Ibovespa Futuro abre em alta seguindo exterior após forte queda com crise da Evergrande; dólar cai

Índice futuro volta aos 110 mil pontos acompanhando dia de recuperação nas principais bolsas internacionais

Rodrigo Tolotti

Painel de cotações (Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa futuro abre em alta nesta terça-feira (21), seguindo a recuperação da bolsas mundiais após a a forte queda da véspera, quando o índice brasileiro caiu 2,3%, renovando o patamar mínimo do ano. Contudo, as atenções seguem voltadas para a crise da segunda maior incorporadora imobiliária chinesa Evergrande e seu potencial de contágio para os mercados mundiais.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, as atenções se voltam para a reunião do Federal Reserve, que começa seu encontro de dois dias nesta terça. Investidores aguardam por mais informações do presidente da instituição, Jerome Powell, sobre os planos do banco central americano para desacelerar seu programa de compra de títulos, em especial a data em que o movimento se iniciará.

Em agosto, Powell afirmou que o Fed deve desacelerar o ritmo de compra de títulos, atualmente em US$ 120 bilhões mensais, neste ano. Na quarta, o Federal Reserve divulgará suas previsões econômicas trimestrais e a declaração sobre taxa de juros. Em seguida, Powell conduzirá uma coletiva de imprensa.

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No noticiário brasileiro, as negociações sobre os precatórios, agora nas mãos do Congresso, continuam. Já Jair Bolsonaro fará o discurso inaugural da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas na manhã desta terça-feira.

Às 9h05 (horário de Brasília), o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em outubro de 2021 tinha alta de 0,78%, a 110.475 pontos. Vale destacar que na véspera, o índice futuro registrou uma recuperação no after market, fechando com perdas menores que o Ibovespa à vista, caindo 1,46%, o que pode indicar um movimento mais descolado entre os dois índices.

Enquanto isso, o dólar comercial opera em queda de 0,58% a R$ 5,299 na compra e a R$ 5,300 na venda. Já o dólar futuro com vencimento em outubro registra baixa de 0,56% a R$ 5,308.

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No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 cai um ponto-base a 7,07%, DI para janeiro de 2023 tem queda de três pontos-base a 8,91%, DI para janeiro de 2025 recua três pontos-base a 10,03% e DI para janeiro de 2027 registra variação negativa de um ponto-base a 10,44%

Na Ásia, o índice Hang Seng, de Hong Kong, chegou a cair mais de 3%, em meio à fraqueza da incorporadora China Evergrande Group, que se aproxima do default. Mas o índice se recuperou, e fechou em alta de 0,51%.

Na terça, o presidente do Evergrande buscou tranquilizar os mercados, e afirmou que a empresa irá cumprir com suas responsabilidades entre compradores de propriedades, investidores, parceiros e instituições financeiras.

A análise de crédito da S&P Global Ratings afirmou: “Nós acreditamos que Pequim só será levada a intervir se houver um contágio de amplo alcance, que faça com que vários grandes incorporadoras entrem em crise e apresentem riscos sistemáticos à economia”.

No mercado de commodities, os futuros do minério de ferro em Singapura deram um respiro após a forte queda na segunda-feira, mas estão próximos da menor cotação desde maio de 2020, enquanto os mercados na China permanecem fechados devido ao um feriado. Os preços caíram mais de 11% na segunda-feira com as medidas da maior produtora de aço do mundo para cumprir a meta de reduzir os volumes este ano e melhorar a qualidade do ar. Os preços acumulam baixa de cerca de 60% desde a máxima em maio, afetando ações de mineradoras. Saiba mais clicando aqui.

Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, tem alta. Ações do setor aéreo estão entre aquelas com melhor desempenho, possivelmente por conta do anúncio realizado na segunda-feira de que os Estados Unidos pretendem relaxar as restrições para pessoas completamente vacinadas vindas do Reino Unido e da União Europeia.

