Índice de ADRs Brazil Titans 20 fecha em alta de 1,5% na NYSE, com Vale subindo 3%; veja o desempenho dos principais papéis

Sessão foi de ânimo para os mercados mundiais, com forte alta em Wall Street após sell-off da véspera com temor sobre recuperação global

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Depois da turbulência na véspera, com o Ibovespa fechando em queda de 1,25% e encerrando a semana mais curta em baixa de 1,7%, o principal índice de ADRs (na prática, as ações de empresas de fora dos EUA negociadas em Nova York) do Brasil fechou com expressivos ganhos nesta sexta-feira (9), em dia sem B3 por conta do feriado em São Paulo.

A sessão foi de recuperação para os principais índices mundiais após sell-off na véspera com temores em torno da variante delta do coronavírus e seus possíveis impactos sobre a recuperação econômica mundial. Contudo, esses temas ainda seguem no radar do mercado.

O Dow Jones Brazil Titans 20 ADR fechou com ganhos de 1,48%, a 20.875 pontos. Na mesma linha, o EWZ, principal ETF brasileiro negociado no mercado americano, que replica o índice MSCI Brazil, registrou alta de 1,31%, a 38,63.

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O movimento de alta foi liderado principalmente pelos ADRs da Vale (VALE3), com alta de 2,94%, e de siderúrgicas, acompanhando o movimento das ações do mesmo setor dos outros países, ainda que o minério de ferro tenha fechado em baixa em Dalian, na China. Já os ativos da Petrobras (PETR3;PETR4) tiveram um desempenho mais tímido, com ganhos entre 0,7% e 1%, apesar do dia de ganhos para o petróleo.

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta em continuidade ao movimento da véspera em meio à queda acima do esperado dos estoques da commodity nos EUA. O contrato do brent com vencimento em setembro subiu 1,93%, a US$ 75,55 o barril, enquanto o do WTI com vencimento em agosto avançou 2,22%, a US$ 74,56 o barril. Os investidores ainda monitoram o cenário para a commodity diante da falta de consenso na Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) sobre ajustes no acordo de corte de produção, que levou a uma forte volatilidade da commodity durante a semana.

Confira o desempenho dos principais ADRs de empresas brasileiras na NYSE nesta sexta-feira, dia de Bolsa fechada no Brasil: 

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Empresa ADR Preço (em US$) Variação
Petrobras (equivalente às ONs) PBR 10,88 +0,93%
Petrobras (equivalente às PNs) PBR.A 10,49 +0,67%
Vale VALE 22,40 +2,94%
Itaú Unibanco ITUB 5,56 0%
Bradesco BBD 4,69 +1,30%
Embraer ERJ 14,06 +1,37%
Cemig CIG 2,20 +0,92%
Ambev ABEV 3,35 +1,05%
CSN SID 8,59 +2,69%
Santander BSBR 7,67 +0,66%
BRF BRFS 5,03 +0,70%
Ultrapar UGP 3,67 +0,96%
Sabesp SBS 6,77 +0,59%
Pão de Açúcar CBD 7,18 +1,41%
Eletrobras EBR.B 8,18 +0,93%
Telefônica Brasil VIV 8,09 +2,02%
TIM TIMB 10,76 +0,89%
Gol GOL 8,30 0%
Azul AZUL 23,57 +0,13%
Gerdau GGB 5,71 +3,82%

No mercado de câmbio nacional, a taxa Ptax fechou cotada a R$ 5,2393, queda de 0,37% em relação à véspera, quando encerrou a R$ 5,2587. A Ptax diária é resultado de quatro coletas feitas pelo Banco Central no decorrer da primeira metade dos negócios, que hoje foram de R$ 5,2330 (10h12), R$ 5,2453 (11h11), R$ 5,2450 (12h12) e R$ 5,2340 (13h07). O dólar à vista encerrou em queda de 0,31%, também cotado a R$ 5,2393, no balcão.

Mesmo não havendo negociações na B3 em razão do feriado no Estado de São Paulo, em algumas praças o mercado de balcão funciona. A oscilação da moeda à vista é baseada nas coletas usadas para a formação da Ptax desta sexta-feira.

Entre as bolsas americanas, o Dow Jones teve avanço de 1,30%, S&P500 subiu 1,13% e bateu sua máxima histórica, enquanto o Nasdaq fechou em alta de 0,98%, após terem caído fortemente na véspera. No acumulado da semana, todos os índices fecharam com ganhos, sendo que o S&P 500 teve sua sexta semana de alta nas últimas sete.

Sensíveis aos juros, os bancos Wells Fargo, Morgan Stanley, JP Morgan Chase, Citigroup, Goldman Sachs e Bank of America  subiram entre 2,5% e 4%, com os investidores à espera do início da temporada de resultados semana que vem e em uma sessão em que o rendimento do Treasury de 10 anos também registrou alta, interrompendo oito dias de quedas devido a temores de que a recuperação econômica pós-pandemia está vacilante.

