Iguatemi (IGTI11) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 48,8 mi no primeiro trimestre

Já o lucro líquido ajustado da operadora de shoppings atingiu R$ 66,5 milhões no 1T23, 72,7% acima do 1T22.

Felipe Moreira

(Divulgação)

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A Iguatemi (IGTI11) divulgou nesta terça-feira (2) ter registrado lucro líquido de R$ 48,8 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), revertendo prejuízo líquido de R$ 16,4 milhões da mesma etapa de 2022.

O lucro líquido ajustado atingiu R$ 66,5 milhões no 1T23, 72,7% acima do 1T22.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 174,5 milhões no 1T23, um crescimento de 20,6% em relação ao 1T22.

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A margem Ebitda atingiu 65,3% entre janeiro e março deste ano, alta de 1,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

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A receita líquida somou R$ 267,1 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 18,3% na comparação com igual etapa de 2022.

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O FFO (fluxo de caixa proveniente das operações) atingiu R$ 93,1 milhões entre janeiro e março deste ano, um aumento de 317,9% na base anual.

A margem FFO, por sua vez, foi de 34,9% no 1T23, um avanço de 25 p.p. na comparação ano a ano.

As vendas nas mesmas lojas cresceram 15% no primeiro trimestre de 2023. Os aluguéis mesmas lojas (SSR) cresceram 19,7% e os aluguéis mesmas áreas (SAR) cresceram 17,3% no trimestre versus o 1T22.

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A taxa de ocupação média de Shoppings para o ano foi de 92,1%, 0,6 ponto percentual abaixo de 2022. Já o custo de ocupação foi de 13,2%, se mantendo nos patamares históricos demonstram a saúde do lojista mesmo, mesmo com os reajustes de aluguel e retirada dos descontos.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 62,4 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 67,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,866 bilhão, um crescimento de 56,3% na comparação com a mesma etapa de 2022.

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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,67 vezes em março de 2023, alta de 0,88 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.