Agenda

Brasil

Primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)

Estados Unidos

Primeiro dia da reunião do Federal Reserve
9h30: Dados sobre construção de novas casas em agosto
17h30: Dados de estoque de petróleo semanal divulgado pelo API

Europa

11h30: Christine Lagarde, do Banco Central Europeu, realiza um discurso
12h30: Andrea Enria, do BCE, realiza um discurso

Japão

23h: Declaração de política monetária do Banco do Japão

Contabilização da Covid, vacinação e CPI

Na segunda (20), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 557, patamar 6% acima daquele de 14 dias antes. Em apenas um dia, foram registradas 239 mortes.

As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

A média móvel de novos casos em 7 dias foi de 32.758, alta de 71% em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados -2.389 novos casos.

O número negativo ocorre por conta da remoção de de 12.028 registros pelo estado do Ceará, que afirma que a retirada se deve a uma correção no sistema que concentra os dados. Segundo o estado, essa correção pode voltar a influir no cômputo geral nos próximos dias.

Sem contar o Ceará, o Brasil teria registrado 9.639 novos casos no dia.

Além disso, a forte alta na média de casos se deve em parte à inclusão, nos três últimos dias da semana, de mais de 150 mil registros de casos por parte de Rio de Janeiro e São Paulo, após um ajuste no sistema de contabilização.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que “vem realizando melhorias no sistema e-SUS Notifica para melhor atender as ações de vigilância”. E que “não foi procurado por nenhum estado relatando problemas”.

Chegou a 142.115.868 o número de pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 66,62% da população. A segunda dose ou a vacina de dose única foi aplicada em 81.158.244 pessoas, ou 38,05% da população.

A dose de reforço foi aplicada em 333.416 pessoas, ou 0,16% da população.

Na segunda, a Casa Branca disse que os Estados Unidos anunciaram que vão permitir no início de novembro a entrada de passageiros aéreos vindos de Brasil, China, Índia, Reino Unido e a maioria dos países europeus que receberam vacinas contra Covid-19. Serão amenizadas algumas das restrições de viagens aplicadas no início do ano passado.

Em encontro também na segunda com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ouviu do colega do Reino Unido a recomendação de que todos tomassem a vacina contra Covid-19 da AstraZeneca, desenvolvida em seu país. Bolsonaro confirmou que ainda não se vacinou.

Em imagens do encontro gravadas pela TV Reuters, Johnson elogia o imunizante da AstraZeneca. “Grande vacina”, diz o primeiro-ministro depois de comentar que Brasil e Reino Unido trabalham em conjunto no desenvolvimento da vacina. “Eu tomei AstraZeneca. Pessoal, tomem a vacina da AstraZeneca. Eu tomei duas vezes já.”

Enquanto Johnson falava, Bolsonaro apontou para si mesmo e fez sinal de não com a mão. Ao ser questionado por Johnson se já teria se vacinado, Bolsonaro responde: “Não. Ainda não.”

O presidente está em Nova York para participar na terça-feira da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), onde será o primeiro chefe de Estado a discursar.

Bolsonaro é o único presidente do G20, grupo de países mais ricos do mundo, a não ter se vacinado, apesar de, aos 66 anos, ser considerado grupo prioritário no Brasil.

Também na segunda-feira, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que Bolsonaro não deveria ir à cidade sem estar vacinado. “Precisamos mandar uma mensagem a todos os líderes mundiais, incluindo mais notavelmente Bolsonaro, do Brasil, que se você pretende vir aqui, precisa estar vacinado. Se não quiser ser vacinado, não se incomode vindo, porque todo mundo deveria estar junto”, disse de Blasio em uma transmissão de vídeo.

Sem poder entrar em restaurantes de Nova York que exigem comprovante de vacinação por determinação da prefeitura, o prefeito comeu pizza numa calçada no domingo à noite ao lado de ministros.

