O Ibovespa futuro abriu os negócios desta quarta-feira (23) entre perdas e ganhos, em desvantagem sobre os índices no exterior, que ensaiam uma recuperação. Em mais um dia de agenda com poucos indicadores, os investidores voltam a acompanhar a escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia, após os Estados Unidos anunciarem um primeiro pacote de sanções contra os russos.
Às 9h12 (horário do Brasília), o Ibovespa futuro caía 0,01%, aos 114.785 pontos. Ontem a Bolsa brasileira descolou dos índices em Wall Street, se reaproximando dos 13 mil pontos, novamente impulsionada pelo fluxo de capital estrangeiro em busca de ações brasileiras.
O dólar comercial renova a menor cotação desde o início de julho de ano passado e ameaça perder o patamar de R$ 5. A moeda americana recuava 0,46%, a R$ 5,029 na compra e ne na venda. O câmbio também tem sido pressionada pela entrada de dinheiro do exterior na Bolsa.
No mercado de juros futuros, os contratos operam em leve alta, tanto na parte curta e quanto na parte longa da curva: DIF23, +0,05 pp, a 12,48%; DIF25, +0,04 pp, a 11,44%; DIF27, +0,04 pp, a 11,30%; DIF29, +0,05 pp, a 11,45%.
Agora há pouco foi divulgada a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA-15), que subiu 0,99% em fevereiro frente janeiro; projeção Refinitiv era de alta de 0,85% na comparação mensal.
Alguns analistas já avaliam que os riscos geopolíticos podem levar a um crescimento mais lento da economia global, diminuindo as chances de que Federal Reserve suba a taxa de juros em 0,5 ponto percentual (ou 50 pontos-base) nos Estados Unidos, na próxima reunião de março.
Nos Estados Unidos, as Bolsas passam por uma correção após amargar perdas na sessão de ontem. O Dow Jones futuro subia 0,41%, enquanto os futuros do S&P 500 e da Nasdaq avançavam, respectivamente, 0,49% e 0,83%, respectivamente.
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