Dados recentes sobre o mercado de trabalho e o setor de serviços dos Estados Unidos deram aos investidores sinais de que a economia norte-americana pode não estar se fortalecendo tão rápido quanto o inicialmente previsto e mostrando sinais de fraqueza implícita emergente, à medida que a variante Delta da Covid-19 aumenta os temores de que vários países precisarão voltar a impor restrições.

O rendimento dos Treasuries de dez anos subia 7 pontos-base, para 1,358%, após chegar a cair para 1,25% na quinta-feira, seu nível mais baixo desde 16 de fevereiro. Os oito dias de declínios para a taxa de dez anos marcaram a mais longa sequência de perdas desde uma queda de nove sessões consecutivas que se encerrou em 3 de março de 2020, quando a pandemia de Covid-19 nos Estados Unidos estava ganhando velocidade.

Na agenda econômica americana, em relatório de política monetária divulgado nesta sexta-feira, o Federal Reserve (Fed) disse que a inflação aumentou nos Estados Unidos recentemente por causa de gargalos nas cadeias globais de abastecimento e outros fatores “transitórios”. O documento será apresentado pelo presidente da instituição, Jerome Powell, ao Congresso na próxima semana.

Segundo o Fed, parte da força das leituras de inflação dos últimos meses reflete também a base de comparação, já que os preços despencaram em igual período de 2020. De acordo com o banco central americano, a pressão mais duradoura veio dos preços de bens que são afetados pelos problemas nas cadeias de produção, como veículos motorizados e eletrodomésticos.

“Além disso, os preços de alguns serviços, como passagens aéreas e hospedagem, aumentaram drasticamente nos últimos meses em direção a níveis mais normais, à medida que a demanda se recuperou”, destaca o Fed.

Na visão da autoridade monetária, as expectativas de inflação de longo prazo no mercado aumentaram desde o final de 2020, mas estão em uma faixa que é “amplamente consistente” com a execução de meta. Assim, o documento reforçou a visão apresentada na ata da última reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), diminuindo as preocupações com a inflação: nela, os integrantes do comitê ainda apontaram a discussão sobre a retirada de estímulos, mas destacando que as incertezas sobre o panorama econômico prevalecem.

Nesse sentido, em entrevista ao Financial Times, a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de São Francisco, Mary Daly, faz um alerta de que a variante Delta do coronavírus representa uma ameaça à recuperação econômica global. Ela pediu cautela na remoção de estímulos monetários em meio às baixas taxas de vacinação em algumas partes do mundo.

Também nesta sexta, Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, assinou um decreto que, segundo a Casa Branca, tem o objetivo de aumentar a competição entre as empresas do país. Durante um discurso, o democrata afirmou que a medida fortalecerá as leis antitruste americanas e disse que há “muita concentração” no setor das chamadas “big techs”, as grandes empresas de tecnologia.

Reforma tributária e CPI

A B3 esteve fechada, mas o noticiário em Brasília continuou movimentado. Em webinar organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou que a reforma tributária ou será bem feita ou não vai sair e disse que não terá aumento de impostos, embora tenha voltado a defender a taxação de dividendos. A proposta de reforma tributária gerou muitas críticas entre empresários e investidores.

De acordo com informações da Reuters e do Estadão Conteúdo, na véspera, em reunião com pesos pesados do PIB brasileiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, acenou em retirar o que os empresários definiram como “maldades” da Receita Federal da proposta apresentada para reformular o Imposto de Renda. Críticos do projeto, os empresários disseram que o Fisco se aproveitou da reforma para dar uma “facada” nas empresas, ao fazer cálculos conservadores do impacto das medidas previstas, elevando a carga tributária do setor.

Ao ministro, os empresários disseram que a Receita quis acertar “diferenças antigas” relativas às questões operacionais que não são o foco principal do projeto. Segundo apurou o Estadão, o ministro sinalizou a retirada desses pontos, classificados como acessórios, e prometeu recalibrar a dosagem das alíquotas.

O próprio relator do projeto, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), havia dito que iria enxugar do texto as medidas criticadas pelo setor empresarial, que dificultariam o que a Receita vê hoje como brechas usadas pelas empresas para pagar menos impostos, entre elas, mecanismos de reorganização societária.

Guedes acenou com a possibilidade de reduzir de 34% para 20% a tributação total que existe hoje sobre o lucro das empresas. Para isso, pediu apoio à estratégia de cortar incentivos fiscais que são dados a um grupo seleto de empresas, como de bebidas e petroquímica. “O que vocês preferem ter: uma ou duas empresas com cacife em Brasília que conseguem lobby e botar essa turma para pagar ou reduzir a alíquota do Imposto de Renda para todo mundo? Para isso, tem de cortar os benefícios”, disse ele aos empresários. O ministro insistiu que não tem como abrir mão da volta da tributação sobre lucros e dividendos.

