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Ibovespa Futuro dispara cerca de 3% e dólar cai forte após 1º turno das eleições

No exterior, o foco continua sendo a política monetária global, com discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e dados de emprego de setembro dos EUA

Felipe Moreira

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O Ibovespa futuro opera em alta nos primeiros negócios desta segunda-feira (3), reagindo positivamente ao resultado do primeiro turno das eleições presidenciais, que teve números mais apertados do que o apontado nas últimas pesquisas de opinião, estendendo os ganhos registrados na última sexta-feira no mercado a vista. Às 9h14 (horário de Brasília), o contrato para outubro tinha forte valorização 2,64%, aos 113.830 pontos.

Os ADRs (recibo de ações, na prática, ativos negociados das empresas brasileiras na NYSE) ordinários da Petrobras (PETR3) subiam forte no pré-market.

Cabe ressaltar que o mês de setembro foi de queda de cerca de 10% para os ativos da Petrobras, com os investidores repercutindo, além do desempenho das commodities, as falas de candidatos sobre a política de preços da companhia.  Lula, durante toda a campanha, tem dado declarações de que é contrário à política de preços da Petrobras, baseada na paridade internacional. Os ativos da estatal também repercutem a alta de cerca de 4% do petróleo, tanto dos contratos WTI e brent, com os investidores à espera da reunião da Opep+ nesta semana.

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De acordo com análise da XP, o resultado das eleições mostra uma eleição muito mais apertada do que era esperado inicialmente. “Isso trará possivelmente acenos mais ao centro por parte dos dois candidatos, na tentativa de atrair o eleitor de centro e ainda indeciso. Para os preços de ativos brasileiros, vemos esse cenário de uma eleição mais próxima possa ser recebido positivamente pelos investidores”, avalia a XP.

Em Wall Street, os índices futuros ensaiam recuperação após fechar setembro no vermelho. O foco continua sendo a política monetária global, com discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e dados de emprego de setembro dos EUA. O Dow Jones sobe 0,56%, Nasdaq tem alta de 0,41% e S&P 500 sobe 0,05%.

No câmbio, a divisa americana despenca depois de fechar perto da estabilidade na sexta-feira. O dólar comercial opera com baixa de 2,08%, cotado a R$ 5,281 na compra e R$ 5,282 na venda. Já o dólar futuro para novembro tinha desvalorização de 1,63%, a R$ 5,341.

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Com relação a curva de juros, os contratos futuros operam em baixa. DIF23 (janeiro para 2023), -0,01 pp, a 13,69%; DIF25, -0,18 pp a 11,42%; DIF27, -0,25 pp, a 11,29%; e DIF29, -0,24 pp, a 11,44%.

Ásia

A maioria mercados asiáticos fechou no terreno negativo nesta segunda-feira, com exceção do Nikkei 225, no Japão, subindo 1,07%, aos 26.215 pontos.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,97%, depois de atingir os níveis mais baixos desde outubro de 2011, segundo dados do Refinitiv Eikon.

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No final da semana, o banco central da Austrália anunciará sua decisão sobre a taxa de juros, enquanto vários países da Ásia divulgarão dados de inflação.

Os mercados da China estão fechados para o feriado da Golden Week, e o mercado da Coreia do Sul também está fechado.

Exterior

Os mercados europeus operam em baixa, acompanhando o desempenho negativo observado nas bolsas da Ásia, enquanto preocupações sobre a posição de capital do Credit Suisse persistem após um aumento nos swaps de crédito.

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No câmbio, a libra subiu nesta manhã com relatos de que o governo do Reino Unido reverterá os planos de eliminar a alíquota máxima do imposto de renda.

A libra esterlina ganhou 0,8% em relação ao dólar, sendo negociada a cerca de US$ 1,1250, levando a divisa de volta ao nível visto antes do anúncio do ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, de uma série de cortes de impostos amplamente criticados em 23 de setembro.

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