 5,4 mil colaboradores.

Em outubro de 2021, o banco informou ter reportado lucro no primeiro semestre em suas operações no Brasil de R$ 76 milhões, depois de atrair mais clientes para seu cartão de crédito. No mesmo período do ano anterior, o Nubank teve prejuízo de R$ 95 milhões.

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Vélez apontou que o IPO é importante para o crescimento futuro da empresa. “Ao fazer IPO, o Nubank abre seu capital para captar recursos e receber novos investidores. Isso pode viabilizar projetos para nos tornar cada vez mais completos e atingir nossos objetivos.”

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