Gerdau (GGBR4) e Met. Gerdau (GOAU4) concluem recompra de ações, 3R (RRRP3) capta R$ 1 bi com debêntures e Irani (RANI3) aprova dividendos

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta segunda-feira (6)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta segunda-feira (6) traz a conclusão do programa de recompra de ações da Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4).

A 3R Petroleum (RRRP3), por sua vez, captou R$ 1 bilhão via emissão de debêntures.

Enquanto isso, a Irani (RANI3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares no valor de R$ 16 milhões.

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O Itaú Unibanco (ITUB4) concluiu venda de unidade na Argentina com baixa no balanço de R$ 1,2 bilhão.

A CVC (CVCB3) teve prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões, alta anual de 16,6%.

A BB Seguridade (BBSE3) lucrou R$ 2,056 bilhões no terceiro trimestre, alta anual de 24,5%.

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A Embraer (EMBR3) teve lucro líquido ajustado de R$ 167,1 milhões no 3º trimestre, alta anual de 34%, e manteve projeções.

Confira mais destaques:

Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4)

A Gerdau (GGBR4) informou que o programa de recompra de ações de sua própria emissão, divulgado em maio de 2022, foi concluído. Durante o período de vigência foram adquiridas 44.564.000 ações preferenciais ao preço médio de R$ 24,08 por ação, correspondendo a 81% do programa de recompra. Todas as ações adquiridas no programa foram canceladas pela companhia.

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A Metalúrgica Gerdau (GOAU4) também informou que concluiu o programa de recompra de ações anunciado em maio de 2022. Durante o período de vigência, foram adquiridas 48.279.200 ações preferenciais (GOAU4) ao preço médio de R$ 10,42 por ação, correspondendo a 70% do programa. Até o momento, a companhia cancelou 47.144.200 ações preferenciais adquiridas.

3R Petroleum (RRRP3)

A 3R Petroleum (RRRP3) captou R$ 1 bilhão via emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única.

As debêntures foram objeto de distribuição pública destinada exclusivamente a investidores profissionais, conforme definidos nos termos dos artigos 11 e 13 da Resolução da CVM nº 30, sob o regime de garantia firme de colocação para a totalidade da Oferta.

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Participaram como coordenadores da operação os bancos BTG Pactual, XP Investimentos, UBS BB, Itaú BBA. A operação também contou com participantes especiais: Banco Andbank, Ativa Investimentos, Azimut Brasil, BB-BI, Itaú Corretora de Valores, RB Investimentos e Terra Investimentos.

Irani (RANI3)

A Irani (RANI3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares no valor de R$ 16 milhões, correspondente a R$ 0,0668080574 por ação ordinária. Terá direito quem tiver ações em 8 de novembro de 2023.

As ações da Irani serão negociadas ex-proventos a partir de 9 de novembro de 2023.

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O pagamento será realizado até 30 de novembro de 2023.

Alupar (ALUP11)

A Alupar (ALUP11) venceu um leilão de distribuição de energia no Chile, por meio de sua controlada Alupar Inversiones Chile, com previsão de investimentos de US$ 45,9 milhões e RAP (Receita Anual Permitida) de US$ 5,198 milhões.

O projeto prevê a construção de três novas subestações, nas localidades de El Pimiento, Monte Blanco e El Lazo, além de 15,7 km em linhas de transmissão. O prazo de construção é de 48 meses a partir da autorização, que deve ocorrer até dezembro deste ano, e o prazo da concessão é perpétuo, segundo a empresa.

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Itaú Unibanco (ITUB4)

O Itaú Unibanco (ITUB4) informou na noite de sexta-feira (3) que conclui o seu processo de saída do mercado argentino. Em comunicado ao mercado, a instituição financeira brasileira afirmou que obteve a autorização do Banco Central da República Argentina para o fechamento de suas operações.

Dessa forma, conforme o Itaú, foram alienadas as suas ações detidas no Banco Itaú Argentina e de suas subsidiárias (BIA) para o Banco Macro. O Itaú já havia comunicado a operação no mês de agosto deste ano, ressaltando que iria continuar atendendo os clientes corporativos locais e regionais.

Pelo negócio, o Itaú Unibanco recebeu do Macro o valor de US$ 50 milhões. Por outro lado, irá reconhecer, em seu balanço do 3º trimestre – que sairá nesta segunda – um impacto negativo, não recorrente, de R$ 1,212 bilhão.

BB Seguridade (BBSE3)

A BB Seguridade (BBSE3) atingiu a marca de R$ 2,056 bilhões de lucro líquido no terceiro trimestre de 2023 (3T23), volume que representa aumento de 24,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado das participações somou R$ 2,038 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma elevação de 23,7% na comparação com igual etapa de 2022.

Embraer (EMBR3)

A Embraer (EMBR3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 167,1 milhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 34% ante igual intervalo de 2022. Considerando o resultado atribuído aos acionistas, houve lucro de R$ 304,5 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 160,4 milhões reportado um ano antes.

O Ebitda ajustado da companhia ficou em R$ 736,7 milhões entre julho e setembro, alta de 51,8% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada ficou em 11,7% ante os 10% do terceiro trimestre do ano passado.

No critério não ajustado, o Ebitda da Embraer somou R$ 660,4 milhões ante um resultado de R$ 282,1 milhões um ano antes. A margem Ebitda foi de 10,5% no terceiro trimestre de 2023 ante 5,8% no igual intervalo de 2022.

CVC (CVCB3)

A CVC (CVCB3) apresentou prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), de acordo com o balanço divulgado pela companhia na noite desta sexta-feira (3). A cifra foi 16,6% superior à registrada no mesmo período do ano passado, quando o prejuízo somou R$ 75 milhões.

A empresa explica que o aumento do prejuízo se deve “majoritariamente ao registro de impairment de ágio da Submarino Viagens, em decorrência da revisão do plano de negócios, com redução das operações em parcerias, o que ocasionou uma perda no valor recuperável; marcação à mercado do bônus de subscrição e impairment sobre ativos fiscais diferidos”.

BRB (BSLI3; BSLI4)

O Banco de Brasília – BRB (BSLI3; BSLI4) só deve realizar um follow on (oferta pública de ações) para ampliação de capital em 2024, de acordo com fato relevante divulgado pela empresa na noite desta sexta.

A notícia de que o follow on estava em preparação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo e questionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O banco, que é controlado pelo governo do Distrito Federal, divulgou então, o comunicado oficial para dizer que já havia informado, em julho, a contratação de instituições de mercado para avaliar a possibilidade de uma captação.

A empresa informou ainda que o governo do DF manterá o controle, mesmo com a emissão de novas ações – hoje, detém cerca de 72% das ações, enquanto 11,56% estão em free float. O texto ainda acrescenta que, por ora, o momento considerado oportuno para o follow on será o primeiro semestre de 2024.