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Ibovespa Futuro apaga parte dos ganhos da véspera e cai com atenção a resultados e indicadores

Campos Neto volta a falar em evento em São Paulo

Felipe Moreira

(Getty Images)
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O Ibovespa Futuro opera com baixa nesta quarta-feira (7), apagando parte dos fortes ganhos da véspera, à medida que investidores digerem indicadores domésticos e resultados do Bradesco (BBDC4) e da Klabin (KLBN11). O presidente do BC, Roberto Campos Neto, fará novas declarações em palestra em São Paulo.

O Bradesco (BBDC4) registrou aumento de 80,4% no lucro líquido recorrente no quarto trimestre de 2023 (4T23) em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 1,595 bilhão para R$ 2,878 bilhões. Apesar da alta do lucro, o resultado ficou bem abaixo da média da LSEG, que projetava lucro de R$ 4,57 bilhões.

Entre os indicadores, o Brasil saiu de um superávit primário de R$ 126,0 bilhões (1,25% do PIB) em 2022 para um déficit do setor público consolidado de R$ 249,1 bilhões (2,29% do PIB) no ano passado, segundo dados do Banco Central do Brasil. Já vendas no varejo em dezembro caíram 1,3% e fecharam 2023 com alta de 1,7%.

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Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em fevereiro operava com queda de 0,55%, aos 130.385 pontos.

Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam mistos, enquanto investidores aguardam mais sinais sobre os rumos dos juros nos EUA por parte dos membros do Federal Reserve (Fed) e resultados corporativos. As empresas que divulgam resultados nesta quarta-feira incluem Uber, News Corp, PayPal e Walt Disney.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro recuava 0,09%, S&P Futuro caía 0,03% e Nasdaq Futuro registrava alta de 0,11%.

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Dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com alta de 0,07%, cotado a R$ 4,965 na compra e R$ 4,966 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,03%, indo aos 4,972 pontos. Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, opera com baixa de 0,15%, a 104,06 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam em baixa generalizada. O DIF25 recuava 0,03 pp, a 9,93%; DIF26, -0,04 pp, a 9,63%; a DIF27, -0,05 pp, a 9,78%; DIF28, -0,03 pp, a 10,06%; DIF29 -0,04 pp, a 10,24%.

As cotações do petróleo operam no campo positivo, com estimativas menores de crescimento da produção dos EUA, aliviando as preocupações com o excesso de oferta. Já cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, depois que Pequim sinalizou que as autoridades estavam intensificando os esforços para apoiar os mercados em queda. O contrato de minério de ferro mais ativo de março, SZZFH4, na Bolsa de Cingapura, operava perto da estabilidade em US$ 125,05 a tonelada.

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Os mercados asiáticos fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com as chinesas estendendo ganhos ainda em reação a iniciativas de Pequim para conter perdas nos mercados acionários locais. Ontem, um grande fundo de investimento e o regulador de valores mobiliários da China se mobilizaram na tentativa de resgatar as bolsas do país, que vinham acumulando fortes perdas em meio a preocupações com a fragilidade da recuperação da segunda maior economia do mundo.

Os mercados europeus operam com baixa, em meio a incerteza contínua sobre a perspectiva de corte das taxas de juros. As dúvidas sobre o ritmo de cortes nos juros surgiram depois de o presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, ter sinalizado na semana passada que os investidores poderão ter de esperar mais tempo do que o mercado projetava por uma mudança na política de juros do banco central.