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Ibovespa futuro volta a acompanhar exterior e sobe mais de 1%; juros avançam após IPCA-15

Investidores seguem atentos aos movimentos do governo para driblar impacto da alta dos combustíveis na inflação

Mitchel Diniz

(Shutterstock)

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O Ibovespa futuro opera em alta nos negócios desta sexta-feira (24) e acompanha a tendência no pré-mercado em Wall Street, que também aponta para uma abertura positiva das Bolsas no último pregão da semana. As ações europeias também sobem e os índices na Ásia fecharam, em sua maioria, no terreno positivo.

Os mercados se apoiam em poucos sinais de otimismo. Durante sabatina ontem na Câmara dos Representantes, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que é possível combater a inflação sem levar os Estados Unidos a uma recessão. Mas o chairman deixou claro que essa será uma tarefa difícil.

Aqui a Bolsa retomou à pontuação de 2020 por temores fiscais e políticos e os investidores acompanham os movimentos do governo para reduzir o impacto da alta dos combustíveis na inflação. Agora há o pouco, a prévia de junho para o índice de preços o ao consumidor amplo (IPCA-15) foi divulgada e registrou uma alta de 0,69% frente maio; o consenso Refinitiv projetava alta mensal de 0,62%.

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Às 9h23 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para agosto operava em alta de 1,43%, aos 100.625 pontos.

O dólar comercial recuava 0,33% a R$ 5,212 na compra e R$ 5,213 na venda. O dólar futuro para julho caía 0,51%, a R$ 5,225.

Os juros futuros operam em alta consistente após a divulgação do IPCA-15: DIF23, + 0,04 p.p, a 13,56%; DIF25, + 0,10 pp, a 12,32%; DIF27, + 0,09 pp, a 12,28%; e DIF29, + 0,10 pp, a 12,46%.

Nos Estados Unidos, em um dia de poucos indicadores, o Dow Jones futuro tinha alta de 0,75%, enquanto os futuros do S&P 500 e Nasdaq subiam, respectivamente, 0,79% e 0,83%.

Na Europa, destaque para as vendas no varejo do Reino Unido, que recuaram 0,5% entre abril e maio. A queda, contudo, foi menor que a esperada pelos analistas consultados pelo The Wall Street Journal (previam queda mensal de 0,7%). Na comparação com maio de 2021, o varejo britânico recuou 4,7%.

O PIB da Espanha avançou 0,2% no primeiro trimestre, comparado aos três últimos meses de 2021 e o desempenho foi levemente abaixo do esperado. Na Alemanha, o Instituto Ifo informou que o índice de clima de negócios caiu para 92,3 após leitura de 93,0. Em entrevista à Bloomberg, o presidente do instituto afirmou que o país poderá entrar em recessão em 2023, caso a Rússia mantenha o corte de gás. O índice Stoxx 600 avançava 1,78%.

Na Ásia, destaque para o núcleo de preços ao consumidor do Japão, que subiu 2,1% em maio em relação ao ano anterior, em linha com as estimativas, segundo a Reuters. Isso está acima da meta do Banco do Japão de 2% de inflação. No entanto, os preços ao consumidor subiram apenas 0,8%, excluindo alimentos frescos e a energia.

Análise técnica por Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora

Ibovespa

“Depois de três dias de indefinição, ontem tivemos um candle com bom corpo vendedor e fechamento próximo das mínimas. A possibilidade de um rompimento falso dos 100.000 pontos começa a deixar de ser uma opção. Mesmo com o movimento de baixa esticado, não mostra sinal nenhum de força compradora. O próximo ponto de suporte forte se encontra nos 94.000 pontos.”

Dólar

“Segue com força no movimento de alta e ainda naquela região de resistência (R$ 5,150 a R$ 5,300). Está um pouco esticado, mas sem sinais de correção ou de queda, por enquanto. Se romper o topo anterior de R$ 5,300, primeiro objetivo esta em R$ 5,500.”

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Mitchel Diniz

Repórter de Mercados