Hacks em “pontes” de blockchain já desviaram US$ 2 bilhões em cripto só este ano, aponta estudo

As pontes são protocolos que permitem aos usuários enviar tokens entre blockchains diferentes

CoinDesk

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A empresa de análise de blockchain Chainalysis revelou em um relatório divulgado no início desta semana que US$ 2 bilhões em criptomoedas foram desviados de pontes de criptomoedas somente neste ano. O balanço inclui o ataque à ponte da empresa de cripto Nomad, ocorrido na segunda-feira (2), que gerou um prejuízo de US$ 190 milhões.

As pontes de cadeia cruzada (“cross-chain bridges”, em inglês) são protocolos que permitem aos usuários enviar tokens entre blockchains diferentes. Elas são ferramentas bastante populares no mercado cripto.

No relatório, a Chainalysis disse que a tecnologia das bridges ainda está em sua infância e que muitos novos modelos ainda estão sendo testados, o que facilita ataques:

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“As pontes são um alvo atraente porque geralmente apresentam um ponto central de armazenamento de fundos que apoiam os ativos ‘de ponte’ na blockchain receptora.”

A empresa estima que quase 70% de todos os roubos de fundos de criptomoedas registrados neste ano ocorreram por causa de hacks nesses sistemas.

No total, foram 13 hacks em pontes de cripto em 2022. O maior deles foi realizado contra a bridge Ronin, do jogo Axie Infinity (AXS), que gerou uma perda de US$ 625 milhões em Ethereum (ETH) e USD Coin (USDC). O projeto foi atacado pelo grupo de hackers norte-coreano Lazarus.

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Nesta semana, hackers exploraram uma vulnerabilidade na Nomad, uma ponte popular que é usada para transferir tokens das plataformas Moonbeam e Evmos para a rede Ethereum (ETH). Ontem, os invasores devolveram parte das criptos roubadas.

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