A CPI do Senado também ouve nesta sexta-feira consultor técnico do Ministério da Saúde William Amorim Santana. Ele atuou no processo de aquisição da vacina indiana Covaxin, e foi apontado pela fiscal do contrato, a servidora Regina Célia Oliveira, como um dos supostos responsáveis por “pressões atípicas” a favor da importação do imunizante.

Ele disse durante seu depoimento à CPI da Covid que identificou uma série de erros e irregularidades nas invoices – notas fiscais internacionais – relacionadas à compra da vacina Covaxin pelo governo brasileiro.

As notícias sobre as eleições de 2022 também seguem em destaque. Nesta data, foi divulgada pesquisa Datafolha que apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em sondagem espontânea sobre as eleições ao Palácio do Planalto em 2022.

O petista aparece à frente com 26%, seguido de Bolsonaro, com 19%, e Ciro Gomes (PDT), com 2%, no caso de respostas espontâneas, em que não são apresentados os candidatos. Nesse cenário, 42% dos entrevistados não souberam responder, 7% disseram que votarão nulo, em branco ou em nenhum candidato, e 2% disseram que votariam em outros nomes. Em maio, Lula tinha 21% na pesquisa espontânea, Bolsonaro marcava 17% e Ciro, 1%.

Na véspera, pesquisa XP/Ipespe mostrou que Lula mantém sua trajetória de crescimento e atinge 38% das intenções de voto em cenário estimulado (quando são apresentados ao eleitor possíveis nomes de candidatos) de primeiro turno. Desta forma, o líder petista abre, segundo o levantamento, uma vantagem de 12 pontos percentuais sobre Bolsonaro, segundo colocado na pesquisa (veja mais clicando aqui).

Europa também em alta, Ásia em direções distintas

Na Europa, o dia também foi de ganhos também foram bastante expressivos, fechando com altas superiores a 1% nesta sessão, puxadas principalmente por ações ligadas a commodities.

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em alta de 1,34%, aos 457,67 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou na máxima intraday, com avanço de 1,30%, aos 7121,88 pontos, tendo as ações de BHP Billiton (+4,34%), Anglo American (+4,27%) e Rio Tinto (+4,09%) entre as cinco maiores altas do pregão. Desempenho semelhante tiveram as ações da ArcelorMitall (+5,39%), que puxaram a alta de 2,07% do índice CAC 40, da Bolsa de Paris, que fechou aos 6529,42 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX também fechou na máxima do dia, em alta de 1,73%, aos 15687,93 pontos, com destaque para as montadoras. No dia em que se debate no G20 medidas para alcançar a meta de emissão zero de carbono, as ações da Volkswagen saltaram mais de 6%, acompanhadas por BMW (+3,85%) e Daimler (+3,03%).

Em discurso durante a reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, reforçou a necessidade das 20 maiores economias do mundo de avançarem com os planos para redução de emissões de carbono, concentrando esforços e recursos para se atingir as metas do Acordo de Paris.

A pandemia de coronavírus, que ontem derrubou os mercados acionários ao redor do mundo, também esteve no centro das discussões. O presidente do Banco Mundial, David Malpass, voltou a pedir ao G20 que dê mais suporte às economias mais pobres, compartilhando vacinas, mas também integrando políticas fiscais a metas climáticas e de desenvolvimento.

Em relatório enviado a clientes, o Danske Bank destaca estudos que apontam eficácia das vacinas contra a variante delta do coronavírus, rompendo o vínculo histórico entre o aumento de novos casos e as hospitalizações.

Na ata de sua última reunião de política monetária, divulgada hoje, o BCE enfatizou o avanço da vacinação do bloco e voltou a classificar como “temporários” os fatores que ainda devem pressionar mais a inflação na região. Para o Commerzbank, divergências entre os membros da instituição devem dificultar um consenso sobre a redução de seu programa de compra de ativos.

Na Bolsa de Milão, o FTSE MIB subiu 1,67%, aos 25051,82 pontos, enquanto em Madri o Ibex 35 teve alta de 1,46%, aos 8776,60, e o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, ganhou 0,46% aos 5173,04 pontos.

Por outro lado, os principais mercados acionários da Ásia não tiveram sinal único, mas fecharam na grande maioria em baixa, com a cautela por conta da disseminação da variante delta predominando entre os investidores.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei fechou em queda de 0,63%, em 27.940,42 pontos. Ações ligadas a maquinário e a eletrônicos puxaram o movimento, influenciado também pelas preocupações com novas medidas de estado de emergência em Tóquio, por causa da covid-19. Foi informado que a Olimpíada, que começa na cidade no dia 23, não contará com público, por causa da crise de saúde. Investidores monitoram com especial atenção agora as tendências dos casos do vírus e também o ritmo de vacinação.

