Conteúdo editorial apoiado por

Ibovespa recua após série de nove altas e pressionado por exterior desfavorável

No exterior, os futuros acionários norte-americanos recuavam, com investidores questionando os valuations elevados do setor de tecnologia

Reuters

Painel de ações (Crédito: Shutterstock)
Painel de ações (Crédito: Shutterstock)

Publicidade

SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa tinha uma queda discreta nesta terça-feira, com ajustes após sequência de nove altas, enquanto agentes financeiros também repercutiam resultados corporativos, entre eles os números de Embraer (EMBR3) e BB Seguridade (BBSE3), antes de uma bateria de balanços no final do dia, incluindo Itaú Unibanco (ITUB4).

Por volta de 10h40, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,21%, a 150.134,72 pontos, após ter renovado recorde na véspera, quando ultrapassou os 150 mil pontos pela primeira vez. O volume financeiro no pregão desta terça-feira somava R$1,59 bilhão.

No exterior, os futuros acionários norte-americanos recuavam, com investidores questionando os valuations elevados do setor de tecnologia depois que executivos de bancos de Wall Street alertaram para uma correção negativa no mercado de ações. Na Europa, também prevalecia o sinal negativo.

“Após novo recorde e a nona valorização seguida, é bem provável que a conjuntura externa desencadeie um movimento de realização de lucros entre as ações que compõem o Ibovespa”, avaliou a equipe da Ágora Investimentos, em relatório enviado a clientes mais cedo nesta terça-feira.

A equipe da Ágora também destacou que, no campo fiscal, aprovação pela Câmara dos Deputados na véspera de projeto que exclui até R$3 bilhões em gastos de defesa de resultado primário e do limite de despesas do Poder Executivo em 2025, “elevando as incertezas sobre a trajetória das contas públicas”.

DESTAQUES