Também na segunda, o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu adiar a apresentação do seu relatório, prevista inicialmente para sexta-feira, para que seja possível incluir informações dos dados da busca e apreensão realizada na semana passada em endereços da empresa Precisa Medicamentos.

A assessoria do senador disse que ainda não há uma nova data para apresentação do relatório, mas o mais provável é que aconteça na primeira semana de outubro.

O adiamento foi acordado em uma reunião entre o grupo de senadores independentes da comissão, no domingo. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já defendiam o adiamento, mas Renan acreditava ainda ser possível apresentá-lo na sexta-feira.

No entanto, a chegada de novas informações sobre a Precisa deve levar à necessidade de novos depoimentos, tanto de pessoas da empresa como do ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, que deve ser ouvido nesta terça-feira. Isso convenceu o relator a adiar a apresentação.

O relatório de Renan está praticamente pronto, mas devem ser incluídas novas informações sobre os casos da Precisa, que tentou vender a vacina indiana contra Covid-19 Covaxin para o governo federal em negociações consideradas suspeitas, e sobre o plano de Saúde Prevent Senior.

Denúncias de funcionários apontam que a empresa fez testes de usos de medicamentos sem comprovação científica, como a cloroquina e a ivermectina, em pacientes idosos de Covid-19 e escondeu mortes nos resultados. O suposto estudo da Prevent Senior foi propagandeado pelo presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e seus apoiadores como uma prova de que o “tratamento precoce” funcionava.

Nesta terça-feira, a CPI deve ouvir o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista.

Em seu relatório, Renan irá incluir o pedido de indiciamento de Bolsonaro por prevaricação, por não ter pedido investigação ao supostamente receber a informação do deputado Luis Miranda (DEM-DF) de negociações irregulares na compra da Covaxin.

Na segunda, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) anunciou que apresentou um requerimento para convocar Jair Renan Bolsonaro, o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, para depor na CPI da Covid.

Na justificativa do pedido, que tem de ser aprovado pela comissão, Vieira citou que é preciso esclarecer os eventuais vínculos que Jair Renan mantém com o advogado, empresário e suposto lobista Marconny Albernaz. E também falar sobre “ameaças feitas a esta Comissão Parlamentar de Inquérito através de vídeo em loja de armamentos”, segundo o senador.

Na semana passada, a CPI havia aprovado a convocação de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro e mãe de Jair Renan, também para apresentar esclarecimentos sobre suposto vínculo com Marconny Albernaz envolvendo a nomeação de cargos no governo.

Segundo o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), há uma suspeita de que Albernaz, que depôs na CPI na semana passada, teria se valido de relações com Ana Cristina para encaminhar currículos para pessoas ocupar cargos na administração federal.

Durante depoimento à CPI, Albernaz disse ter relação com Jair Renan, por meio de quem conheceu Ana Cristina. Afirmou, no entanto, que não tem negócios com a família Bolsonaro.

IOF, ICMS, precatórios, fusão entre PSL e DEM e crise hídrica

Na segunda, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a decisão tomada pelo governo de aumentar o imposto sobre operações financeiras IOF foi tomada sem debate com o Congresso, e será analisada posteriormente pelo Legislativo.

A medida foi efetuada por meio de um decreto, segundo o qual a elevação do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) valerá no período entre 20 de setembro e 31 de dezembro, com o objetivo principal de custear o aumento no valor do Auxílio Brasil, novo programa social do governo que irá substituir o Bolsa Família.

A medida vai gerar um aumento de arrecadação estimado em R$ 2,14 bilhões, segundo o governo, e é uma alternativa de financiamento do Auxílio Brasil, caso a recriação da taxação dos lucros e dividendos em discussão na reforma do Imposto de Renda não seja aprovada a tempo.

“Decreto não passa por tramitação na Casa. Agora, não foi conversado, nem com Câmara, nem com Senado. É uma decisão que a Câmara e o Senado podem ver depois”, disse Lira a jornalistas.

