Há críticas sobre MP da privatização da Eletrobras, mas saldo é vastamente positivo, diz Guedes

O ministro disse que "vem aí" ainda a privatização dos Correios

Estadão Conteúdo

Paulo Guedes, ministro da Economia (Foto: Edu Andrade/Ascom/ME)

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o saldo da aprovação da medida provisória que permite a privatização da Eletrobras (ELET3;ELET6) é “vastamente positivo”.

O texto foi aprovado na segunda-feira repleto de jabutis (termo usado para assuntos que são incluídos em projetos não relacionados ao tema central), incluídos tanto pelos deputados quanto por senadores, o que vai aumentar o custo da energia para consumidores em R$ 84 bilhões nas próximas décadas, segundo cálculos de associações do setor.

“Existem muitas críticas sobre Eletrobras, mas o saldo é vastamente positivo. Reformas nunca são perfeitas, estamos em uma democracia”, afirmou Guedes, em evento organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

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O ministro disse que “vem aí” ainda a privatização dos Correios.

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As afirmações de Guedes foram feitas em uma live com Josué Gomes e Rafael Cervone, candidatos, em chapa única, à presidência e à primeira vice-presidência da Fiesp, respectivamente. Gomes e Cervone são apoiados pelo atual presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que fez, em seu discurso inicial, campanha para os dois.

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Apesar de Guedes comemorar a aprovação da MP, Gomes disse que o texto foi distorcido e poderá agravar o custo da energia para a indústria. Ele pediu ainda ao ministro que ofereça alíquotas mais baixas para o setor na reforma tributária. “Temos estudos que mostram que uma alíquota entre 8% e 9% para a unificação do PIS/Cofins seria mais do que suficiente para que a carga tributária não se elevasse. Falam em 10% a 12%, isso preocupa demais a indústria de transformação”, afirmou. “Pedimos que o governo ofereça à indústria carga tributária semelhante à do agronegócio.”

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