FBI lança unidade para investigar crimes associados a criptomoedas

A equipe lidará com ransomware e outros delitos ligados a ativos digitais

CoinDesk

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O FBI lançou uma nova equipe para investigar crimes envolvendo criptomoedas.

A National Cryptocurrency Enforcement Team (NCET), anunciada pela vice-procuradora-geral Lisa Monaco nesta quinta-feira (17), terá como foco avaliar que recursos são necessários para investigar crimes associados a criptos e processar os envolvidos.

A equipe será chefiada pela promotora de longa data Eun Young Choi, de acordo com um comunicado divulgo à imprensa.

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Monaco anunciou a nova unidade durante um discurso na Conferência de Segurança Cibernética de Munique, na Alemanha. Na ocasião, ela disse que a unidade conduzirá sua própria análise em blockchains e fará a apreensão de ativos envolvidos em crimes.

“Acho que estamos enviando uma mensagem de que criptomoedas e moedas virtuais não devem ser consideradas um porto seguro”, disse ela em uma sessão de perguntas e respostas após a palestra.

A equipe se concentrará em exchanges, mixers (serviço que mistura ativos digitais para dificultar o rastreamento) e outros tipos de provedores de infraestrutura de ativos digitais que possam permitir “o uso indevido criminoso de criptomoedas”, de acordo com o comunicado.

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O ransomware também será um foco importante. Segundo Monaco, as autoridades policiais precisam “quebrar modelos de negócios” que lançam esse tipo de ataque virtual.

“O NCET aprimorará os esforços existentes da Divisão Criminal para fornecer suporte e treinamento às autoridades federais, estaduais, locais e internacionais para que possam desenvolver a capacidade de investigar e processar agressivamente crimes graves envolvendo criptomoedas e ativos digitais nos Estados Unidos e em todo o mundo”, disse no release.

O Departamento de Justiça lançou sua própria equipe focada em criptomoedas no final de 2021, composta por especialistas em combate à lavagem de dinheiro e crimes cibernéticos.

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Na época, Monaco disse que “as exchanges de criptomoedas querem ser os bancos do futuro”. Por isso, continuou ela, “precisamos ter certeza de que as pessoas podem ter confiança quando estão usando esses sistemas e precisamos estar preparados para erradicar o abuso”.

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