Deputados federais vêm apresentando propostas legislativas para questionar e até mesmo sustar os efeitos da elevação do IOF determinada por Bolsonaro.

Até o momento, foram propostos dois projetos de decreto legislativo, pelos deputados Aliel Machado (PSB-PR) e Gilson Marques (Novo-SC), para suspender o aumento do IOF.

O Congresso tem a prerrogativa de, se quiser, anular os efeitos da iniciativa do governo.

Em outra frente, o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) apresentou um requerimento de informação na Câmara em que cobra do ministro da Economia, Paulo Guedes, detalhes sobre a elevação do imposto.

Entre os questionamentos, o parlamentar quer saber o impacto sobre o acesso ao crédito, financiamentos e investimentos
“Importante ressaltar que não estão sendo questionados, nesse momento, o aumento e a necessidade de reformulação de programas sociais, porém, há indicativos de que o governo federal tem tomado decisões com base em objetivos eleitorais sem diálogo e sem planejamento fiscal a contento das demandas econômicas do país. A criação de fonte temporária é uma espécie de ‘gambiarra’ fiscal para problemas estruturais na economia brasileira”, disse Rigoni, no requerimento.

Atenção ainda para reunião entre os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, que terminou em tom de respeito ao teto de gastos e o arcabouço fiscal, mas sem solução acordada para o pagamento dos precatórios em 2022. Hoje o encontro será retomado e pode contar com a presença do ministro Paulo Guedes.

De acordo com apurado pela XP Política, a proposta que ganha mais força é a de manter R$ 39 bilhões correspondentes aos valores corrigidos que foram pagos em 2016 e pagar R$ 50 bilhões restantes fora do teto de gastos. O Valor destaca que existe uma outra ideia. A proposta realmente travaria o valor corrigido de 2016 (chamado de ‘subteto’ pela reportagem), mas deixaria para pagar integralmente e dentro do teto de gastos as Requisições de Pequeno Valor, na ordem de R$ 17,5 bilhões em 2022, consumindo ainda mais margem de manobra para gastos do governo.

Também na segunda, governadores de 19 Estados e do Distrito Federal divulgaram uma carta conjunta que rebate o presidente Jair Bolsonaro, em que afirmam que nenhum dos governantes regionais aumentou o ICMS sobre combustíveis nos últimos 12 meses, apesar de o preço da gasolina ter subido mais de 40% no período.

“Os governadores dos entes federados brasileiros signatários vêm a público esclarecer que, nos últimos 12 meses, o preço da gasolina registrou um aumento superior a 40%, embora nenhum Estado tenha aumentado o ICMS incidente sobre os combustíveis ao longo desse período”, disse a carta.

“Essa é a maior prova de que se trata de um problema nacional, e, não somente, de uma unidade federativa. Falar a verdade é o primeiro passo para resolver um problema.”

Subscrevem a carta, entre outros, governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e da Bahia, Rui Costa (PT).

Há meses, mesmo sem provas, Bolsonaro tem tido embates com os Estados e procurado responsabilizar os governadores pelo alto preço dos combustíveis no país, devido ao peso do imposto na composição do preço.

O presidente enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei para que o ICMS que incide sobre os combustíveis tenha um valor fixo nos Estados. A proposta, entretanto, pouco avançou no Legislativo.

No início do mês, Bolsonaro recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar o Congresso a legislar sobre o tema.
Além disso, reportagem com chamada de capa no jornal O Globo afirma que a executiva do Democratas se reunirá nesta terça para deliberar sobre a proposta de fusão do PSL, partido pelo qual Bolsonaro se elegeu, mas do qual o presidente já não faz parte.

Caso a união se concretize, o novo partido terá a maior bancada da câmara, com 81 deputados, além de sete senadores, quatro governadores e a maior fatia de recursos eleitorais, de R$ 330 milhões.