Na China, a Bolsa de Xangai registrou baixa de 0,04%, a 3.524,09 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, subiu 0,07%, a 2.549,74 pontos. Na agenda de indicadores, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da China desacelerou, para uma alta de 8,8% em junho, na comparação anual, como previsto pelos analistas.

Na Bolsa de Seul, o índice Kospi fechou em queda de 1,07%, a 3.217,95 pontos. A praça sul-coreana teve dia de queda para ações de bancos, varejo e as ligadas a viagens, diante do quadro na pandemia, com preocupações sobre a variante delta também pesando no mercado local. O governo da Coreia do Sul reforçou regras de distanciamento social para o nível mais alto em duas semanas, a partir do dia 12, após o registro diário de casos da doença atingir novo recorde no país.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng foi na contramão da maioria e registrou alta de 0,70%, a 27.344,54 pontos, interrompendo uma sequência de oito quedas consecutivas. Ações de consumo e tecnologia subiram hoje, mas as de finanças e varejo recuaram. Na Bolsa de Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 1,15%, a 17.661,48 pontos.

Na Oceania, o S&P/ASX 200 fechou em queda de 0,93% na Bolsa de Sydney, em 7.273,30 pontos. A praça australiana foi influenciada por relatos de que restrições à circulação por causa da pandemia podem ser estendidas em Sydney e também por preocupações quanto ao ritmo do crescimento global.

Radar corporativo

Mesmo em dia de B3 fechada, o noticiário corporativo foi movimentado.   Na véspera, em live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou os altos preços dos combustíveis nos pontos de venda e culpou os governadores por cobrarem taxas elevadas no ICMS. Ele voltou a defender que postos de gasolina sejam obrigados a mostrar o preço pelo qual adquiriram os produtos das refinarias. “Pedi ao presidente da Petrobras que bote o preço da refinaria na página da estatal”, afirmou.

Ainda no radar da empresa, as companhias de transporte de gás natural TBG, NTS e TAG, partes da recente onda de desinvestimentos da Petrobras, anunciaram na quinta-feira uma parceria para compartilhamento do marketplace Portal de Oferta de Capacidade (POC), que possuirá gestão rotativa com o comando de uma das empresas a cada cinco anos. O acordo entre Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia–Brasil, Nova Transportadora do Sudeste e Transportadora Associada de Gás prevê coparticipação administrativa, de desenvolvimento, manutenção e operação da plataforma digital, que também poderá ser acessada por outros agentes da cadeia.

A estatal informou ainda em comunicado que iniciou a etapa de divulgação do teaser para a venda, em conjunto com a Sonangol Hidrocarbonetos Brasil, da totalidade da participação de ambas as empresas no bloco exploratório terrestre POT-T-794, pertencente à concessão BT-POT-55A, localizada na Bacia Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte. A Petrobras detém 70% de participação e a Sonangol é a operadora, com 30% de participação no bloco.

Ela também comunicou que José Franco Medeiros de Morais apresentou carta de renúncia ao cargo de membro titular do Conselho Fiscal da companhia, por razões pessoais, com efeitos a partir do dia 5 de agosto de 2021. Adicionalmente, a companhia recebeu ofício do Ministério da Economia com indicação de Jeferson Luís Bittencourt para substituição, mantendo Gildenora Dantas Milhomem como sua suplente.

Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou contrato com o consórcio Genial – Tauil e Chequer para prestação dos serviços de estruturação financeira e jurídica no processo de estruturação e implementação da desestatização da Eletrobras.

O conselho de administração do Banco do Brasil, por sua vez, aprovou a adequação da sua estrutura organizacional com a extinção da unidade Negócios PF, MPE e Agro e de Negócios Varejo e Setor Público, além da criação da diretoria Comercial Alto Varejo.

A PetroRio informou que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a cessão da participação de 28,6% no Bloco BM-C-30, Campo de Wahoo, da Total E&P do Brasil para a companhia.

A Rede D’Or anunciou a compra de 51% do Hospital Proncor, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O valor de firma (firm value) para 100% do Proncor é de R$ 290 milhões; deste valor, será deduzido o endividamento líquido.

A GPS Participações e Empreendimentos concluiu a aquisição da empresa de logística Loghis, por R$ 23 milhões. Segundo a empresa, pode ser pago um valor adicional, condicional e limitado, caso a Loghis apresente o desempenho acordado em contrato, a ser apurado no período compreendido entre 1º de outubro de 2021 e 30 de setembro de 2022.

A Espaçolaser vai emitir R$ 250 milhões em debêntures. Os recursos serão utilizados para alongamento da dívida e aquisição de franqueados. A emissão terá prazo de três a cinco anos.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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