Em chamada de capa, o jornal O Estado de S. Paulo ressalta que, em meio à crise hídrica, a usina de Belo Monte, no Pará, vem operando com meia turbina desde agosto. É a quarta maior usina hidrelétrica do mundo, construída com investimentos de quase R$ 40 bilhões. Mas ela vem operando com apenas 2,67% de sua potência total.

Radar corporativo

Braskem (BRKM5)

A Novonor informou à Braskem que ainda não tomou uma decisão sobre a forma pela qual vai se desfazer de sua participação de controle na companhia, afirmou a petroquímica em comunicado ao mercado nesta segunda-feira.

O texto foi produzido depois que B3 e CVM pediram esclarecimentos à petroquímica sobre notícia publicada no jornal Valor nesta segunda-feira a respeito de apresentação de “modelo para venda da Braskem”.

A Braskem afirmou que “não tem conhecimento das informações constantes da notícia”. A empresa também enviou comunicado da Novonor, questionada a respeito pela companhia no sábado. No documento a Novonor, antiga Odebrecht, afirma que entre as alternativas para a venda de sua participação na Braskem está uma “alienação através do mercado de capitais”.

Brasil Agro (AGRO3)

A BrasilAgro anunciou que vendeu, por R$ 130,1 milhões, parte da Fazenda Rio do Meio, localizada no município de Correntina (BA), conforme fato relevante divulgado ao mercado.

Segundo o comunicado, o valor do negócio é equivalente a 250 sacas de soja, cerca de R$ 45,5 mil, por hectare útil.

“O comprador já realizou pagamento inicial no valor de R$ 5,3 milhões e realizará pagamento adicional de R$ 10,6 milhões ainda em 2021. O saldo remanescente será pago em sete parcelas anuais”, acrescentou a empresa.

Energisa (ENGI11)

A Energisa contratou um financiamento de R$ 166 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empreendimento da Energisa Tocantins Transmissora (ETT), conforme comunicado na segunda-feira.
O custo deste financiamento é de IPCA mais 4,90% ao ano, com prazo de 238 meses, sendo 38 de carência e 200 meses de pagamentos mensais de juros e amortização.

Raízen (RAIZ4), Cosan (CSAN3)

A Raízen anunciou na segunda sua primeira venda de longo prazo para gás natural renovável, ou biometano, com a Yara Brasil Fertilizantes, em um contrato de cinco anos, conforme comunicado divulgado nesta segunda-feira.
O volume envolvido na transação é de 20 mil metros cúbicos por dia, acrescentou a companhia, que é controlada pela Cosan.

A Cosan ainda fechou a compra de 47% de participação no Grupo Radar por R$ 1,479 bilhão. Com a aquisição, a empresa passará a deter mais de 50% do capital social da Radar, gestora de 390 propriedades agrícolas.

Petz (PETZ3)

A Petz recebeu a carta de renúncia de Diogo Ugayama Bassi do cargo de Diretor Financeiro (CFO) e de Relações com Investidores. Na sequência, em reunião realizada nesta data, a empresa elegeu Aline Ferreira Penna Peli para o cargo de CFO e de Relações com Investidores.

Aline Penna assumirá o novo cargo a partir do dia 1 de outubro de 2021 e, conforme destaca a companhia, possui quase 20 anos de experiência profissional, tendo sido, antes de se juntar à Companhia, Diretora Executiva de Estratégia, M&A,
Business Development, Venture Capital e Relações com Investidores da Arezzo&Co, onde atuou por cerca de 5 anos. Aline tem também 14 anos de experiência profissional no Mercado Financeiro, nas áreas de Buy-Side Equity Research, tendo sido analista-sênior no HSBC Asset Management e no Bradesco Asset Management com foco na cobertura de empresas do segmento de Consumo e Varejo no Brasil e na América Latina, além de Private Equity e Investment Banking/M&A. A Sra. Aline é graduada em Administração pela Fundação Getúlio Vargas.

Diogo permanecerá na companhia até o dia 17 de outubro de 2021. Assim, apoiará o início do processo de transição de suas atividades para Aline.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.